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Como consegui ganhar a vida escrevendo livros
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Como consegui ganhar a vida escrevendo livros
E-book69 páginas53 minutos

Como consegui ganhar a vida escrevendo livros

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Sobre este e-book

Exposição dos métodos e técnicas mais utilizados para vender e promover livros em formato digital ou impressos. Narra os passos que o autor seguiu para escrever e publicar os seus livros, e conseguir ganhar a vida sem ter de depender de outros, contando apenas com o seu próprio esforço e dedicação. Quem sabe escrever pode ganhar o dinheiro suficiente para fazer dessa atividade um modo de vida. Este livro explica como o fazer.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento1 de nov. de 2021
ISBN9781667416458
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    Como consegui ganhar a vida escrevendo livros - Franklin A. Díaz Lárez

    ÍNDICE

    CAPÍTULO I

    Vou escrever um livro. O que tenho de fazer?

    Obstáculos, resistências e limitações

    A fonte da inspiração

    CAPÍTULO II

    Acabei de escrever o meu livro! E agora, o que faço? 

    À procura de uma editora

    Os Concursos Literários

    CAPÍTULO III

    A AUTOPUBLICAÇÃO

    A estratégia de vendas das plataformas sem escrúpulos

    Humilhações, insultos e ofensas de outros escritores

    Uma luz no fundo do túnel

    CAPÍTULO IV

    O Caminho para a Independência Económica

    Outros portais de autopublicação

    Estratégias de autopromoção

    As estratégias de venda dos autores mais vendidos

    Os Conselhos do Rei do Marketing

    CAPÍTULO I

    Vou escrever um livro. O que tenho de fazer?

    Obstáculos, resistências e limitações

    A fonte da inspiração

    Elizabeth Costello, um dos livros do Prémio Nobel da Literatura J.M. Coetzee, começa com estas palavras:

    Em primeiro lugar, há o problema do arranque, isto é, como ir de onde estamos, e neste momento ainda não estamos em lado nenhum, para a margem oposta. É só uma questão de atravessar, de construir uma ponte. As pessoas resolvem problemas destes todos os dias.

    Enfrentamos a mesma situação: não estamos em lugar nenhum e temos de atravessar para a outra margem. Começamos do zero e tentamos chegar aos cem por cento. Dizem que foi assim que o universo foi formado, a partir do nada. Não vejo por que não podemos fazer o mesmo.

    No princípio, então, não estamos em lado nenhum, e temos absolutamente de lá sair! Podemos fazer isto de muitas maneiras. Uma deles é com uma pergunta cuja resposta despoleta tudo o que vem depois, isto é, o conteúdo de um livro como este.

    A questão que escolhi foi esta:

    - O que me levou a dedicar-me a escrever livros?

    E aqui está a resposta:

    Não foi apenas a ideia de ganhar dinheiro. Quando decidi escrever o meu primeiro livro, fi-lo incentivado pelo meu psicólogo e por uma série de circunstâncias pessoais adversas e muito peculiares. Estava a passar por um trauma terrível. A minha mulher morrera depois de ter lutado durante seis longos anos contra um maldito cancro. Isso, juntamente com uma série de terríveis eventos familiares, que me deixaram à beira da loucura, foi a fonte da minha inspiração.

    Recordo-me claramente do que me disse Pilar, a minha psicóloga:

    Franklin, tens muita dor acumulada. Foram muitos anos de sofrimento. Devias deitar tudo cá para fora. Por que não escreves sobre isso? Conta ao mundo o que te aconteceu. Talvez seja uma forma de te libertares.

    E assim fiz. Segui a sua recomendação e escrevi o meu primeiro romance.

    Levei dois anos e mais alguns meses para o terminar.  Contei toda a minha história do princípio ao fim. Ao fazê-lo senti uma verdadeira libertação, exatamente como a psicóloga tinha previsto. Foi uma espécie de vómito da alma.

    Quando acabei, pareceu-me que era curto (se bem me lembro tinha pouco mais de cem páginas), por isso complementei-o com as recordações de infância que me tinham ajudado a lidar com tanta tragédia.

    Outra das coisas que me motivaram a escrever a minha história foram as dezenas de familiares, amigos e conhecidos que me pediam que lhes contasse o que me tinha acontecido. Agora, em vez de me estar sempre a repetir, envio-lhes o meu texto em formato digital.  

    Digo-lhes que é uma história muito comprida e que me custa contá-la, e que se estão mesmo interessados devem ler o livro.

    Desta forma resolvi o que para mim estava a ser um problema, porque não ajudava nada a minha sanidade mental o estar constantemente a reviver uma história tão penosa. Tem razão a sabedoria popular, que diz que Se queres que a tua ferida sare, não lhe mexas.

    Que obstáculos tive de ultrapassar?

    Foram vários.

    Um deles foi uma certa resistência psicológica em contar coisas que considerava íntimas, tanto da minha própria vida como da minha família. O imenso desejo que tinha de escapar à dor que sofria pela recente perda da minha amada esposa ajudou-me a superá-la. Cada página escrita atenuava a minha ansiedade e o meu sofrimento. Parecia que partilhar a minha dor a tornava mais suportável.

    Será necessário passar por um trauma como o meu para começar a escrever livros?

    É claro que não, era só o que faltava!

    Cada um vai buscar inspiração para as suas obras às suas próprias motivações. Mais à frente abordaremos mais detalhadamente este ponto.

    Que outras dificuldades encontrei?

    As costumeiras a todos os escritos: a correção semântica, ortográfica e gramatical.

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