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União Estável: das relações familiares aos riscos nos negócios jurídicos
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União Estável: das relações familiares aos riscos nos negócios jurídicos
E-book200 páginas2 horas

União Estável: das relações familiares aos riscos nos negócios jurídicos

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Sobre este e-book

O expressivo crescimento da união estável como modelo de constituição familiar vem repercutindo diretamente na seara patrimonial dos brasileiros, produzindo efeitos entre os próprios companheiros e em relação a quem com eles pretendam contratar. A partir uma leitura do direito registral e notarial, a obra busca analisar e traçar caminhos objetivos para se ampliar a segurança jurídica quando da realização de transações imobiliárias entre pessoas que convivem em união estável e terceiros, considerando que a publicidade do vínculo familiar perante a coletividade nem sempre se faz presente.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de ago. de 2021
ISBN9786525204703
União Estável: das relações familiares aos riscos nos negócios jurídicos

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    União Estável - Frank Oliveira

    CAPÍTULO 1: O RECONHECIMENTO JURÍDICO DA UNIÃO ESTÁVEL

    1.1 A família como reflexo do contexto social

    Enquanto construção social, a família é uma das mais antigas conformações de que se tem conhecimento, sendo sua existência e desenvolvimento concomitantes à evolução da humanidade e do próprio Estado. Todavia, a configuração deste instituto jurídico não permanece intacta, amoldando-se aos diferentes contextos históricos que lhes servem de cenário.

    Nos dizeres de Almeida e Rodrigues Júnior, é exatamente por acompanhar o desenvolvimento social, a família vai se adequando a ele conforme necessário. Em cada momento histórico, novas necessidades, novos interesses e, consequentemente, uma peculiar estruturação familiar¹.

    É desse forma que se vem observando, no decorrer dos séculos, que a família patriarcal, monogâmica, matrimonial e heteroafetiva, cuja condição de validade inicial era o beneplácito canônico, deixou de ser a disposição padrão das relações entre os seres humanos, cedendo espaço a novas configurações, diversas e em constantes desdobramentos.

    Para além do plano fático, o direito, enquanto ciência social aplicada, integralmente decorrente e dedicada ao estudo e normatização dos fenômenos e demandas da sociedade, é incumbido do dever de examinar as mais diversas formas de interação humanas, buscando descrevê-las e regulamentá-las de modo a proporcionar estabilidade à convivência social.

    No que tange ao direito civil das famílias, dada a importância da temática e de suas implicações (pessoais, patrimoniais, registrais, sucessórias, previdenciárias, entre outras) na vida dos indivíduos, não poderiam as autoridades estatais deixarem de conferir-lhe competente

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