Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro
Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro
Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro
E-book145 páginas2 horas

Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O último livro da série. Zoran morre depois do término do conflito entre o Reinado Matriarcal Runiano e Lesovie. Agora, a Rainha está esperando por mudanças, e ninguém sabe o que elas trarão no final... Odile tem um novo incrível sonho que ela nunca se lembra, mas que certamente deixará uma marca em sua alma. Enquanto isso, algo muito importante está acontecendo no planeta Eiris.
IdiomaPortuguês
EditoraTektime
Data de lançamento30 de dez. de 2023
ISBN9788835460268
Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro

Leia mais títulos de Elena Kryuchkova

Autores relacionados

Relacionado a Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro

Ebooks relacionados

Fantasia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Escuridão E Decadência. Livro 10. O Fim De Um É O Começo De Outro - Elena Kryuchkova

    Capítulo 19. Zoran e Vsemila. Reinado Matriarcal Runiano, Capital Runia. Ano 2124 após a Aparição do Oráculo.

    Seis meses se passaram desde a morte da filha mais nova do sr. Zoran e de sua neta. O ano 2124 após a aparição do oráculo chegou. Era começo de abril. O clima estava estranhamente agradável.

    O conflito entre Reinado Matriarcal Runiano e Lesovie terminou há um mês, mas um acordo oficial de paz ainda não tinha sido assinado. Lesovie sofreu enormes prejuízos. Primeiro, devido às ordens de Zoran, muitas estruturas militares e relacionadas, as quais pelos menos estavam relacionadas com as tentativas de criação de armas de energia, foram atacadas.

    Obviamente, Lesovie colocou-se em uma resistência feroz. E as tropas do Reinado Matriarcal Runiano começaram a atacar todos os seus pontos e posições militares. No final, tudo acabou em uma destruição em escala total de Lesovie e em incríveis restrições econômicas que a comunidade internacional impôs contra o Reinado Matriarcal Runiano.

    Durante o conflito, desde outubro, estranhos rumores começaram a circular na Meganet sobre a doença do sr. Zoran. Todos comentavam que ele não aparentava estar bem. Realmente, após saber da morte de sua filha e neta, ele teve um ataque cardíaco. Os médicos fizeram o melhor para salvar a vida dele e aconselharam firmemente a descansar. Mas ele não podia desistir daquilo que chamava de salvação do mundo. Portanto, apesar da saúde em pobre estado, o primeiro-ministro terminou o seu trabalho.

    Quanto a sua filha, os médicos não conseguiram determinar a exata causa de sua morte. Nenhuma substância estranha foi encontrada em seu corpo. Como resultado, os médicos e investigadores concluíram que sua morte aconteceu devido a um forte estresse.

    A morte da neta de Zoran foi considerada um acidente. O salão de beleza no qual a garotinha e sua mãe morreram não foi considerado culpado. Mas os funcionários tiveram que encarar um grande e intenso estresse quando os guardas municipais conduziram as buscas, investigações e interrogações. Mas até mesmo eles reconheceram que o que aconteceu com a garota foi um incrivelmente trágico acidente, e a morte de sua mãe como uma triste e estranha coincidência.

    E ninguém, nem mesmo o guarda-costas da garota, lembrou do habitual motorista de táxi, a quem ela acidentalmente topou rapidamente antes de sua morte. Não somente porque nenhuma substância estranha foi encontrada em seu corpo, mas porque Aconitum, por ordens de Miya, editou com a ajuda das ciências finas, toda a possibilidade das gravações de vídeo do incidente, assim como as memórias das testemunhas do evento. Agora, somente ela mesma lembrava-se do incidente do encontro com o motorista de táxi.

