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O Guardião de Nature: A Batalha Contra Zenoir
O Guardião de Nature: A Batalha Contra Zenoir
O Guardião de Nature: A Batalha Contra Zenoir
E-book206 páginas2 horas

O Guardião de Nature: A Batalha Contra Zenoir

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Sobre este e-book

No incrível mundo de Nature, uma guerra eclodiu em cinco anos, ceifando a vida de milhares, incluindo a vida do nefasto rei de Zenoir, Draco e ao fiel escudeiro de Destínia, Miguel Ikira, o Sétimo Guerreiro da Luz. Após vinte anos desfrutando a paz, Tobalt, descendente de Draco, começa a ameaçar a paz que foi conquistada e o escolhido para o enfrentar surge. Então após ser agraciado com o Poder da Luz, Rafael Valentine parte para uma jornada intensa, treinando muito e dominando seus poderes para enfrentar o nefasto rei que ameaça, pela segunda vez, a paz mundial e colocar um fim nesse ciclo vicioso.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de mar. de 2022
ISBN9781526050748
O Guardião de Nature: A Batalha Contra Zenoir

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    O Guardião de Nature - Rafael Moreira Simão

    Sumário

    Prefácio

    Prólogo - As Lendas Nunca Morrem

    I - Guerreiro da Luz

    II - A Ida para Relm

    III - O Poder da Luz

    IV - Declaração de Guerra

    V - A Guilda dos Assassinos

    VI - O Fim da Paz

    VII - O Luto

    Prefácio

    Olá, meus caros leitores... Me chamo Rafael Moreira Simão e eu faço um convite a vocês: que sejam bem-vindos a esse fabuloso mundo na qual irão conhecer ao terminar esse prefácio. Durante alguns anos, eu venho tentando levar esse projeto pessoal adiante. A primeira versão dele foi feita a mão em um caderno simples, onde posteriormente, eu arranquei as folhas da história e guardei em uma pasta, junto a outras ideias.

    Quando resolvi passar o texto para o computador, já havia se passado um bom tempo e após o término, eu deixei o arquivo salvo e fiquei mais um tempo sem mexer nele. Agora hoje, em algum dia de setembro de 2021, eu resolvi revisar tudo novamente e reformular o projeto.

    Graças ao apoio da minha esposa e de meus amigos, A Batalha Contra Zenoir foi finalizada em sua primeira parte, com a segunda em andamento!! Apenas confesso que este é o meu primeiro livro e minha primeira escrita em larga escala, vamos assim dizer. Então, a todos vocês, leitores, peço que aproveitem a viagem e que mergulhem de cabeça neste novo mundo mostrado aqui e na história de nosso protagonista...

    Boa leitura!!

    Prólogo - As Lendas Nunca Morrem

    Era uma noite fria e densa. Chovia intensamente sob aquela linda floresta esverdeada, que ganharia um novo horror para aquele mundo. Aquele lugar lindo seria conhecido como A Floresta da Morte, pois ali, estaria para acontecer a maior guerra que eles já vivenciaram.

    E ali, milhares de homens, com espadas e armaduras prateadas, com seus brasões de seus respectivos reinos nas quais serviam, estavam reunidos. Logo a frente dele, sob uma grande distância, haviam outras tropas, compostas de criaturas horríveis e monstruosas e de homens aliados a um nefasto rei.

    Um homem olha para o horizonte, já se avistando os monstros que estavam se aproximando aos poucos e se põe a frente de seus aliados, fazendo um discurso.

    - Soldados! Hoje, estamos prontos para o combate final. – Ele dizia com solenidade - Hoje será o dia que definiremos o destino de Nature. Porém, eu creio que será o dia da nossa vitória contra aquele que se opôs a todos os reinos! De Destínia até Skaya, estamos aqui reunidos para acabar de vez com essa terrível escuridão! Draco irá cair perante a luz! – E o rei de Destínia, Damien Higawari, terminou seu discurso, que resultou em um exército motivado e pronto para lutar.

    Um outro homem foi caminhando com a espada desembainhada, detrás de todos aqueles homens e se posicionou a frente de todos, olhando para os seus inimigos que se aproximavam.

