Carla-se

De Carla Valéria

A obra Carla-se tem o meu nome. A poesia é tudo, e eu mesma sou poesia.
Poemas que falam sobre a vida, sentimentos, dores, alegrias, encontros e desencontros, romances e separações. É a visão do mundo retratada pela arte. Este é meu primeiro livro publicado, escrevo desde os 16 anos e nunca é tarde para realizar um sonho.
Falo através da poesia as ilusões da vida, os sofrimentos que nos amadurece. Trilhamos a existência sempre recomeçando e aprendendo.
Através da minha poesia, espero que cada leitor se descubra em minhas experiências, que coloque seu coração nas letras, seu sentimento nas palavras e sua emoção na pena.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 3 de jan. de 2022
• ISBN: 9786525406008

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Apresentação

Escrevo desde os 16 anos e, enquanto traço estas linhas estou com 54 anos. Nem eu me dou essa idade...

O dia do aniversário mais feliz foi quando fiz meio século de vida. Pipoquei de felicidade.

A velhice é causa natural. Estou madura e sei que vou envelhecer... Mas ainda não me sinto velha.

As letras sempre foram minha companhia em momentos de dor e alegria. Sempre conversei comigo. Sempre fui minha companhia e dividi meus sentimentos com a grafia.

Sempre gostei de ler. Ler para mim é tão gostoso quanto comer arroz e feijão.

Dedico esta herança aos meus lindos Hector Leon e Elroi. Meus Filhos e meus frutos.

Eu um dia não serei mais nada nesta vida, mas minha obra imortaliza meu nome.

Eu sou Carla Valéria.

Mas aqui pode chamar-me de Carla-se

Janeiro de 2021

Carla-se

Carla-se por mim

Carla-se sou eu mesma

Feita de devaneios

Enfrentando a realidade e receios

Da Carla que existe por si

Sou eu mesma a veia que pulsa

As teias que traçam

O mesmo mundo que me rodeia

E a certeza que me norteia

Carla-se por um tempo

Pois nunca gostei de me calar

Quando num instante emudeci

Arrependi-me por não me fazer notar

Se amargurei o meu silêncio, crescendo tanto como passar do vento

O passado para mim foi um tormento e precisei com ele me reconciliar

Carla-se infinitamente

Até eu virar pó nesta existência

Perdendo assim a minha consciência

Ao partir deixando o rastro da letra

Abrindo portas de um novo tempo

No caminho levo a minha essência

Aqui deixando de ser Carla por completo.

Eternamente

Eu vi um menino nascendo

Eu vi o caminho daquele menino

Onde o Sol lhe encontrava

Quando a noite finalmente

adormeceu.

Só o tempo lhe revelará

Na eternidade das canções

O que existe nas sensações

O desejo, a vontade de desejar

O leão tem força em você

Ele não