Princesa Da Terra De Pérola E O Espírito Da Raposa. Livro 1

De Elena Kryuchkova e Olga Kryuchkova

Na Terra de Pérola, na Corte do Imperador, a misteriosa bela Tamamo-no-Mae aparece. Mas a pequena princesa Inori, filha de um dos príncipes, consegue descobrir seu segredo: a concubina é uma kitsune, um espírito da raposa...

Na Terra de Pérola, na Corte do Imperador, aparece a misteriosa bela Tamamo-no-Mae. Mas a princesa Inori, filha de um dos príncipes, consegue descobrir seu segredo: a concubina é uma kitsune, um espírito da raposa. A bela tem que sair às pressas da Corte Imperial. Inori, de acordo com a tradição antiga, vai ao Santuário da Fênix. E ela passa muitos anos lá como Sacerdotisa. No Santuário, ela novamente encontra a misteriosa Tamamo-no-Mae, agora conhecida como Yue. Kitsune uma vez deixou seu Clã Celestial, viveu uma vida longa e incomumente interessante, serviu como dama da corte e foi concubina de vários imperadores. A Sacerdotisa e seu novo assistente conseguem visitar o Desfile dos Demônios, resistem juntos à invasão de espíritos malignos e resolve um misterioso assassinato. Logo, uma guerra começa entre os dois poderosos clãs Kawano e Tsuyuno. Tsuyuno são derrotados. O jovem Makoto Tsuyuno é enviado para o exílio. No caminho, ele visita o Santuário e conhece Inori…

• Idioma: Português
• Editora: Tektime
• Data de lançamento: 17 de jun. de 2022
• ISBN: 9788835439295

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Princesa da Terra das Pérolas e o Espírito da Raposa.

Sinopses

Na Terra das Pérolas, para a Corte do Imperador, a bela mistériosa Tamamo-no-Mae aparece. Mas a pequena princesa Inori, a filha de uma das princesas, consegue descobrir o segredo dela: a concubina é uma kitsune, um espírito da raposa. A bela teve que sair apressadamente a Corte Imperial.

Inori, de acordo com as tradições antigas, foi para o Santuário da Fênix. E ela passou muitos anos lá como uma Sacerdotisa. Pelo Santuário, ela novamente encontrou a mistériosa Tamamo-no-Mae, agora conhecida como Yue. A kitsune uma vez deixou o Clã Celestial dela, vivendo uma longa vida interessante de forma incomum, servindo como uma dama da corte, e era uma concubina de vários imperadores.

A Sacerdotisa e a nova assistente dela conseguem visitar o Desfile dos Demônios, resistem a invasão dos espíritos malignos juntas e resolvem um mistérioso assassinato.

Logo, uma guerra começa entre os dois poderosos clãs Kawano e Tsuyuno. Tsuyuno são derrotados. O jovem Makoto Tsuyuno é enviado para o exílio. No caminho, ele visitou o santuário e encontrou Inori...

Índice

Personagens      4

Livro 1. Encarnação da Fênix.      6

Parte 1. Príncesa Inori      6

Capítulo 1      6

Capítulo 2      13

Capítulo 3      21

Parte 2. O Espírito da Raposa      23

Capítulo 1      23

Capítulo 2      30

Parte 3. Sacerdotisa do Santuário da Fênix      41

Capítulo 1      41

Capítulo 2      47

Capítulo 4      53

Capítulo 5      63

Glossário      72

Sistema de Divisão do Dia      73

Personagens

Terra das Pérolas

Inori — personagem principal, Princesa, filha do Imperador Haruo, Sacerdotisa no Santuário da Fênix (Encarnação da Fênix)

Yukino Kagami — empregada da Inori

Minami — ama de leite da Inori

Fuyuko — irmã mais velha da Inori, filha do Imperador Haruo

Hikaru — Imperador da Terra de Pérola

Haruo — Futuro Imperador da Terra das Pérolas, pai de Inori

Tamamo-no-Mae (Yue) — concubina do Imperador Hikaru, espírito da raposa

Mizuno Mari — concubina de Haruo, mãe de Inori

Kirino Kariya — Onmyōji, funcionário do Departamento de Onmyō-ryō

Ameno Miyato — Onmyōji, Cérebro do Departamento de Onmyō-ryō

Mizuno Kubota — Curandeira da Corte

Príncipe Minoru — filho do Haruo

Príncipe Michi — filho do Haruo

Kawano Kohaku — político, cérebro do clã Kawano

Morino Hoshino — Sacerdote no Santuário

Tsuyuno Makoto — futuro fundador do Primeiro Xogunato e seu primeiro governante. Filho de Tsuyuno Naoki

Reino de Jade

Daiyu — mãe de Yue, espírito da raposa, Cérebro do clã

Ju — um dos espíritos da raposa

Liu Zhilan — Dama da Corte da Concubina do império

Liu Bohai, Liu Dandan, Liu Quan, Liu Song — família de Liu Zhilan

Esta história (nomes, pessoas, eventos) é fictícia. Toda similaridade são coincidências. As características da mitólogia também são mudadas: suas características, relacionamentos e vínculos familiares são ficções. A história acontece em um mundo fictício.

Livro 1. Encarnação da Fênix.

Parte 1. Príncesa Inori

Capítulo 1

Décimo ano do reinado do Imperador Hikaru, a capital da Terra das Pérolas, Miyako.

Naquela hora inicial do Tigre, as ruas de Miyako¹, a capital da Terra das Pérolas (localizado nas Ilhas das Pérolas), ainda estava vazia. Mesmo os comerciantes nos comércios das praças não tinham começado ainda a exibirem as mercadorias deles.

