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Ás vezes, apenas um segundo
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Ás vezes, apenas um segundo
E-book249 páginas3 horas

Ás vezes, apenas um segundo

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Sobre este e-book

Todos conhecemos a história do mauzão que se apaixona pela rapariga boa da universidade, mas, que acontece ao rufia, se a rapariga boa o deixa? Poderá superá-lo, e apaixonar-se outra vez, ou o primeiro amor é insubstituível? Descubra o que acontece, quando para sempre, ás vezes, é apenas um segundo.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento20 de ago. de 2021
ISBN9781667410920
Ás vezes, apenas um segundo

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    Ás vezes, apenas um segundo - Rachel RP

    ¿Quanto é um segundo?

    Quando amas, uma eternidade...

    -Lewis Carroll-

    Índice

    Índice

    Sinopse

    Achará a mesma piada que tu achaste, quando ela decidiu deixar-te no início do verão

    Agarrou-a com força, como se não quisesse que ela se fosse embora

    E encontro-vos... ah não posso dizer

    Não pode ser, não pode saber, não lhe podem ter dito

    ¡Se voltas a me tocar no cu, corto-te a mão!

    ...estavas a tomar banho com ela

    Não posso lutar contra a história, Jason

    Ouves como se alguém estivesse a afogar um gato com as mãos?

    Mas agradecimento não é amor

    Quando achar que é o momento de te mostrar o que sou

    Sim, sou um brinquedo novo e brilhante

    Queria mostrar-te os meus esboços

    Assim será mais divertido, quando lhe der uma coça

    Não se aperceberam, pois não?

    Não brincaria com a possibilidade de poder desenhar sobre a tua pele

    Isso significa que vai ser a tua primeira vez assim?

    Tens muitas coisas que me contar, miúda

    A única rapariga que conheço, que se perdeu, está precisamente à minha frente

    É por ele que não queres estar aqui?

    Não carreguei o telemóvel, desde que estamos aqui

    Essa não é a rapariga das notícias?

    Tenho a certeza que nenhum deles seria capaz de me reconhecer

    Oh Meu Deus!

    Epílogo

    Agradecimentos

    Redes Sociais

    Outras obras

    ––––––––

    Sinopse

    ––––––––

    Todos conhecemos a história do mauzão que se apaixona pela rapariga popular da universidade. Mas, o que acontece, com o mauzão reformado, e a rapariga popular o deixa? Poderá superá-lo, e voltar a apaixonar-se, ou o primeiro amor é insubstituível?

    Jason apaixonou-se por Maggs no seu primeiro ano. Ela foi-lhe tudo, mudou o seu mundo, mas assim como o mudou, também o destruiu, quando decidiu deixá-lo. Agora, acabou o verão e vão voltar a ver-se, ele quer que tudo seja igual, mas ás vezes não é assim tão fácil.

    Alex é uma rapariga que viveu demasiado, para o jovem que é. Conhece Joe por acaso, e acabam no seu apartamento, ocupando o lugar que supostamente era destinado à namorada do seu colega de casa. Ela é livre, feliz, e sobretudo descarada.

    Não se conhecem nas melhores circunstâncias.

    Ele quer recuperar o seu primeiro amor.

    Ela não é um tapete, para se deixar pisar por ninguém.

    Descobre o que acontece, quando para sempre, às vezes, é apenas um segundo...

    Achará a mesma piada que tu achaste, quando ela decidiu deixar-te no início do verão

    ––––––––

    —Nem a brincar—disse Jason, olhando para Alex de cima abaixo—tu viste-a? É uma maldita modelo da Victoria’s Secret!

    —Obrigada... acho eu—respondeu Alex, olhando para ele desde o sofá, enquanto atava os cordões das suas botas militares em cima da mesa de café da sala, e fazia um rabo de cavalo com o pelo.

    —É evidente que ela é gira, mas não creio que acordares todos os dias e vê-la seja motivo de tanto espalhafato—disse Joe, calmamente.

    —Sabes que o ponto não é esse, se Maggs descobre, não creio que ache piada, estamos num momento bastante delicado, e tu sabe-lo—defendeu-se Jason, olhando para Joe com os seus intensos olhos verdes cheios de ira.

    Alex não pôde evitar soltar uma risada ao ouvir o nome de Maggs. A sério? Quem é que se chama assim e gosta? Pensou Alex, enquanto tossia para tentar dissimular a gargalhada iminente.

