Loveek: Amor geek a um clique
De D Holland
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Sobre este e-book
D Holland
D.Holland é um jovem Paulista de 23 anos, nasceu e ainda vive no estado de são Paulo no Brasil.Cursou Tecnologia da informação na Unicsul em 2015, escreve desde seus 14 anos criando muitas histórias a qual nunca publicou o de fato chegara a terminar.No ano de 2018 publicou pela primeira vez uma de suas histórias na plataforma do Wattpad.Origem – As crônicas dos irmãos Hawks foram publicadas na plataforma agradando os leitores da plataforma com os comentários e motivação dos leitores o autor continuou escrevendo e se empenhando na história até publicar o primeiro volume por lá.Prosseguindo com a história que já está encaminhando para o segundo livro da saga.
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Pré-visualização do livro
Loveek - D Holland
Loveek
Amor geek a um clique
D Holland
Copyright © 2019 by D.Holland
D734l D.Holland
Loveek/ D.Holland 1. Ed - - São Paulo, SP
Esta obra é uma produção independente.
Copyright [2019] by D.Holland
Todos os direitos desta edição reservados ao autor da obra.
1.Romance – Brasil. 2. Literatura brasileira
Índice para catálogo sistemático
Romance – Brasil CDD 869.93
Literatura brasileira CDD B869.34
DEDICATÓRIA
Dedico esta obra a toda forma de amor, a todo gesto e prova que alguém passa ou vive a alguém que desejou e escolheu passar o resto da vida.
CONTEÚDO
Uma mensagem de
Bom Dia, obrigado por fazer parte da minha vida pode tornar o dia de alguém próximo melhor e mais colorido, e você já tomou uma atitude ?.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a você leitor por estar lendo esta incrível história a qual tive honra de escrever e compartilhar com vocês, desejo uma ótima leitura e espero que sinta as mesmas emoções e sentimentos dos personagens.
Prefacio
Era para ser um dia, apenas mais um, como todos os outros que haviam passado, sem ser notado, visto, ou reconhecido por ninguém, assim como sempre foi a minha vida toda no ensino médio.
Mas havia algo diferente naquele dia, os olhares estavam centrados até demais na minha pessoa, eu não entendia o porquê ou o que ao certo estava causando aquilo.
Uma pena eu demorar demais, pois poderia ter evitado tudo aquilo, todo aquele sentimento, e toda a situação constrangedora que marcou meu último ano do ensino médio.
Mas isso apenas aconteceu por que eu permiti confiar em alguém, entregar o mais puro dos sentimentos, para alguém atrás de uma tela de celular, alguém ao qual dizia gostar de verdade de quem eu era.
Porém devido aquilo e tudo o que passei em 14 de outubro de 2009, que me fez ser mais fechado quando o assunto era AMOR.
- Olha lá se não é ele, o Romeu nerd da East High. – Apontava para mim Ethan enquanto falava alto para que todos olhassem, assim que coloquei os pés na sala de aula.
Fico nervoso com aquilo, mas havia me acostumado com a encheção de saco dele e de seu grupinho. Apenas ignoro aquilo e sigo caminho em direção a minha carteira, me sentando na mesma. Noto que os olhares da sala me seguiram e não desviaram em qualquer segundo de mim, para piorar eu sentia que os mesmos fofocavam algo, alguns riam enquanto olhavam para algo na tela do celular, fico nervoso com aquilo, meus pés começam a bater freneticamente contra o chão, um após o outro. Fico coçando a palma da minha mão passando meus olhos por cada rosto ali já conhecido por mim.
- Matthew amigão. – Era Ethan novamente, colocando suas mãos envolta meu pescoço enquanto os seus seguidores de mente fraca ficavam logo atrás dele observando a situação. Eu não estava sequer me importando com ele, já que queria saber o porquê de ser o centro das atenções naquele dia. – Sempre achei que você fosse Gay, mas com isso que foi vazado vi que você é pior...Covarde ? – Ele olha para os dois amigos deles que afirmam com a cabeça rindo. – Não sei ao certo como chamam alguém idiota que acha que chegar em uma garota na internet pode levar a mesma se apaixonar ou querer ser sua namorada. Você é idiota mesmo. – Diz ele rindo junto a algum na sala.
Fico em choque ao cair a ficha do que eles estavam falando, olho para ele me colocando de pé e digo dando uma risada sem graça e de descrença. – Do que está falando seu tonto ? Que garota ? Chegar ?
- Além de frouxo é mentiroso agora Summers ? – Ele ergue a tela do celular mostrando prints de conversas a qual eu estava tendo com Diana, pego o celular na mão dele e vou passando e vendo que ela pegou as conversas mais intimas nossas e jogou na internet, passando mais especificamente para todos de minha escola.
Entrego o celular para ele e pego minha bolsa com uma grande tristeza misturada a um sentimento de raiva e sigo em direção a saída da sala de aula, quando eu sinto algo me segurando, mas naquele momento eu não sabia que poderia ser meu professor ao qual eu passei do lado a poucos segundos.
