Mulher
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Sobre este e-book
António Ramalho
António Pereira Ramalho é médico, Assistente Graduado de Oftalmologia do Hospital do Espírito Santo – Évora, membro da Sociedade Portuguesa de Médicos Escritores e Artistas Plásticos. É membro da Sociedade Portuguesa de Autores. Para além dos seus 17 livros técnicos de Oftalmologia publicados desde 2012, o autor publicou 'O caminho da felicidade' (2015), 'O homem que semeava felicidade' (2016), o poema 'Ode ao amor' in 'Antologia de poesia contemporânea portuguesa VIII' e 'Histórias de Deus' (2017 e 2018). 'Cartas de amor esquecidas' e 'Aforismos do olhar' estão ainda a publicar (editoras Caminho das Palavras e Lua de Marfim). O autor possui os livros digitais: 'Eu e a sombra', 'Por quê sofrer?' e 'A última gota de chuva' (2017). António Ramalho publica online no seu sítio pessoal, em blog e no Facebook.
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Mulher - António Ramalho
Procurei-te incansavelmente nas palavras ausentes
A dor
por não estar contigo
no querer
que é,
nas palavras que não me deste
e no amor que esteve sempre
à espera.
Para lá das sombras,
que se afastaram
e aproximaram.
Pelo menos na memória
de ser,
com o tempo
que pode parecer a escuridão.
A chave a pensar
que estava,
a dizeres
o que estava a parecer.
As palavras partiram na noite
que não é igual
ao que é assim
que nunca chegou.
Queria que ficasses
no que era importante
e preciso.
Ao meu lado
a esperança
até ao último minuto,
até ao último segundo,
que passou
e que faz o querer
na certeza de não perceber.
A visão desfocada
de mim
a querer aprender
na forma que não era
o amor
num disfarce.
O que sempre vi
na luz da música
que travou algo
a desistir
do que diz não acreditar.
Para oferecer o tempo
que significa muito para mim,
a ver
o que estava à procura
do que sabia que não era o que é.
Os reflexos da vida
encontraram
o que riscou a chama
ao som que tira o porquê,
no que eu sou mesmo
na diferença.
Onde estão as palavras,
no que escolhemos,
que não vamos escolher.
E podemos dizer
que é mesmo triste
porque é,
no contrário da ausência
que não quer saber
porque acreditava em ti.
Sentir o olhar
Apanhar o olhar,
que tentará dizer,
o que parece e que não parece, no que a vida significa.
Porque está só,
a querer
o que pensou ter voltado
nas palavras como pontes,
que animam a arte de expressarmos o que desejamos,
nos sinais que cruzam a realidade.
O que há,
capaz de mudar o que devemos olhar,
no coração que chama o amor
e o que não deixou de procurar,
pronunciando o desacordo do coração.
Podemos passar a vida juntos,
o que compreendemos no olhar,
que seja a afirmação na construção,
a seguir os sentimentos
de qualquer forma,
na morada do que quer dizer
o que confunde o encontro do ser,
como se sente
à espera de acontecer
o que agradecemos e onde estamos
no cuidado da fortaleza que cresceu
e que não queremos esquecer.
Do que queríamos fazer,
pelo medo, que decida estabelecer,
segue ousado e agressivo,
intenso no que desempenha,
triste ou gentil.
Permanente,
na atração como sugere
na ansiedade por ver.
Parece a forma
feliz de ver.
que é o ideal, mas que colocou
o que entrou e o que espera
no que terá de ser o caminho.
Porque nunca temos a certeza
de qual é a porta
do que possa parecer,
na preocupação que passa
e nos reflexos para vermos o que ligamos
nos valores interiores
e não percebemos se foi um sim.
O que pensar,
nos pontos em comum
que compreendemos,
o que desaparece no momento,
que queremos saber
o que precisa de uma resposta
na carta que se esqueceu do que não teríamos.
O que adorava apreciar, no que dizia,
e que gostava
de recuperar o que perdeu,
na parte que começou,
no que define o coração.
O sentido do olhar
que perguntou
o que parece que volta a tentar
no contacto que disse o que trouxe,
a experiência de interpretar.
Olhar um para o outro
que ficamos sozinhos ou juntos,
deixa abraçar o que podemos dizer,
no importante de viver
a unidade do tempo preenchido.
O que será viver
que sabia que sentíamos
na sinceridade por contar,
e nos olhos que se fechavam quando cantávamos.
A diferença que ocorreu,
onde estava,
que é o que deu e significava
no olhar que sabia a sensação
que interessa entrar no compromisso,
na companhia simpática de alguém que parece ser
o que precisava ser.
Atravessar o comum, ao som de um olhar
prolongando o infinito,
na verdade
que continuamos
a fazer no momento,
que crê no objetivo
de guardar o coração
no entusiasmo,
que parece dividir os limites
em cada atitude,
no segredo
que encontra o que não está,
e sente amor por seguir
o que descobrem os pensamentos.