    Miya ponderou de que o conflito na Terra não havia tomado um rumo perigoso, e parecia que o pior cenário possível já não mais ameaçava de acontecer. Ao mesmo tempo, tendo consciência sobre a iminente tentativa de assassinato contra a filha de Zoran (Aconitum estava assistindo a ela e seu ex-marido, bem como ao seu pai e muitas outras pessoas), Miya decidiu que este evento acabaria por deteriorar a saúde do primeiro-ministro o suficiente para a situação não sair de controle. E, portanto, não somente não salvou a garota, mas, na verdade, deu uma chance para o assassino escapar sem punição. E seus cálculos revelaram-se corretos: a saúde de Zoran, realmente, foi fortemente abalada…

    O ex-marido da filha mais nova do primeiro-ministro ficou em choque quando soube de do incidente. Ele desejava a morte de sua ex-esposa, bem como uma vingança em seu sogro. Mas ele amava seus filhos, e de maneira alguma queria machucá-los. Mas, infelizmente, sua filha de cinco anos seguiu sua mãe para outro mundo…

    Após resolver alguns negócios em Alpika, ele foi até a União Farland para expandir sua empresa e se distrair dos pensamentos opressivos. Logo, ele tinha a intenção de ter o seu filho com ele, afinal a avó (a segunda esposa de Zoran) não se importava.

    As mortes da filha mais nova do primeiro-ministro e de sua neta não foram amplamente publicitadas. Embora, alguns rumores espalharam-se pela Meganet, mas a maioria dos usuários os consideravam apenas como fofoca.

    A segunda esposa de Zoran, após a morte da filha e da neta, tornou-se muito distante de seu marido e o evitava em todas as maneiras. Ela não considerava as mortes como assassinatos, mas culpou seu marido pelo que aconteceu, porque sabia como sua filha estava preocupada sobre a situação daquele momento.

    O sr. Zoran tendo finalmente completado o que chamava de salvação do mundo, percebeu que suas forças estavam acabando. E sua vida estava chegando ao fim… O seu estado de saúde preocupava muito os médicos. Ele entendeu que não poderia participar na formação das formalidades para as negociações de paz com Lesovie, porque, até lá, ele já teria deixado este mundo.

    Em uma manhã de abril, Zoran percebeu que sua morte estava muito perto. Ele não havia deixado a cama nos últimos dias. Suas tarefas no parlamento foram feitas por seus parlamentares.

    Sua esposa se distanciava e não passava mais nenhum tempo com ele. Seu filho, Dragan, nem sabia o que estava acontecendo com o pai. Ele ficou em choque após a morte da irmã e da sobrinha tanto quanto sua mãe ficou. Além disso, sua mãe não se importou em contar a ele sobre seu pai estar morrendo. Simplesmente porque ela mesma também não entendia que isso estava prestes a acontecer. O choque das mortes da filha e neta ainda não a tinham deixado, e ela seguia culpando o marido por isso.

    Porém, a Rainha Vsemila sabia perfeitamente bem o que estava acontecendo com o primeiro-ministro. Inesperadamente, ela sentiu compaixão por ele, por aquele homem impiedoso. E ela decidiu que não iria deixá-lo em seus últimos dias de vida. Portanto, ela o visitou com tanto quanto pôde.

    Ela chegou no mesmo dia e trocou uma série de cortesias formais com o acamado e lentamente moribundo sr. Zoran.

    — Vossa Majestade… há uns castiçais de prata na mesa… O guarda-costas que estava com minha filha e neta no dia fatídico disse que a minha neta havia escolhido como presente de aniversário…

    — Sr. Zoran, eu acenderei as velas nos castiçais para você — Vsemila falou. — Deixa-as iluminarem seu caminho.

    A Rainha se levantou de sua cadeira e foi até a mesa, na qual estavam dois castiçais de prata. É como o romance clássico estrangeiro, ela pensou. Mas diferente da protagonista do livro, o sr. Zoran certamente nunca sentiu remorso. Tenho certeza que até mesmo depois da morte de sua filha e neta, ele culpa qualquer um pelo que aconteceu, mas não a si. Embora, eu não discuta esse assunto com ele…

    Realmente, Vossa Majestade não falou com o primeiro-ministro sobre o assunto. Ou melhor, ela tentou, mas ele se recusou a discuti-lo.