Eu estava magoado e com raiva e aquilo me cegou, me fazendo agir apenas por esses dois sentimentos.
- Ele não fez isso. – Era só o que eu ouvi naquele momento do pessoal da sala, assim me fazendo cair a ficha e me dar por conta do que eu acabara de fazer.
Olho para meu punho direito fechado sentindo o mesmo dolorido e ganhando um tom vermelho. Olho então para a frente tendo a sensação do mundo ficar silencioso em poucos segundos.
Quando eu tento falar algo apenas sinto novamente minha bolsa sendo puxada de modo brusco pelo professor com um olhar furioso em seus olhos e sabia que estava bem encrencado a partir daquele momento, mesmo a culpa não sendo minha, eu com aquela atitude deixei a situação não tão boa para mim.
Eu apenas queria entender o porquê de alguém querer brincar com o sentimento de alguém, e o que pode fazer alguém a fazer algo do tipo, expor alguém que apenas falava com o mais puro e sincero dos sentimentos, achando que o mesmo era reciproco.
Poderia eu ter feito algo que a magoou ?
Aonde eu poderia ter errado ?
Era apenas isso que me rondava e cercava durante alguns longos e intermináveis meses. Até a discussões e castigos que consegui dentro do lar perfeito lar, mas isso vocês irão infelizmente presenciar, mas vamos começar pela mudança.
Após esse ocorrido Infelizmente
eu tive que me mudar, não tinha como eu ficar lá, voltar após a suspensão e lidar com os boatos que ainda rolavam na pequena cidade que eu morava não iria me ajudar em nada, fora que aquilo poderia me deixar nervoso e causar mais problemas a minha família, depois das conversas e desabafos que fiz com a pessoa errada eu não poderia questionar as atitudes e o que supostamente seria bom ou melhor para o todo. Acho que ela está feliz ao destruir uma fase nossa, pois não pensou em como isso não iria atingir só a mim, talvez sabia, as pessoas são más afinal, não todas, mas o dom de algumas é destruir a pouca felicidade da outra.
Após colocar tudo dentro do porta malas, vejo do lado de dentro do banco traseiro, meu pai conversando com alguém da imobiliária, vejo de relance não me importando com o que eles estavam falando ou fazendo. Antes de desembaraçar os fones que havia acabado de tirar de meus bolsos, levanto meu olhar ao escutar a voz de minha mãe no banco da frente.
- Não está triste querido ? – Pergunta ela confusa para mim ao ver que não esboçava tal sentimento com aquilo tudo.
- Não, por que da pergunta mãe ? – Digo levemente confuso e intrigado com a mesma.
- Depois de tudo você age como o de costume, não precisa guardar tudo para você, sabe disso não é mesmo ? – Agora ela parecia preocupada e tenta colocar suas mãos em meus cabelos rebeldes de cor castanha, me afasto de sua mão encostando no banco enquanto coloco os fones e falo em uma tentativa falha de convence-la que estava tudo bem.
- Por que eu deveria ficar triste ? Aqui nunca me senti acolhido ou fiz laços importantes, fique tranquila, esse é o menor dos problemas mãe. Eu sei me cuidar, não precisa se preocupar desnecessariamente comigo. – Digo aquilo contendo um pouco da irritação pela pergunta, toco com os dedos na tela de meu celular após colocar os fones e vejo que meu pai adentrara o carro naquele momento.
Não estava nem um pouco afim de escutar o papo chato deles de adulto, simplesmente toco na primeira música da minha playslist de nada a sentir deixando em um volume que abafasse tudo e qualquer barulho do lado de fora. Vejo minha mãe falar algo com ele e parecia ser sobre mim, porém o mesmo diz algo para ela meio que ignorando, vejo ele dando partida no carro e ela olhando de relance para mim, que reviro os olhos, olho pela janela lhe dando com a pacata visão da cidade sem graça e de pessoas vazias de si próprias, não sentiria falta de nada ali, apenas torcia para que o local a qual fossemos fosse diferente e verdadeiro, afinal de contas, quem faz a cidade é o local são seus habitantes.
A música da Billie Eilish – Hostage, nunca definiu tanto como eu me sentia naquele momento, naquela estrada e naquela nova vida que eu estava a começar. Sejam bem-vindos a minha história, mais ao certo a história de como o amor é traiçoeiro, sorrateiro e muitas vezes avassalador. Ele iria me surpreender em breve mesmo eu me fechando mal sabia que aquela nova cidade, escola e vida estava me guardando e preparando para Alicia Queen.
Mas você pode perguntar, nossa como um garoto nos seus 17/18 anos pode ser tão confuso, indeciso, fechado entre outras coisas que definem essa minha personalidade. A resposta é que eu nem sei, controlar sentimentos e sensações pode lhe deixar doido, então por isso eu apenas deixo as coisas fluírem e não tento ser algo que não sou ou forçar algum sentimento ou sensação independentemente da situação.