    —Achará a mesma graça que achaste tu, quando ela decidiu deixar-te no início do verão. Não vou deixar Alex ir, por uma gaja como Maggs—respondeu Joe, começando a se chatear.

    —Joe, não fales assim de Maggs, se não queres o meu punho estampado na tua cara.

    Ficava cada vez mais chateado, à medida que cada frase era pronunciada. Alex, no sofá, parecia alheia a qualquer discussão à sua volta, tinha aprendido a não se meter onde não era chamada. Tirou os phones dos ouvidos, e pôs o volume no máximo, agora apenas podia ver Joe e Jason gesticulando cada vez mais acaloradamente, chegava a ser divertido.

    Alex tinha conhecido Joe a meio do verão num bar da cidade; mais exatamente na porta salvando o seu cu de ser tocado por um bando de tipos duros enfiados em couro, e com gosto duvidoso pelos duches diários, até semanais. Alex ficou com ele até que deixou de estar bêbedo, e se pôde lembrar onde vivia, desde esse dia, instalou-se no quarto livre que faltava, á espera de conhecer o seu outro companheiro de casa, Jason.

    Quase uma lista de canções do seu iPod depois, Alex levantou-se, guardou os phones, pegou na mala e cruzou-a pelo peito, ajustou a sua blusa negra sem mangas, vestiu os calções jeans, e tirou as chaves do apartamento que Joe lhe tinha dado, deixando-as na mesinha.

    —Bom, é melhor ir-me embora, se não se importem, guardem as minhas coisas, e amanhã venho buscá-las—Disse Alex, passando pelos dois rapazes, que ainda estavam parados à frente da porta principal aberta.

    Jason nem sequer se tinha acabado de vestir, quando tudo tinha começado.

    —Alex—rogou Joe—por favor, não te vás embora, apenas tenho que meter fazer este cabeçudo pensar corretamente.

    —Não é preciso ires-te embora agora, mas pedir-te-ia que amanhã procurasses outro sítio onde dormir—começou a dizer Jason, baixando o tom de zangado, afinal, ela não tinha culpa de que Joe não percebesse que Alex era uma mulher e não um homem.

    —Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje, não? —respondeu Alex, com total despreocupação, olhando-o diretamente nos olhos. Uns preciosos olhos verdes de cor esmeralda que denotavam fúria nesse instante.

    —Olha, não é por ti—explicou Jason—não sei se Joe te disse, mas a minha namorada pediu-me um tempo no início do verão, e há três meses que não a vejo nem sei nada dela. A universidade vai ser o nosso ponto de encontro, e não quero que hajam mal-entendidos, não fui propriamente um bom moço em toda a minha vida.

    —Sabes o que faço quando um rapaz me pede tempo? —Perguntou Alex, cravando os seus olhos cinzentos diretamente nos de Jason, enquanto um sorriso lento aparecia na sua cara—meto-lhes um par de patins.

    Joe soltou uma gargalhada.

    —Joe, amanhã falamos, está bem? E não te preocupes, está tudo bem entre nós.

    Dito isto, Alex fechou a porta atrás de si, e baixou os dois lances de escadas até à rua, quando saiu, ouviu Joe a lhe gritar da janela.

    —Tens para onde ir esta noite, pequena?

    —Eu tenho sempre para onde ir! —respondeu Alex, com um grande sorriso no rosto, enquanto dobrava a esquina e perdia de vista a cabeça assomada de Joe.

    Na verdade, não tinha para onde ir. Conhecia gente, mas não queria incomodar ninguém. Amanhã era o primeiro dia de aulas, e esta noite toda a gente estava ocupada, a reencontrar antigos companheiros de casa de anos anteriores, ou a se instalar nos novos quartos. Amanhã daria uma volta pelos placards de anúncios do campus, em busca de algum quarto livre, ou algum sofá onde se acomodar. Continuou a caminhar até chegar a um parque que gostava muito, já estava escuro, bom, todo o escuro que uma noite de princípio de setembro pode ser. Pelo menos, não tinha começado a fazer frio. Entrou no parque, e procurou um montículo de erva para se deitar atrás dele, e passar despercebida à vista dos transeuntes, e sobretudo da polícia, não pretendia começar o ano escolar com uma detenção por indigência.

    Tirou a mala, e colocou-a debaixo da cabeça, tirou o nó do casado que muito sabiamente tinha pegado antes de sair do apartamento, e pô-lo sobre a mala, para que fosse uma almofada mais acolchoada. Não era o melhor sítio onde tinha dormido, mas também não era o pior.