    Quanto ao romance clássico que Vsemila se lembrou, ele havia sido escrito há duzentos anos. A história era muito longa e profunda. Mas em resumo, contava sobre um ladrão que havia passado muitos anos em árduo trabalho por roubar. Após ser libertado, ele rouba dois castiçais de prata de um padre. E quase imediatamente após isso, o ladrão foi detido por um guarda da cidade. Obviamente, o guarda logo percebeu o antigo detento havia cometido um novo crime. Ele estava prestes a detê-lo, quando aquele mesmo velho padre chegou a tempo. E ele falou: Sr. Guarda, por favor, deixe esse homem ir. Ele não roubou nada. Eu mesmo dei a ele estes castiçais.

    O guarda ficou muito surpreso, mas ainda assim ouviu o padre. O atônito ladrão perguntou ao padre: por que ele o ajudou? E ele respondeu que cada pessoa é gentil de coração e merece uma chance para corrigir seus erros. Portanto, ele acabou realmente dando os castiçais ao ladrão.

    Naquele momento, o antigo ladrão percebeu que padre o havia mostrado gentileza a partir de motivos sinceros. E, portanto, ele deveria mudar sua vida e se tornar uma pessoa respeitável.

    Ele obteve sucesso. Pela vontade do destino, ele começou a cuidar de uma garota órfã. Começou a ser seu pai. Ela tornou-se uma linda jovem. E, como convém aos romances clássicos do passado, a garota adotada do antigo ladrão casou-se com um respeitável e maravilhoso jovem.

    Quanto ao personagem principal, ele pôde mudar a sua vida porque o padre o mostrou um pouco de gentileza. E por toda a sua vida, ele manteve o presente do padre consigo. E quando ele estava morrendo, pediu a sua filha e seu genro para acender algumas velas naqueles castiçais para que assim a luz vinda delas poderiam iluminar o seu último caminho…

    Aparentemente, o sr. Zoran também se lembrou deste romance por falar:

    — Castiçais… Assim como no romance clássico… Por que você está sendo tão gentil comigo, Rainha Vsemila? Sei o quanto você me condena e me odeia. E pensa que todas as coisas que fiz foram erradas.

    — Isso é verdade, eu odeio e o condeno, sr. Zoran — Vsemila respondeu calmamente. — E eu não somente penso que tudo que fez foi errado. Acho incrivelmente monstruoso. Suas ações nas fronteiras do conflito já têm seis anos, e mais ainda o que você fez com Lesovie… quantas vidas isso custou… E a catastrófica crise que se abateu no nosso Reinado Matriarcal. E, em geral, sua política, como primeiro-ministro, me fez ter sentimentos incrivelmente negativos. Você começou bem, e os seus primeiros dez anos de política, reformas e decisões foram efetivos. Mas quando começou a ficar claro que esses métodos estavam desatualizados e não funcionavam mais, você não deixou o cargo. Sua grande influência o permitiu a ficar em seu posto até a sua morte. No final, tudo terminou com um triste resultado. Mas sim, estou aqui com você agora. Apenas porque, diferente de você, eu quero manter a minha dignidade e face humana. Porque quero que você entenda, pelo menos em seu leito de morte, que manter a dignidade é importante. E se as pessoas não fizerem isso, então o mundo será jogando ao caos.

    — Eu queria fazer o melhor. Queria salvar o mundo de uma ameaça. E acima de tudo, eu queria proteger nossas terras e nossas tradições. Queria que as pessoas tivessem orgulho de nosso glorioso Reinado Matriarcal. Ainda permaneceu soberano, mesmo com a União Unia tendo se desfeito… — respondeu com uma voz fraca o moribundo primeiro-ministro. — E eu estava falando a verdade sobre Lesovie estar desenvolvendo armas de energia…

    — E

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1