Acredito que eu e Alicia teremos mais incomum com vocês do que pensam.
1º
Capitulo 01 – Vida nova ? Nem tanto
Matthew
- Filho poderia me ajudar com as caixas ? – Pergunta meu pai assim que desço do carro me deparando com o cenário atual de nossa casa.
Era uma casa grande de madeira, as típicas americanas, com um gramado bem verde e aparado, olho mais ao fundo tendo uma breve visão do que poderia ser um quintal nos fundos da casa, a mesma era comum, comum até demais, mas não poderia julgar apenas pelo lado de fora.
Era uma tarde daquelas bem ensolaradas, para mim era algo incomodo, já que nunca fui muito fã de dias quentes, por diversos fatores, como o ar, a transpiração do corpo humano e por conta dos meus olhos claros, era chato a luminosidade do sol.
- Sem problemas. – Digo aquilo indo em sua direção e pegando as duas caixas que o mesmo põe em meus braços e sinto o peso das duas pois meu corpo cede um pouco para baixo.
- Segura firme filhão. – Diz ele me olhando enquanto sigo caminho para dentro da casa.
- Não se preocupe, não sou tão fraco assim. – Digo aquilo apenas para não deixar o mesmo no vácuo.
A porta estava aberta e minha mãe lá dentro, o peso das caixas junto ao de minha bolsa de costas fazia meu corpo dar sinais de que o peso ao qual carregava era demais, então deixo as mesmas próximas as escadas que davam andar ao quarto.
Olho a minha volta sentindo o cheiro de casa nova, madeira recém cortada, o cheiro de tinta em alguns cômodos, era como se a mesma tivesse acabado de ser feita, tudo fácil a não ser por alguns poucos moveis que nela já continha, era como podemos dizer...Recém mobiliada.
- Em breve nem parecerá uma casa nova não é mesmo querido ? – Falava minha mãe ao meu lado agora, tomo um pequeno susto por não perceber sua aproximação.
- Sim tomei um susto. – Digo olhando para ela, que parecia formar um sorriso em seu rosto, após um bom tempo que não via aquilo. Dou um ar de sorriso também com ela e respondo a sua pergunta anterior.
- É o que mais espero...Sabe, sobre nos fixarmos aqui e isso se tornar um lar. – Falo dando de ombros e indo ajudar meu pai a terminar de descarregar as montanhas de caixas com roupas e outros utensílios de casa. Noto que deixei minha mãe um pouco pensativo com minha resposta pela sua expressão antes de retomar suas atividades.
...
Após descarregarmos as caixas cada qual seguiu para um canto da casa tentando organizar o máximo possível e deixar com nosso toque e o mais parecido com nossa casa.
Eu odiava mudanças, e essa parte de se adaptar e deixar a casa a nosso
gosto é o que me irrita, tenho saudades de quando morávamos próximo a meus avós maternos, mas tivemos que mudar após a perda deles, era dolorosa para minha mãe sempre ver a casa a qual cresceu e havia passado os últimos meses tentando superar tal perda.
Não sou bom em lidar com sentimentos e como reagir ou lidar com pessoas tristes próximas de mim. Eu queria poder pegar a tristeza dela para mim, já aguentei tanta coisa só que acho que mais um pouco não seria de tão incomodo para vê-la melhor e mais feliz.
- Posso arrumar meu quarto agora ? – Pergunto para eles que davam o toque final na sala, ambos se olham e afirmam que sim com a cabeça.
- Qualquer coisa me chame. – Falo enquanto subo as escadas com a minha caixa nos braços.
- Iremos pedir comida tailandesa, quer algo especifico ou o de... – Antes de meu pai terminar de falar digo alto completando sua frase.
- O de sempre, sabe que não mudo meus gostos. – Digo aquilo empurrando a porta de meu quarto com o pé e adentrando o espaço grande e sem cor, já olhando em minha mente como poderia deixar aquilo, mas eu possível.
- Mão na massa. – Digo aquilo colocando a caixa no chão abrindo a mesma e dando de caras com as coisas mais Geeks e Nerds possível a qual colecionava e comprava, eu de fato amava tudo que envolvia quadrinhos, games e a cultura japonesa. Como falavam eu era o pacote completo de um Nerd.
- Playlist animada, cairia bem...Mas por qual musica começar... – penso alto enquanto descia com a playlist a procura de algo animado na cultura pop atual quando acho a música certa para aquilo.
Drake – In My Feelings
Enquanto ia colocando cada coisa em seu lugar deixava-me a música ir me embalando e guiando, é incrível como a música pode definir e descrever nosso humor, estava um pouco magoado e agora confiante que essa mudança de fato poderia me ajudar, é como uma fase de jogo, sempre que perdemos, ou seguimos pelo caminho errado, temos que começar ela do começo, e