    Ficou com os braços atrás do pescoço, olhando para as estrelas e a pensar em Jason. Ela não o tinha conhecido até essa noite, mas a sua reputação predizia-lhe, e chegou a ela quase no mesmo dia em que começou a viver com Joe.

    Toda a gente achava que ela e Joe tinham uma relação, e que no momento em que mais alguém chegasse ao apartamento, a sua relação terminaria. Por outro lado, Jason tinha os seus defensores, que lhe contaram como tinha sido o mauzão, até que conheceu a sua namorada no segundo ano de universidade, e passou de se fazer a todas as raparigas nota dez, a nem sequer olhar para elas. Joe contou-lhe que a rapariga tinha mudado nos dois anos que tinham estado juntos. Tinha passado de nerd da sala, a uma rapariga popular. As suas inseguranças converteram-se nos seus encantos, e tudo graças à forma como Jason a tratava, e nos últimos dias de aulas largou a bomba, queria um tempo, nem mais, nem menos, depois de dois anos de relação, decidiu que precisava do verão para ela, e que quando chegasse o outono, e com ele a universidade, que veriam o que acontecia.

    Não era de estranhar que Jason tinha ficado tão histérico ao saber que Alex era uma rapariga. Joe deve ter aclarado esse assunto, claro que não era por ser rapariga, que ela fosse querer meter-se na sua cama, mas o ponto não era esse, as mulher não gostam da ideia de ver o nosso homem a dormir ao lado de uma rapariga que segundo ele podia ser a modelo da Victoria’s Secret. A Alex, em certo modo, pareceu-lhe divertido. Normalmente não se chateava, pelo menos já não o fazia, e pareceu-lhe adorável a forma como afeta o primeiro amor independentemente da idade, porque, depois de tudo, era isso, o primeiro amor, e a ilusão do quão perfeito é o mundo quando o temos. Mas Alex sabia algo, o amor era como alguém se atirar pelas escadas, doía e não servia para nada.

    Alex sentiu a erva a estalar perto de onde ela estava, e levantou o olhar para se encontrar cara-a-cara com um enorme rottweiler preto, tão grande como um pónei. Sentou-se lentamente, e estendeu a mão debaixo do focinho do animal, para que este a cheirasse. O cão fê-lo, e uns segundos depois lambeu o dorso da sua mão. Alex palmeou a sua perna para que ele se aproximasse, e o cão obedeceu, olhou à volta, a ver se o dono o a dona aparecia, mas não viu ninguém. O cão tinha coleira, mas não uma identificação para poder ligar ao dono, ou pelo menos para saber o seu nome, pelo que lhe chamou Peto. Parecia-se muito com o cão de uma série coreana que viu há muitos anos. Pareceu-lhe apropriado para um cão grande, mas ao mesmo tempo tão doce. Coçou-lhe a cabeça, enquanto decidia o que fazer com ele. Se o seu dono estava á procura dele, era melhor ficar ali, pois podia ir ali à sua procura, e se não aparecesse ninguém, levá-lo-ia de manhã ao veterinário para que fizessem scan ao chip, e pudessem contactar o dono. De todas as maneiras, teria sido inteligente por parte do dono, ou da dona, de escrever um contacto telefónico na coleira.

    Minutos depois, ouviu uma voz masculina a gritar um nome em voz alta, que Alex não pôde distinguir. Levantou-se, colocando a mala outra vez sobre a sua cabeça, e o casaco lá dentro, e viu Jason parado uns metros à frente dela, Peto estava atrás, Alex baixou-se abraçando-o, e preguntando-lhe como se lhe fosse responder.

    —Peto, este idiota é o teu dono? —perguntou o suficientemente alto, para que Jason a pudesse ouvir.

    Ele girou-se e ficou surpreendido com a imagem.

    Jason não podia acreditar no que estava a ver, a modelo de roupa interior estava a abraçar o seu cão, e ele não tinha tentado levá-la para a cama, incrível. Avançou na direção deles, e voltou a chamar o seu cão.

    —Parapeito, vem cá, rapaz! —gritou Jason, agachando-se para receber o animal, que tinha saído de debaixo do braço de Alex para correr até ele, abanando a cauda.

    —Parapeito? Isso é um nome? —perguntou Alex, surpreendida, enquanto se aproximava.

