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Provocador de sonhos
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E-book108 páginas1 hora

Provocador de sonhos

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Sobre este e-book

Neste livro, relato o caminho árduo, mas entusiasmante, de perseguir os sonhos de minha infância. Minha vida também foi vivida para despertar e provocar os sonhos de quem parecia não ter mais o direito de sonhar e para oferecer condições de concretização dos sonhos de cada um. Posso afirmar que todos os sonhos são realizáveis. Os problemas e as dificuldades não os matam; eles dão-nos força para realiza-los. Basta acreditar e lutar até o fim. Que este livro possa ajudar muitos a sonhar e a ser felizes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de set. de 2021
ISBN9786588624036
Provocador de sonhos

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    Provocador de sonhos - Renato Chiera

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    PROVOCADOR DE SONHOS

    Renato Chiera

    © Editora Cidade Nova – São Paulo – 2020

    Coordenação Editorial:

    Adelmo Cordeiro Galindo

    Preparação:

    Klaus Brüschke

    Revisão:

    Christiane Suplicy Teixeira Curioni

    Giselle Lourenço dos Santos Pereira

    Projeto gráfico:

    Editora Cidade Nova

    Capa e Diagramação:

    Henrique Berni de Marque

    Imagem da Capa:

    Casa do Menor São Miguel Arcanjo

    Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito dos editores.

    ISBN: 978-65-88624-03-6

    Editora Cidade Nova

    Rua José Ernesto Tozzi, 198

    Vargem Grande Paulista, SP ­— Brasil

    CEP: 06730-000

    Tel.: (11)41588890

    www.cidadenova.org.br

    editoria@cidadenova.org.br

    Aos que comigo lutam para provocar sonhos nas crianças e nos jovens e os ajudam a concretizá-los.

    AGRADECIMENTOS

    Obrigado a Elena Pandolfi, que me inspirou este livro, a Patrizio Paoletti e também a Marisa Turco e Donatella Martini, pela colaboração.

    SUMÁRIO

    AGRADECIMENTOS

    PREFÁCIO

    INTRODUÇÃO

    1 - SONHOS DE UMA CRIANÇA

    2 - A FÉ AJUDA A SONHAR?

    3 - A LUTA PARA REALIZAR OS SONHOS

    PREFÁCIO

    Pediram-me que escrevesse o prefácio para este livro, cujo título é bastante provocativo. Quando comecei a

    lê-lo – e espero que isso aconteça também com você, leitor –, não consegui mais parar. Eu me envolvi de tal maneira na leitura, que a fiz de um fôlego só.

    O que me fascinou, primeiramente, foram as perguntas, muito profundas e concretas e, ao mesmo tempo, capazes de provocar o autor a uma atitude de abertura. São igualmente encantadoras as experiências do Padre Renato desde a sua infância, com seus sonhos de criança, bem como a maneira com a qual os realizou. O autor encanta, ainda, pela sua linguagem simples, concreta e profunda. Em todo o livro, sente-se a experiência vivida, que nos faz entender com facilidade seu conteúdo.

    Compreende-se a paixão do autor pelo próximo, sobretudo pelas crianças, ao se conhecer sua própria história. Conheço Padre Renato há muitos anos e vejo que ele nunca cessou sua luta para realizar seus sonhos. Eu gostaria que também você sentisse a mesma paixão pelo próximo que o livro despertou em mim. De fato, é preciso que cada pessoa se apaixone pela necessidade do outro e, movido por isso, assuma uma atitude concreta que ajude a tornar o mundo mais humano e fraterno.

    Vamos sonhar juntos! Se cada um de nós fizer a própria parte, sem dúvida, o mundo será diferente.

    Especialmente neste tempo em que a humanidade passa por uma das maiores provações de sua história, em razão da pandemia da Covid-19, as palavras deste livro ganham um sentido mais profundo. Assim como tantas pessoas que morreram e fazem parte das histórias narradas nestas páginas – como as crianças que marcaram profundamente a vida do autor –, as muitas pessoas que têm morrido em razão da pandemia deixam-nos uma marca ao nos levarem a refletir sobre nossas limitações e sobre a fragilidade da nossa vida. Por isso, cada pessoa precisa fazer da própria existência – do pouco tempo que muitas vezes possui – a realização de seus sonhos. E qual o maior sonho do que aquele de Deus, que é fazer o bem?

    Faço votos de que este livro ajude você e todos que o lerem a viver segundo o exemplo que nos foi dado por Jesus, Ele que nos ajuda a realizar o sonho de Deus depositado em nosso coração.

    Por fim, parabenizo Padre Renato pela iniciativa de escrever este livro e, assim, nos ajudar a viver mais profundamente nossa vocação à fraternidade. Paz e Bem!