    - Meus caros amigos... – Dizia ele, com uma voz branda - Que o Grande Deus nos ilumine e nos dê forças para enfrentar essa ameaça. Que essa luta dê um futuro melhor para as futuras gerações. – E Miguel Ikira, o Guerreiro da Luz, encerrou seu pequeno discurso, cobrindo sua espada pelo seu poder e em um último momento antes da grande batalha, ele olhou para trás e observou todo o exército, com pequenas lágrimas em seus olhos.

    Todos começaram a gritar Por Nature, inúmeras vezes. Miguel olhou para Damien e deu um abraço nele.

    - Meu caro amigo – Dizia Miguel, com um pesar em sua fala – Será um prazer lutar ao seu lado...

    - Depois dessa vitória, iremos comemorar. – Falava Damien, com uma sensação angustiosa em seu coração.

    Quando os dois se afastaram de se abraçar, Damien desembainhou sua espada e gritou Por Nature. Logo em seguida, todos gritaram uma última vez, correndo com suas espadas e escudos contra Draco e seu exército maligno.

    Aqueles homens estavam prontos para darem a vida pelo futuro de Nature.

    E ali, as tropas inimigas já começavam a se aproximar. Quando as duas tropas se chocaram, a batalha havia começado.

    Miguel, com sua espada, cortava um a um, com uma maestria e total agilidade. Damien, saia acertando os inimigos com o escudo e finalizando-os com o machado.

    E diferente de Draco, os dois estavam juntos com seu povo, lutando na linha de frente. Algumas tropas especiais da Aliança Naturiana, estavam preparando ataques com flechas explosivas, para matar o maior número de inimigos.

    Aos poucos, era de ser notar que Draco queria se afastar mais. Miguel e Damien olhou para ele e começou a abrir passagem até o nefasto rei, utilizando a força como método.

    - Damien, quero te pedir uma coisa. – Miguel fala, enquanto parte seus inimigos ao meio.

    - Estou à disposição. – Responde Damien, enquanto joga uma bola de raios contra seus inimigos.

    - Se alguma coisa der errado, se eu morrer aqui, cuide do meu filho. – Miguel joga um raio contra uma horda de inimigos, abatendo vários ao mesmo tempo.

    - Miguel. Seu filho estará esperando você e você vai estar com ele, quando ele nascer.

    - Tenho um pressentimento ruim sobre essa guerra. E o pior que meu filho pode nascer a qualquer momento e aqui estou eu, colocando minha vida em risco. E eu sei que o que eu estou fazendo é minha missão. É o meu dever como guerreiro.

    Damien o olhou e disse, em um tom afirmativo:

    - Vou te levar pra casa, custe o que custar!

    Aos poucos, o tempo foi se fechando e aquele tom alegre daquele lugar foi sendo tomado por um clima tenso e tenebroso.

    Conforme os soldados de ambos os lados iam se digladiando, a chuva ia caindo, molhando toda aquela região. Os céus começavam a chorar intensamente e o rugir dos trovões começava a ficar cada vez mais intensos.

    Ali, só o que tinha era morte. Os números de corpos ao chão aumentavam em ambos os lados. Ao redor, havia muitos soldados feridos e mortos, espadas partidas ao meio, flechas para todo o canto.

    Miguel, olhando aquilo, atormentou-se. Ele viu a tamanha violência que se iniciou, graças a um único homem: Draco.

    E passando-se as horas, o exército inimigo ia finalmente sendo derrotado e o número ia se diminuindo.

    Draco olhava a uma distância segura e ele via que aquela batalha não estava favorável a ele. Porém, ele era muito poderoso do que aparentava ser.

    Com sua mão, começa a fazer gestos e invocar criaturas malignas e aos poucos, um pequeno exército de monstros começavam a surgir.

    Mas desta vez, o exército naturiano não iria mais se envolver. Miguel tomou a frente ao lado de Damien e sua tropa especial, enquanto o exército naturiano, que em sua grande maioria, estavam feridos, foram recuando.

    Aquela tropa, conforme avançava até Draco, iam matando os monstros, sem piedade.