Sem ti...
Sem ti,
sei quem não sou,
no nome que deve estar,
no céu nublado
que faz o que é muito longe,
no tempo suficiente,
sem futuro,
no contrário que eu faço.
Procurou
o que é eterno
no coração que vê
o que não vê também.
O que esteja,
que gostava,
e que não tive tempo,
na dúvida que sim,
possa chamar
o que talvez não consiga encontrar.
Não me lembro
do que encontrei
nesse alguém que é,
em todo os ângulos,
a aproximarmo-nos,
do que não vejo.
O que é longe
a caminho,
do que possa estar,
e deixa ver,
que era uma lembrança,
que procurei
o que perdi,
que não seja verdade,
mas que acabarei por ver.
O tempo a chegar
em frente
que nem acredito,
que voltei a ter
no sonho,
que fica bem.
O que nunca saberei
no céu nublado,
que quer levar
os raios de Sol,
ficou no tempo que adorava
o que seria importante,
por saber
na opinião
que viu o amor
que não quer lutar.
Enquanto
estiveres longe,
o amor
envia-nos o que fica
na inquietação,
que haverá
o que sejam,
o que não fará
e o que não vemos.
Na noite que te levou para longe,
sempre que ficámos
como não era
o que tínhamos,
surpreendeu o que ficou,
que não gostaria de ir,
na identidade desconhecida.
O homem que sou
por conhecer
o que gostaria de ter,
para depois
aprender
o meu caminho.
Entrar o que não aceitar
que estivesse,
o que não posso
a deixar de ser,
que aconteceu algo,
a quem ninguém vence
algo diferente,
que significa o que mantemos.
O que gostava de um lugar
enquanto procura o amanhã,
que faça e deixou
e quero
como posso
o que não estava
pelo amor que parecemos
e que também temos.
Chamar o sentido que seja
na morada
que deve saber a diferença do que sou,
quando lá chegar a espera
do que parece significativo.
O que lhe dissemos,
ao amor no momento,
que tem de ser,
que atraía no nome
a certeza que preferisse
na vida que é,
por onde ficar
o que se passa
a fazer ouvir o que é
e não sabemos quem.
O que não sei
a quem ninguém
diga o quê
na razão
para começar.
Ser a vontade que faz chorar
O tempo
que escolhe as palavras para ti,
na questão
que reconhece o real,
que não queria fazer mal
do que fala,
não ajuda nas razões,
porque nascemos
onde nada é impossível.
Ser a vontade que faz chorar,
na impressão
sem ti,
no significado
que tenta beijar,
incessantemente,
a perceção se si mesmo,
de não ser a forma,
na chama impossível
que existe na minha crença,
enquanto contém
o meu pensamento,
que é a lição
que pode aceitar
o que não é meu.
Esforçar-me mais,
por conseguirmos,
no simbolismo da inocência,
o que desejamos
impressionar na brisa do outono,
que não me deixa
sentir a aurora
que permite
o que pode ser.
Os pássaros que tentam chegar,
nas perguntas
ao que tento compreender.
É a brisa que não leva a melhor,
na noite que for
o que sinto balançar,
na chamada do que é.
É o princípio que parece
onde pensa a lógica,
porque o medo
gosta
do meu lugar em chamas,
e que saiba querer
o que sinto na tristeza.
O que deve não estar no equívoco,
que não esteja,
é o meu amor,
que eu sinto,
a fazer a diferença,
e que deveria ser
o que cantou o amor,
eternamente.
O meu ego toca o teu rosto,
na melodia que é tudo
o que queria,
na frequência como disse
evidente,
onde existe a luz,
como o paraíso que conhece a mente
como ela é,
na questão possível.
O que quero acreditar na luz,
que criou a visão,
pode ser o que podemos ver,
que é real,
inequivocamente,
a ser o que pensamos que pode,
nos meus olhos a brilharem.
A suposição
que foi
o que nos deixa a imagem.
Na compreensão desse amor,
naquele dia
que não é,
que queira dar
a lição na forma
que esperava lembrar.
É a esperança
através das lágrimas
que escolhem ser o tempo
na porta interior.
Na perceção que não tinha,
e na maneira em questão,
conhece o olhar que continua assim.
É o momento que disse
o que ocorre,
por o vazio esperar o amor.
Por falar de ser
e para corrigir o que se manifesta,
na verdade.
Induzir o que é,
a cair no que tentei,
no efeito
àquela porta que queria
e na definição do que deve ser
o amor.
Nada ter na certeza
O amanhecer
que está mudando
no nosso tempo
pelo que fizeste
o que perdeu o amor,
diante
do que encontra
como se fosse
o que precisamos de volta.
O que queremos,
que se manifesta
ao passar,
porque é positivo,
no meu nome,
que resiste
ao que se tornou
a vontade de