Meu Caminho

De A. K. Frailey

Uma série de reflexões inspiradoras em minha jornada como viúva cuidando de uma grande família em um mundo turbulento. Como uma escritora de ficção científica, vejo possibilidades extraordinárias na raça humana. Há uma razão para estarmos aqui na Terra. Quando me sinto repleta de incertezas e medos é que aprendo o real significado da coragem. Quando preciso encarar a morte, devo escolher entre a esperança da fé ou a infertilidade do deserto da descrença. Viver a minha vida de uma forma cuidadosa ou negligente diz tudo sobre quem eu sou e o que significa o meu tempo aqui nesta terra – ontem, hoje, amanhã e para  todo o sempre.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 30 de jun. de 2022
• ISBN: 9781667435572

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Meu Caminho

Uma Jornada Atemporal

K. Frailey

Copyright A. K. Frailey 2021

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Website akfrailey.com

Foto de capa https://pixabay.com/photos/sky-tree-hill-sunset-nature-3189347/

Contents

Introdução

Há uma razão para a humanidade

Rindo, chorando e vivendo

Preciso de outras pessoas

A vida na cidade pequena

Entrevistada pelo The Hollywood Times

As pessoas me surpreendem

Melhore o dia de alguém

Quem estou me tornando

Certa vez, eles estiveram aqui

Um pouco de inferno no caminho para o céu

Os reinos do nosso mundo

Possibilidades

Uma semana comum em um mundo extraordinário

Aspectos rentáveis da escrita – pouco dinheiro envolvido

Inovação – a arte do ensino domiciliar moderno

Boas perguntas para famílias adeptas do ensino domiciliar

Uma escola baseada na fé

A glória de cada estação

Escolha o melhor da humanidade

Estamos na mesma ilha

Redirecionar a mente

Oportunidades

Uma grande niveladora

Como Ele amou o mundo!

O fogo do amor

Levanto o meu olhar

E lá está a quaresma

Visite uma árvore

Agora e para todo o sempre

Continuando a jornada

Nosso lar internacional

Influências ocultas

O que realmente importa

Em um mundo instável

Em coro

Maravilhas da imaginação

Almas feridas e heróis silenciosos

Meu papel nesta vida

Introdução

Falo sério quando digo que a minha jornada é atemporal. Durante o transcorrer da minha vida e revisando estes dois últimos anos que foram repletos de reflexões pessoais, fiquei ainda mais impressionada com a infinitude do tempo. Recentemente, na quarta-feira desta semana para ser mais exata, passei uma noite com meus amigos assistindo produções biográficas sobre dois autores: G. K. Chesterton e Flannery O’Conner. Fiquei surpresa em saber que essas figuras históricas podem ter se sentado à mesa de um restaurante discutindo as mesmas questões interpessoais, culturais e espirituais que estávamos discutindo há pouco.

Com certeza, meus ancestrais se preocuparam com muitas dessas questões que me deixam acordada à noite, embora possam ter usado palavras diferentes para explicar o significado. Eu acredito muito no desenvolvimento da humanidade, embora, às vezes, ainda tenhamos comportamentos brutais.

Como podemos ter os melhores recursos médicos à nossa disposição, os melhores meios de diversão, os melhores e jamais imaginados sistemas de informação e ainda termos crianças infelizes ao ponto de  se entregarem às drogas, adultos deprimidos que bebem em excesso, idosos que anseiam por deixar este mundo e tantas pessoas que realmente não entendem porque estão habitando este planeta?

Por que estamos aqui?

Eu tenho alguma importância?

Dor, perdas e mortes podem perseguir os meus passos, mas não comandam a minha vida.

Afinal, questionar é uma forma de se importar, e viver a minha vida de uma forma cuidadosa ou negligente diz tudo sobre quem eu sou e o que significa o meu tempo aqui nesta terra – ontem, hoje, amanhã e para  todo o sempre.

Há uma razão para a humanidade

Originalmente publicado em The Writings of A. K. Frailey 10/1/2020

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A realidade sobrenatural preenche todas as coisas com Presença.

