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A Lenda 1: O Elixir Encantado
A Lenda 1: O Elixir Encantado
A Lenda 1: O Elixir Encantado
E-book45 páginas31 minutos

A Lenda 1: O Elixir Encantado

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Sobre este e-book

Criados como irmãos, Edward e Ludwig crescem tranquilos sem saber o quanto o nascimento de ambos foi inusitado - e coincidente, inquietantemente coincidente. E mesmo com pouquíssima idade, eles se veem forçados a encarar uma jornada para uma montanha muito distante de onde viviam, capturar um elixir mitológico cuja promessa era reanimar o pai que os criou, mas não tinha mais tanto tempo de vida restante...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de jul. de 2022
ISBN9781526015259
A Lenda 1: O Elixir Encantado

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    A Lenda 1 - Hélder Felix

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    PRÓLOGO

    Não sei ao certo o que seria o começo. Na verdade, o início para alguns pode ser o término para outros. Julguei que deveria começar com um nascimento…

    Uma mulher estava deitada virada para cima, ofegante, muito suada. O calor naquela época do ano era implacável durante o dia. Um homem, evidentemente seu marido, ajudava com o trabalho de parto. Todos os pais parecem ficar muito orgulhosos com o nascimento de um filho, principalmente o primogênito. Aquele, entretanto, parecia ser o maior sonho daquele homem. A felicidade escorria de seus olhos. Ele é o primeiro a segurar o filho nos braços. Limpa delicadamente o bebê com fraldas de algodão e descarta as sujas. Envolve-o em outras ainda limpas e o entrega para a mãe.

    – Olímpio… nasceu. – Fala a mulher com esforço maravilhada.

    O homem enxuga a tez e sorri.

    – Um guardião. Edward é como será chamado.

    Como se a vida fizesse piada daquele evento, soldados se aproximam muito ligeiro da aldeia. Ignoram completamente o que quer que não fosse o objetivo. Qualquer tentativa de resistência era repelida com estupidez e agressividade. Com o barulho, Sr. Olímpio torna-se alerta. Mesmo assim, era demais pedir que ele abandonasse seus dois naquele momento. Ouvem-se gritos. Então, prontamente, Sr. Olímpio pega uma vassoura que estava encostada ao canto do humilde cômodo, por trás de alguns amontoados de palha, para usá-la como arma, se preciso fosse, e olha pela fresta da janela procurando saber o que estava acontecendo. Sua face demonstra medo e apreensão. Três soldados entram no casebre com grosseria e logo incapacitam o varão. Com a mesma delicadeza, tomam o bebê das mãos da mãe e saem rapidamente.

    Não houve luta. Foi quase um ataque surpresa. Sem motivos, pelo que parecia. O guarda que tinha o bebê nas mãos se dirige ao lago que ficava bem próximo dali, que banhava a aldeia. Com muitas dificuldades, a mulher, mãe do bebê, sai da casa. Algo que não deveria ter feito. Ela sai a tempo de ver o guarda atirar a criança no lago. E ver aquilo foi insuportável. Ela desmaia e, dali, para nunca mais.

    Num castelo próximo, algo simplesmente impossível – até aquele momento, acreditava eu – acontecia. Uma mulher também dava à luz. Tudo normal, exceto por ela evidentemente estar em dois lugares ao mesmo tempo (no mesmo lugar, na verdade… era confuso…). Um homem bem velho, que, aparentemente, aguardava o desfecho daquele evento, recebe o bebê nos braços. Recebe, sim, mas não por alguém. O recém-nascido atravessa a fenda que

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