    —É um pouco estranho, eu sei, mas este menino aqui é o meu parapeito, o meu salva-vidas, daí o seu nome.

    —Isso explica porquê que respondeu quando lhe chamei Peto. Os cães não sabem qual é o seu nome, apenas conhecem o som que deve fazer, por isso pareceu-lhe que o chamava corretamente—pensou Alex, em voz alta.

    —Como conseguiste que te deixasse tocá-lo? Normalmente não deixa ninguém se aproximar, Maggs levou um mês até poder me dar um beijo à frente dele—perguntou Jason, ainda assombrado pela situação.

    —Não sei, se calhar gostou de mim, muitos dizem que sou uma cadela, pelo que pode ter sido por isso que foi mais fácil para ele confiar em mim—respondeu, sorrindo e acariciando Peto na cabeça.

    —Como escapou? Não o vi no apartamento.

    —Bom, tinha-o deixado no carro enquanto levava as malas para cima, deixei a janela aberta, e deve ter saltado para perseguir qualquer coisa—respondeu Jason, passando a mão pelo cabelo negro ameixa mais apetecível que Alex viu em toda a sua vida, sem contar com a quantidade de tinta que via desaparecer atrás do tecido da sua blusa de manga curta.

    Ainda com essa maravilhosa vista, Alex estava um pouco chateada pelo facto de ele deixar o seu cão no carro tão despreocupadamente.

    —E porquê que o deixaste no carro? Devias tê-lo levado para cima primeiro, ou será que a tua roupa interior é mias importante que o teu cão? —Perguntou Alex, cruzando os braços debaixo do peito, o qual ganhou um olhar rápido de Jason, antes de lhe responder.

    —Joe não sabia que vinha com Parapeito. Estará cá só hoje, amanhã os meus pais vêm busca-lo, quando forem a casa da minha irmã, não queria deixá-lo em casa sozinho. Além disso, não sabia se o meu novo companheiro se ia importar de o ter, supus que era melhor lhe dizer, antes que um animal deste tamanho invadisse o apartamento, e alguém saísse a gritar—parou para respirar, e sorriu de lado,—de qualquer forma, a roupa interior está sobrevalorizada... tenho muitas testemunhas que apoiariam essa informação.

    Alex ofegou, como não, pensou, pode-se tirar o jogador do jogo, mas não é por isso que deixa de fazer parte dele, certo?

    —De qualquer modo, devias mudar-lhe o nome, talvez tivesse sido por isso que escapou.

    Jason mirou-a divertido, enquanto Alex perguntava a Parapeito com voz doce, se tinha fugido por esse motivo. O cão lambeu a sua boca em resposta. Até o seu cão o tinha vendido por esta rapariga. Prontamente, Jason deu-se conta de algo.

    —Ias dormir aqui? —perguntou, olhando para o lugar de onde a tinha visto aparecer.

    —Não é mau de todo, boa vista, um odor agradável, e grande o suficiente para se perder um cão—respondeu Alex, com um sorriso, enquanto lhe piscava um olho.

    Antes de Jason pudesse dizer-lhe o quão estúpida era a sua ideia, Parapeito saiu a correr a ladrar a uns rapazes que estavam a cruzar o parque, a fazer demasiado barulho. Alex e Jason saíram atrás, a tempo de ver como o cão os tinha encurralado á base de latidos; um dos rapazes tinha pegado num pau, e sustinha-o contra ele. Má ideia.

    —Parapeito, vem para aqui! —gritou Jason, sem conseguir resultados.

    Os rapazes, com uns copos a mais, começaram a gritar ao cão, e a levantar o pau contra ele. Parapeito não parava de ladrar, nem de ameaçar atacar, até que um deles empurrou o do pau, e este deu-lhe com o pau na cabeça. Visto e não visto, Parapeito lançou-se contra eles com a boca aberta, mas foi o braço de Alex que encontrou, e não outro. Alex lançou um grito de dor, enquanto os rapazes saíam dali a correr. Mal ela gritou, Parapeito soltou-a e deitou-se a seu lado, com as orelhas agachadas, reconhecendo o seu erro. Jason chegou até ele, e colocou-lhe a trela que levava presa no cinto, antes de olhar para Alex.

    —Não faz mal, pequeno—sussurrou Alex a Parapeito, enquanto lhe beijava a cabeça—esses rapazes mais provocaram-te, mas eu não estou chateada, está bem?

    Como se o animal a tivesse percebido, deu-lhe uma lambidela na cara

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