    Guaratinguetá, junho de 2020

    Frei Hans Stapel, ofm

    INTRODUÇÃO

    Por que não escreve sobre sua experiência e sua luta nesses longos anos no meio de tantas angústias, violências, feridas de uma parte da humanidade não amada e excluída? Por que não conta o segredo que o ajuda a conviver com essa realidade tão dura?

    Quem me lançou esse desafio foi Elena Perolfi, pedagoga da Fundação Patrizio Paoletti, que também ministra cursos de Pedagogia no Terceiro Milênio a nossos educadores e colaboradores da Casa do Menor.

    Seria muito importante! A sociedade consumista e técnica rouba ou mata os ideais e os sonhos. Muitos jovens europeus são indiferentes, céticos ou estão cansados de tudo, até mesmo de uma proposta religiosa que não os sensibiliza mais e que parece ser incapaz de dar sentido a suas vidas. E continuou: Não sabem mais sonhar! Ninguém os ajuda a despertar sonhos.

    Fiquei pensativo, mas não respondi. Parecia-me difícil. Deveria dar testemunho de uma experiência vivida e não de ideias. Para isso, eu precisaria ser totalmente transparente quanto à minha aventura de homem e de cristão. Não sou mais jovem, mesmo afirmando com convicção que velho é quem não sonha mais, e eu ainda tenho sonhos ambiciosos…

    Como falar aos jovens de hoje e fazer propostas que os seduzam? Eles não acreditam nas experiências dos outros; querem fazer as próprias.

    Elena mostrou-se cada vez mais curiosa, querendo descobrir qual é o segredo e o combustível que me ajudam a não parar e, apesar de tudo, a ter entusiasmo.

    Se esta entrevista se tornar um livro, você terá de colocar também meu nome, disse-me brincando.

    Meses depois, surpreso, recebi um e-mail com muitas perguntas que me provocaram a escrever minha experiência. São muitas, são desafiadoras, mas tentarei respondê-las deixando que meu coração fale.

    Este livro deseja ser uma viagem para descobrir como dar sabor à vida e fazer dela uma obra-prima na realização de sonhos.

    Quais são seus sonhos? Há quarenta anos, faço essa pergunta a crianças, adolescentes e jovens das periferias do mundo, roubados de tudo, abandonados pela família, excluídos da escola, feridos na alma e no corpo, com carências e vazios profundos no coração, que esses marginalizados tentam preencher com drogas, sexo, violência, dinheiro fácil, narcotráfico, criminalidade…

    Procuro desenterrar e fazer brotar neles os sonhos que têm e que ninguém é capaz de matar. Esses meus filhos têm medo e param de sonhar, pois suas condições não lhes permitem realizá-los.

    Quais são seus sonhos? Faço essa pergunta igualmente a adolescentes e jovens da classe média ou alta, que parecem saturados de tudo. Também eles sonham com algo que vá além do ter, do prazer e do aparecer.

    A sociedade pós-moderna, homogeneizada e fechada num horizonte imanente, sem transcendência, cultuadora do materialismo, da tecnologia, do hedonismo e do consumo, tende a nos coisificar, a matar os sonhos, a novidade, o imprevisível, a surpresa… Quer programar tudo e fazer de cada pessoa mera peça de uma engrenagem.

    Numa sociedade assim, o ser humano torna-se objeto, fabricado em série e destinado a ser e a fazer o que o sistema político-econômico já decidiu para ele. A depressão, doença do século, deve-se também à sensação de não se conseguir ou não se ter conseguido realizar os sonhos e aquilo para o que se nasceu.

    A experiência que vivi no itinerário de minha vida, de estar ao lado de quem parece condenado a nunca poder sonhar, diz que cada um é maior do que esse sistema assassino e mantém intacta a capacidade de se transcender a si mesmo e de ir cada vez mais além, apesar de tudo.

    Emociona-me a resposta singela de nossas crianças e adolescentes: quero ser médico, engenheiro, advogado, músico, artista, cantor, jogador de futebol, militar, professor, missionário… Quero viajar, conhecer, ser feliz… Quero ter uma família, uma casa, um trabalho… Ouço-os com emoção e simpatia, mas também com sofrimento. Como ajudá-los a não abortar sonhos que parecem impossíveis para quem não tem nada de ninguém?! Não basta suscitar sonhos, é preciso oferecer condições para que eles se concretizem e adquiram corpo.

    Ninguém jamais consegue matar nossos sonhos, pois eles são a força mais bela e potente que temos. É preciso, porém, que alguém conheça a arte de provocá-los, que alguém seja

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