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Nossa Mãe Terra: Uma leitura cristã do desafio ambiental
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E-book118 páginas2 horas

Nossa Mãe Terra: Uma leitura cristã do desafio ambiental

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Sobre este e-book

"Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!". As palavras do Papa Francisco nos revelam a dimensão da importância de se tratar com ternura a Terra e seus habitantes. Dessa forma, somos convidados a lembrar de que uma Igreja que se esquece de rezar pelo ambiente natural é uma Igreja que se recusa a oferecer comida e bebida à humanidade sofredora. Nossa Mãe Terra: uma leitura cristã do desafio ambiental nos introduz a uma série de reflexões acerca da Casa Comum, que poderemos contemplar, volume a volume, na coleção Amazonizar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de mai. de 2020
ISBN9786586151091
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    Nossa Mãe Terra - Papa Francisco

    capa-amazonizar-1.jpg

    Nossa Mãe Terra

    Uma leitura cristã do desafio ambiental

    PAPA FRANCISCO

    1ª Edição - 2020

    Direção-Geral:

    Mons. Jamil Alves de Souza

    Título Original:

    Nostra Madre Terra. Una lettura cristiana della sfida dell’ambiente

    Tradução:

    João Vítor Gonzaga Moura

    Revisão:

    Lohana Gregorim

    Vinícius Pereira Sales

    Capa:

    Júlia Costa Fonseca

    Projeto Gráfico e Diagramação:

    Henrique Billygran Santos de Jesus

    © dos textos originais, 2019:

    Libreria Editrice Vaticana

    00120 Città del Vaticano

    ISBN: 978-88-266-0321-6

    As citações bíblicas são retiradas da Bíblia Sagrada Tradução Oficial da CNBB, 3ª Edição – 2019.

    ISBN: 978-65-86151-09-1

    Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão da CNBB. Todos os direitos reservados ©

    Edições CNBB

    SAAN Quadra 3, Lotes 590/600

    Zona Industrial – Brasília-DF

    CEP: 70.632-350

    Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193-3019

    E-mail: vendas@edicoescnbb.com.br

    www.edicoescnbb.com.br

    Sumário

    LISTA DE SIGLAS

    PREFÁCIO

    VISÃO INTEGRAL

    Uma colaboração global (LS, n. 13)

    O valor do trabalho (LS, n. 124)

    Cuidar do empréstimo dos nossos filhos

    DE UM DESAFIO ATUAL A UMA OPORTUNIDADE GLOBAL

    Poluição e mudanças climáticas (LS, n. 23-26)

    Perda de biodiversidade (LS, n. 32-42)

    Educar para uma aliança entre humanidade e meio ambiente (LS, n. 209-215)

    DISCURSOS, AUDIÊNCIAS E HOMILIAS

    Guardemos Cristo em nossa vida

    A criação é o mais belo presente de Deus

    Cuidar da vida humana, cuidar do planeta

    As motivações espirituais para o cuidado com a criação

    Usemos de misericórdia para com nossa Casa Comum

    Conversão pessoal, social e ecológica

    O direito à água

    Novos estilos de vida

    Água que dá vida

    A terra deve ser tratada com ternura

    Fé, inclusão e desenvolvimento sustentável

    Cuidar da Casa Comum é um desafio ecumênico

    UMA GRANDE ESPERANÇA

    Um mundo criado como dom

    Viver como dom e revelar uma presença

    O destino do homem determina o destino do mundo

    O desastre ambiental: um aspecto da crise do nosso tempo

    Um desafio cultural

    Recomeçar do perdão

    Um caminho possível

    Aprendendo com a liturgia

    A Eucaristia nos ensina a tocar o mundo com amor

    Uma grande esperança

    LISTA DE SIGLAS

    CV Caritas in Veritate

    DAp Documento de Aparecida

    EG Evangelii Gaudium

    LS Laudato Si’

    MV Misericordiae Vultus

    PP Populorum Progressio

    PREFÁCIO

    + Bartolomeu

    Arcebispo de Constantinopla-Nova Roma

    e Patriarca Ecumênico

    Quando decidimos, em um gesto de espontânea solidariedade ecumênica, participar da Santa Missa para o início do Ministério Petrino do Papa Francisco, em março de 2013, não imaginávamos as infinitas dimensões do fiel ministério aos princípios evangélicos que brotariam da nossa fraternidade e amizade.