    Miguel ia andando em direção ao Draco, se distanciando de Damien e os demais. Com sua espada desembainhada e já próximo dele, desferiu um primeiro golpe fatal, porém não atingiu seu inimigo, que esquivou com maestria.

    Ali, enquanto Damien e sua tropa enfrentava o resto do exército de monstros, Miguel, em sua forma de Guerreiro da Luz e Draco, na sua forma demoníaca e ambos igualmente poderosos, lutavam ferozmente, como se fosse a batalha de suas vidas. Para Miguel, Draco era um adversário que não poderia dar um vacilo, pois seria fatal. Para Draco, Miguel representava uma ameaça de tudo que ele havia planejado.

    Draco Zenoir era um homem amedrontador, com terríveis cicatrizes em toda sua face. Em sua forma comum, ele tinha um metro e noventa, pálido e de cabelos negros. Já na sua forma demoníaca, ele atingia seus três metros de altura. Portava duas espadas enormes, nas quais tinham um formato estranho e sombrio, como se elas tivessem suas próprias almas.

    Já Miguel Ikira tinha uma aparência mais cintilante, de uma estatura baixa em comparação ao seu inimigo, cerca de um metro e oitenta, pele clara e com seus cabelos brancos e longos. Tinha uma barba por fazer e seus olhos e sua feição demonstravam a verdadeira alma de um guerreiro. Em suas mãos, empunhava sua espada e seu escudo, ambos com o brasão do reino na qual ele vivia.

    - Eu o matarei, Miguel! Esse mundo será tomado pelo meu caos! – Gritava Draco, seguindo de uma risada diabólica, sedento pelo sangue de seu oponente.

    Miguel olhou para ele e olhou em sua volta, vendo o resultado de toda aquela batalha. Ele não podia perder e não iria deixar Draco impor esse regime sombrio.

    - Acho que me matar você até pode, mas irá fracassar na sua missão. – Miguel responde solenemente.

    Draco fincou as espadas no chão e começou a ter um breve diálogo com ele.

    - Miguel, Miguel... Eu já matei muitas pessoas que se opôs a mim. Acha mesmo que não vou matar você e dominar esse mundo? – Ele pergunta.

    - Não irei dar esse prazer para você, Draco. Sabe – Miguel joga um poder na espada e ela fica levitando – Você, de todos que eu já conheci e de todos que eu já enfrentei, é um tolo.

    - Acha mesmo que sou um tolo? Kawatai está aí pra demonstrar o meu grandioso poder. Acha que só porque o Grande Deus lhe deu o poder da luz, você vai fazer alguma coisa? Você é o tolo aqui.

    Miguel olha para ele com dó e descontentamento.

    - Draco Zenoir, o rei de Zenoir. Tinha tudo para tornar o seu reino, o mais frutífero e o que prefere fazer? Brincar de ser deus... Tem poderes e acha que pode fazer tudo, mas não passa de um homem vazio. Era pra você estar com a gente! Ser igual a gente! Porque insiste nessa ideia? O que você vai ganhar com isso?

    Draco puxa suas espadas.

    - Porque? Vocês são uma raça inferior a mim. E porque simplesmente eu os vejo como insetos. Mas não se preocupe, Miguel. Depois de matá-lo, eu terei clemência com Nature, afinal, não existe um governo se não existe ninguém pra governar. – Fala Draco, provocando-o

    Miguel fica atento. Draco esboça querer fazer algum movimento perigoso contra ele. Os dois ficam se olhando até que ele finalmente dispara uma espécie de magia de raios roxos contra Miguel, que com uma precisão, esquivou e deu um contra-ataque: uma magia de ar, que assoprou Draco para longe.

    - Se você quer luta, você vai ter luta. Espero não te decepcionar, Draco. – Miguel fala e anda ao encontro de um Draco caído no chão.

    Draco se levantou e lançou outra magia fazendo com que Miguel se afastasse alguns metros, antes de cair no chão.

    - Eu preciso ser sincero. Eu até queria deixar de lado essa história de dominar o mundo. Sabe que esse é meu plano principal, né? Minha rainha estava quase conseguindo fazer eu mudar de ideia. Ela iria ser uma boa rainha. Mas eu a mandei te matar... Você a matou.