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Eu tenho muito o que aprender, mas bem sei que negar as forças naturais do mundo espiritual seria, pelo menos para mim, como negar  o poder do sol. Ontem, enquanto eu caminhava pelo bosque  e pelos campos, a extraordinária realidade de um bando de gansos voando em forma de V e em sintonia com seus próprios poderes não me surpreendeu, nem me preocupou. Eles não representavam uma ameaça para os meus pensamentos ou para minha compreensão espiritual.

Cães brincavam perto da cerca viva, esquilos pulavam de lá pra cá nos galhos das árvores como se fossem trapezistas das alturas, e árvores enraizadas profundamente dentro da terra congelada buscavam com seus brotinhos  a luz que as alimenta de forma mágica ou científica, ou, ainda, milagrosa. Você decide.

No mês passado, li sobre a vida e os tempos de Alexander Hamilton. Além do fato desse homem ter deixado de ser um pária em meio à  pobreza e à incerteza para se tornar um dos seres humanos mais influentes do planeta, ele conseguiu implementar os pilares do talento criativo na nossa plataforma governamental em um mundo onde havia muitos homens que se consideravam a última palavra em pensamento racional. Não é de se admirar que tenha morrido em um duelo. Mas admiro que viveu de forma firme e com toda a garra para poder dar conta do surpreendente número de trabalhos que fez.

Assim como o poder dos raios do sol, o senso de direção inato dos gansos, o circo de exibição dos esquilos e a glória do velho carvalho, os seres humanos refletem algo que vai muito além da nossa natureza limitada.

Escuto todo o tipo de crítica sobre Deus e o mundo espiritual. Não nego que nossas explicações humanas deixam muito a desejar, mas acho muito irônico que nós, seres humanos, criamos razões para condenar o mundo sobrenatural enquanto a história, a ciência e, até mesmo, os contos de fadas continuam a demonstrar que nossa visão é bem limitada. Se ao menos enxergássemos!

Acho muito mais difícil acreditar na humanidade do que em Deus. Os seres humanos são muito mais irracionais – espantosamente imprevisíveis. Temos o poder de salvar crianças famintas da fome, mas, ao invés disso, escolhemos o nosso entretenimento. Poderíamos visitar os que estão reclusos e solitários, mas, frequentemente, esquecemos deles. O pior da humanidade enfrenta o melhor da humanidade dia após dia. Às vezes, dentro de uma mesma pessoa.

Acredito em Deus porque a Sua existência é óbvia. A realidade sobrenatural preenche todas as coisas com Presença. É a nossa existência que precisa de uma explicação racional.

Acredito que há uma razão para a existência da humanidade. Uma boa razão. Posso não ter a resposta hoje, mas os gansos parecem saber onde estão indo, os esquilos estão correndo para fazer uma nova travessura, as árvores continuam a crescer e, quando uma nova estação chegar, os brotos irão se romper em uma nova vida.

Sim, eu tenho muito a aprender. Não sei porque você e eu estamos nesta jornada humana peculiar – a não ser para mostrar que o amor de Deus é muito mais do que racional.

Rindo, Chorando e Vivendo

Originalmente publicado em The Writings of A. K. Frailey  24/1/2020

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Esta semana, um querido tio se foi, um dos meus gatos foi sugado para dentro da correia do motor do carro de uma amiga minha e uma  outra amiga, que estava com um tumor maligno, morreu. A Austrália está ardendo em chamas. Bombas foram lançadas. Eu aprendi, na internet, a melhor maneira de se casar e manter um homem louco de paixão, como ganhar muita grana, tornar-se produtiva e eficiente e porque outros seres humanos não mais se importam com o que o outro pensa.

Mencionei que meus filhos ainda gostam de fazer todas as refeições nos horários, que as aulas estão à toda e que as bolinhas de poeira atacaram com seus truques abomináveis de novo?

Por anos, fiquei martelando em minha mente que para ganhar uma grana, ser uma escritora bem sucedida, educar com eficiência e procurar felicidade, eu precisava fazer cálculos, tentar com mais afinco, trabalhar até mais tarde, ser melhor. Oh, Deus, suar a camisa! PRODUZIR!!

Isso é tudo, certo?

Mas não pretendo ter sucesso no mercado financeiro editorial. Não, nem pensar! Então tiro o chapéu para