    Com certeza, estávamos profundamente convencidos do significado e da sacralidade de nossos esforços de diálogo no amor e na verdade para o restabelecimento da unidade e da comunhão enquanto discípulos do Senhor, que rezam para que todos sejam um (Jo 17,21), e nisso estávamos comprometidos com entusiasmo. Todavia, não poderíamos imaginar as repercussões globais de um autêntico serviço aos direitos humanos e à justiça social que emergiria do nosso amor e preocupação com a criação de Deus.

    Passado pouco mais de um ano, em maio de 2014, iniciamos uma peregrinação a Jerusalém com o Papa Francisco, para comemorar e celebrar o 50º aniversário do encontro entre nossos veneráveis predecessores, o Patriarca Ecumênico Atenágoras e o Papa Paulo VI, que lá se reuniram em 1964. Embora o contexto do evento tenha sido ecumênico, o foco estava na perseguição religiosa e no sofrimento no Oriente Médio. Seguiram-se encontros de oração e paz do mesmo teor no Vaticano (2014), Istambul (2014), Assis (2016), Cairo (2017) e Bari (2018). Além disso, na Terra Santa, afirmamos conjuntamente:

    Todavia, apesar de estarmos ainda a caminho para a plena comunhão, já temos o dever de oferecer um testemunho comum do amor de Deus por todas as pessoas, trabalhando em conjunto com o serviço da humanidade, especialmente na (...) promoção da paz e do bem comum e dando resposta ao sofrimento que continua a afligir o nosso mundo. (...) É nossa profunda convicção que o futuro da família humana depende também do modo como protegemos – de forma simultaneamente prudente e compassiva, com justiça e equidade – o dom da criação que o nosso Criador nos confiou. (...) Exprimimos a nossa comum e profunda preocupação pela situação dos cristãos no Oriente Médio e o seu direito de permanecerem plenamente cidadãos dos seus países de origem. (...) Estamos convencidos de que não são as armas, mas o diálogo, o perdão e a reconciliação, os únicos meios possíveis para alcançar a paz.¹

    Em abril de 2016, juntamo-nos ao Papa Francisco e ao Arcebispo Jerônimo de Atenas, na ilha grega de Lesbos, perto da costa da Turquia, para encontrar pessoalmente os refugiados que colocaram suas vidas em risco ao atravessar o Mar Egeu para fugir da perseguição e da pobreza e chegar à Europa. Muitos perderam suas vidas e suas famílias durante a viagem. Manifestamos a nossa solidariedade e apoio à sua proteção, segurança e direitos. Nesse sentido, emitimos uma Declaração Comum sobre a obrigação moral de acolher os refugiados, na qual afirmamos:

    A opinião mundial não pode ignorar a crise humanitária colossal, criada pelo aumento de violência e conflitos armados, a perseguição e deslocamento de minorias religiosas e étnicas e o desenraizamento de famílias dos seus lares, violando a sua dignidade humana, os seus direitos humanos fundamentais e liberdades.

    A tragédia da migração e deslocamento forçados afeta milhões de pessoas e é, fundamentalmente, uma crise da humanidade, clamando por uma resposta feita de solidariedade, compaixão, generosidade e um compromisso econômico imediato e prático. Daqui, de Lesbos, fazemos um apelo à comunidade internacional para responder com coragem a essa maciça crise humanitária e às causas que lhe estão subjacentes, por meio de iniciativas diplomáticas, políticas e caritativas e de esforços de cooperação simultaneamente no Oriente Médio e na Europa.²

    Em setembro de 2017, no Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, convocado pelo Patriarcado Ecumênico já em 1989, o Papa Francisco e Nossa Humilde Pessoa elaboramos uma histórica Declaração Conjunta sobre a sacralidade da criação de Deus e a importância de sua proteção por nós, homens. Dois anos após a publicação da Laudato Si’ do Papa Francisco, declaramos solenemente aos fiéis cristãos, como também

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