    Miguel se levantou e pegou sua espada no chão e um escudo que estava ali jogado. Ele olhou para Draco e disse:

    - Eu não tive muita escolha. Ela iria me matar. Eu gritei para ela parar de tentar! As últimas palavras dela foi Draco me ordenou ... Se tem alguém pra você culpar, que seja a si mesmo!

    A energia obscura de Draco começa a se elevar e uma energia obscura emergiu dele, o fazendo trocar a tonalidade de sua voz para uma voz estranha e horrenda.

    - Não se culpe por isso, Miguel Ikira. – E ele revela algo macabro – Na verdade, eu a matei. Eu a amaldiçoei e sabia que ela não voltaria. Ela iria morrer por você ou pelo pouco tempo que teria...

    Miguel apenas olhou para ele, com desprezo. Ele não conseguia imaginar que uma pessoa pudesse fazer tal ato e ainda não se sentir culpado.

    - Bem, Miguel, não precisa me olhar assim... Acontece! – Exclama Draco, novamente, usando todo seu sarcasmo.

    A conversa acabou e eles começaram a duelar. Draco começou a conjurar várias magias contra Miguel e dispará-las usando suas próprias mãos. Miguel, com seu escudo, ia se defendendo e se esquivando como conseguia, procurando não se intimidar com seu oponente e encontrar um momento certo para um contra-ataque.

    Miguel lançou uma magia em forma de raio contra Draco e acerta-o, fazendo cair para o chão. Logo em seguida, ele pegou seu escudo e avançou até Draco e acertou a sua cabeça.

    Draco, atordoado, lançou-o para longe usando a magia de expelir, na qual repele a todos que estão próximos em sua volta, e levantou-se, recobrando os sentidos, pronto pra continuar a onda de ataques.

    Miguel se levantou rapidamente, foi surpreendido por outro golpe poderoso de Draco, o lançando para longe, rumo ao centro da floresta, deixando um rastro de destruição no caminho.

    Draco se levanta e começa a correr em direção a Miguel igual uma fera e quando ele vai desferir um golpe fatal, um pequeno brilho ofuscante clareia e uma magia esférica conjurada por Miguel o acerta. Devido a magia esférica, Draco foi empurrado a alguns metros dali, abrindo um buraco no chão ao chegar no solo.

    Os dois se levantam desarmados. Um olha para o outro e ambos ficam em uma posição de combate corpo a corpo.

    - Eu vou mata-lo com minhas mãos!

    Miguel e Draco avançam um contra o outro e começam a lutar furiosamente. Os dois utilizavam de tudo que estava ao redor, desde espadas quebradas até pedras e escudos. O combate estava intenso e perigoso, um erro minucioso poderia provocar uma morte instantânea.

    De repente, os dois acertaram um soco um no outro e caíram a alguns metros para trás, meio tontos.

    Os dois se levantaram e respiraram fundo. Draco deu uma tossida e cuspiu sangue. Seu rosto estava bastante inchado e ensanguentado. Em contrapartida, Miguel compartilhava do mesmo estado de seu oponente. Ambos estavam completamente cansados e sentiam muitas dores.

    Miguel viu uma espada do seu lado e a pegou. Ele segurou a espada com firmeza e lançou contra Draco, que esquivou com uma dificuldade e acabou deixando a guarda aberta. Naquele momento, Miguel, com uma pedra grande em suas mãos, lança a mesma contra a cabeça de Draco, com tamanha brutalidade, fazendo-o cair no chão.

    - Patético! Isso é o que você tem? – Draco se levanta com certa dificuldade – Vou te mostrar o que eu tenho.

    - Patético é levar uma pedrada e cair no chão!

    Draco levanta a mão e, fazendo alguns gestos, começa a conjurar uma esfera negra enorme sobre si. Miguel, olhando aquilo, começa a correr em direção a ele, em uma tentativa bem-sucedida de acertá-lo com um golpe. Após ele acertar o golpe, ele começa a fazer uma sequência de golpes violentos e precisos e com o golpe final daquela sequência, mandando novamente Draco pra bem longe, lançando-o, com a força de seus punhos, contra algumas árvores.

    Ele se aproxima de Draco,

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