A cidade de Miyako estava dividida dentro de ruas em linhas retas chamadas ‘Linhas’. A Primeira Linha era habitada por ministros e grandes aristocratas, poís estava localizado mais perto ao Palácio Imperial. A Linha mais perto era para o palácio, os mais ricos dos habitantes moravam lá. Assim, muitas moradias modestas foram localizadas nos arredores da cidade.

Os raios de sol nascentes deram a Miyako algum misticismo. Por causa da semelhança adquirida a capital para as cidades mistériosas de seres sobrenaturais de antigas lendas e histórias.

No Palácio Imperial, todos estes habitantes, exceto pelos guardas, estavam em doce abraço dos sonhos. Exceto para a pequena Princesa Inori. Aos seis anos a garota levantou-se cedo nos aposentos dela, mobiliado com elegantes móveis esculpidos e telas de pinturas multi-coloridas.

Inori acordou em um futon² sob um cobertor morno. Ela fechou os olhos dela novamente e tentou dormir. Mas, infelizmente, sem sucesso. Poís passado alguns dias, Inori tinha sido atormentada por pensamentos de uma dama da corte. E antes dela ter tempo para acordar, eles surgiram antes da garota em uma onda impiedosa.

Reflexões relacionadas a Lady Tamamo-no-Mae, a jovem concubina do jovem Imperador Hikaru. Ela era distinguida pela beleza sobrenatural e extraordinária mente.

Foi dito que o Imperador a encontrou seis meses atrás enquanto caçava, quando ele acidentalmente vagou dentro de uma floresta desmatada. A encantadora dama estava sentada na grama e tocando a flauta. Os sons emanados de um instrumento musical foram literalmente hipnotizantes.

O imperador perguntou a amorosa estranha: quem é ela e de onde ela é? A garota deu o nome dela e disse que ela é a filha de um comerciante. Mas, infelizmente, ele deixou este mundo, assim como a esposa dele, e todos os bens foram para pagar as dívidas. A própria bela mistériosa estava agora procurando por um trabalho como uma serva, e de tempo em tempo ela vinha para a planície da floresta favorita dela para tocar música e apreciar as paisagens locais.

O governante estava tão chocado pela beleza da filha do comerciante que ele, sem hesitação, ofereceu a jovem donzela para tornar-se a concubina dele. E claro, isto exigia um nascimento nobre, mas o Imperador não cuidou muito sobre tal formalidade naquele momento...

A bela, no entanto, felizmente concordou. Ela já recebeu o nome Tamamo-no-Mae pela Corte, estava escrito em hieróglifo ‘preciosidade’, ‘alga marinha’ e ‘precedente’. O nome verdadeiro dela, Yue, também pareceu simples para o Imperador. Aquilo era adequado para uma filha de comerciante, mas não para a concubina do Imperador.

De primeiro, os corteses a trataram com alguma arrogância. Depois de tudo, a nova concubina era de origem pobre. Por causa dela, o Imperador violou as etiquetas e ordens do palácio de séculos atrás.

Mas em breve, todos, incluindo a esposa do Imperador, uma nobre e bonita dama do nobre clã Mizuno, perceberam que no comportamento e criação, a concubina não era de jeito nenhum inferior as garotas nobres, e com muito respeito superaram eles. Até mesmo rumores vagos espalhados que ela não era uma humana em tudo, mas um espírito da floresta.

No outro dia, a pequena Princesa estava caminhando no jardim e viu Tamamo-no-Mae tocando a biwa³. A concubina, consumida pela música, não notou que a garota estava observando-a. Inori, fascinada pelos sons da biwa, não tirou os olhos dela da jovem dama. E em algum momento pareceu para ela que a concubina tinha orelhas de raposa na cabeça dela. E de baixo das longas roupas com várias camadas as pontas das nove caudas saltaram para fora!

Inori travou, incapaz de dizer uma palavra. Ela estava completamente perdida. As orelhas de raposa e as caudas desapareceram tão de repente como elas apareceram...

A garota ficou assustada e fugiu para os aposentos dela. Ela não falou para ninguém sobre o estranho incidente, mas decidiu seguir a Lady Tamamo-no-Mae na intenção de descobrir se ela era uma Kitsune⁴ ou não?

Inori tem escutado muitas histórias dos espíritos da raposa da mãe dela, Mizuno Mari (mulher do clã Mizuno muitas vezes se tornam esposas e concubinas dos principes e imperadores), a concubina do irmão mais velho do Imperador, Haruo. Apesar que ele era o irmão mais velho do atual governante, a mãe dele era de uma origem pobre. Portanto, ele poderia só herdar o trono depois da morte do atual Imperador, Hikaru.

A mulher falou para a filha dela que a Kitsune poderia se transformar em pessoas quando elas chegassem à idade de cem anos. Na maioria das vezes, elas se disfarçaram de belas sedutoras, apesar que elas se transformassem em homem.

Os espíritos da raposa eram considerados um tipo de yōkai⁵, eles poderiam também criarem fogo e ilusões, passando para os corpos de outras pessoas, e aparecendo nos sonhos. Era então dito que a Kitsune possuía a habilidade para dobrar-se entre espaço e tempo, tomando formas fantásticas (por exemplo, uma árvore para o céu ou uma segunda lua).

Chegando uns milhares de anos, kitsune adquiria nove caldas (quanto mais velha e mais poderosa a raposa, mais caldas a raposa tem), elas recebiam enormes forças, e os cabelos passam a serem brancos, prata ou dourado. Os espíritos da raposa poderiam serem ambos bondosos ou malvados em relação as pessoas.

Havia muitas histórias antigas de quando kitsune tomavam a forma de mulher, casaram-se com homens mortais e viviam casadas com eles. De tais uniões, crianças com habilidades sobrenaturais eram muitas vezes nascidas. Mas, se a essencia da raposa da esposa era