Raios de Positividade

De Obook, Donnefar Skedar e Vários Autores

Raios de Positividade é uma antologia envolvente onde o leitor irá se deparar com texto animadores e motivacionais, sejam em forma de poemas ou contos, todos elaborados para o projeto e com foco no leitor. Leia, sem moderação, textos de escritores nacionais.

Autores:

Tauã Lima Verdan Rangel
Roberto Schima
Sofia Albino
Marcelo Luiz Dias
William R.F. Ramires
Malgarete Justina Frasson
Roselena de Fátima Nunes Fagundes

• Idioma: Português
• Editora: Obook
• Data de lançamento: 26 de abr. de 2024
• ISBN: 9786598278366

Pré-visualização do livro

Ficha do Livro

Raios de Positividade

Organizador: Donnefar Skedar

Projeto gráfico: Obook

Copyright desta edição: Obook, 2024

Imagem da capa: Leonardo

Capa: Obook

ISBN: 978-65-982783-6-6

Publicação independente.

Contato: [e-mail]

Site: https://obook.com.br/

Sumário

Ficha do Livro

Apresentação

A anã Docinho sem os seis anões

A jornada do Menestrel

Conselhos Maternos

Decanato fantasioso 1

Decanato fantasioso 2

Decanato fantasioso 3

Decanato fantasioso 4

Humanos

Indriso amoroso

Indriso ao suspiro

Meu raiozinho

Mocotó

Alma Peregrina

Raios de Sol

Soneto para a felicidade

Soneto para o amor

Apresentação

Uma antologia com textos curtos, porém, leves para uma leitura saudável e com aprendizado para nós mesmos. Com escritores que visam levar a você leitor, um conteúdo único e diversificado.

Boa leitura.

Don,

Organizador

A anã Docinho sem os seis anões

William R.F. Ramires

Branca de Neve, depois que se casou com o príncipe Mestre Zuza, vivia passeando pelos seus jardins sempre em busca de frutas vermelhas e cogumelos.

Um dia, quando voltou de um passeio, entrou no quarto e encontrou o anão Zangado mexendo em alguns de seus produtos de beleza. Ele estava sentado na cadeira da penteadeira, e em seu rosto a boca estava borrada de batom e as bochechas coradas de blush, vendo aquilo Dona Branca, como ficou conhecida Branca de Neve depois do casamento, tomou um susto. Zangado por um momento pensou em reclamar, brigar, como sempre fazia, mas estava cansado e decidiu abrir o jogo.

Contou que toda aquela zanga era um sentimento de inconformidade consigo mesmo. Tinha uma raiva de não poder ser aquilo que sentia, tinha que criar uma casca dolorida, e extrapolava essa raiva nos outros. Sempre se sentiu mulher, pensava como mulher, queria fazer as coisas que mulheres faziam, mas estava num corpo errado. Só depois de muita idade conseguiu entender isso, e cansou de se esconder numa fantasia que já estava lhe fazendo mal há muito tempo, queria enfim se libertar e ser ele mesmo.

Dona Branca ouviu aquilo com sua serenidade de sempre, pássaros pousavam em suas mãos, voavam fazendo piruetas, onde quer que ela estivesse, até dentro do quarto, lá estavam os pássaros. O anão Zangado