Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Dança da Alma
Dança da Alma
Dança da Alma
E-book198 páginas47 minutos

Dança da Alma

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O tempo que passa, os amores que vêm e vão, as ilusões encontradas e perdidas, a alegria do encontro, a nostalgia da separação, a tristeza do fim e a esperança do recomeço, a estrela que brilha, a noite que surge... A magia dos sentimentos e a alegria dos sonhos se entrelaçam nos poemas deste livro, convidando o leitor a dançar ao ritmo da vida até o próximo amanhecer.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento25 de jul. de 2022
ISBN9786525419992
Dança da Alma

Relacionado a Dança da Alma

Ebooks relacionados

Poesia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Dança da Alma

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Dança da Alma - Letícia Desoppa

    Nota do autor

    Todos estamos em constante busca de algo, nos movimentando incansavelmente pela possibilidade da realização de um sonho. O fato é que esquecemos quem somos, nos preocupando demasiadamente com o que buscamos ser...

    Nossa individualidade se soma às demais, constituindo a diversidade. Por essa razão, agradeço a todos que me acompanham a dançar com a vida.

    Dedico estas páginas a minha família e amigos queridos, aos professores, fundamentais em minha formação, esquecidos na primeira oportunidade pela sociedade.

    Dedico um agradecimento especial a Célia Maria Groppo por ser uma excelente mulher; suas palavras de sabedoria inspiram a todos.

    Eco

    Buscava no tempo

    No sabor do vento

    Na luz de um pensamento

    No crer o acreditar

    Um breve incremento

    A todos os momentos

    Na dor um sentimento

    No ver o despertar

    Nas sombras o movimento

    No luar um alento,

    Na flor um sacramento

    Para minha alma curar

    Na vida um ornamento

    Para o entendimento

    Do ser e seu intento

    No clamor o libertar

    E eu sempre querendo

    Não estar sempre sofrendo

    E ser o sofrimento

    Lapidando almas.

    Dançarino

    Todos encontram um jeito de fugir da alegria,

    Limitando-se ao direito de viver de agonia.

    Enquanto você chorava

    Lembrando o que mudaria

    De leve sua mão eu apertava

    Enquanto os corpos dançavam, flutuando na harmonia,

    Onde não se contavam os passos,

    Onde não se cobrava a rima,

    Seguia-se o doce embalo de um coração encantado

    Com os sentimentos da vida.

    Questão

    Se tudo mudou

    Negro é o seu destino,

    Isolado em ilhas para se evitar.

    Ao lidar com a dor de ser uma ironia

    Que se desgastou com o passar da vida.

    O que acabou?

    O que foi destruído?

    A ilusão ou o amor?

    Tudo o que eu não tinha...

    Jeito

    Se o tempo

    Está curto

    E não

    Resta

    O que levar,

    Esqueça

    O mundo,

    Leve um

    Sorriso mudo

    E uma palavra

    Amiga.

    Ponto

    Flores aos que sentem dor

    Ao ver um sonho enterrado,

    Desafiado ao rancor

    E abominado ao acaso.

    Porque o olhar é o brilho,

    A felicidade, a cor,

    Sereno é o meu sorriso

    O abrigo ao sofredor.

    Psicose

    Para andar

    Contando passos

    Com o inimigo

    Em seu rastro,

    Com medo de viver.

    Renegar

    O seu passado,

    Princípios são ignorados

    Pela sede do poder.

    E enxergando-se

    Espelhado

    E em espelhos adornado

    Sem nada conseguir ver.

    Com um sorriso

    De aço

    Frio e afiado,

    Pronto para te enfraquecer.

    Dança

    Porque as almas dançam em nossos olhares,

    Cada passo insano decidindo a sorte.

    Valsa compassada pela imensidão,

    Torna aveludada a lamentação.

    Seus dentes afiados,

    Refletem a lua cheia

    Apagada em espasmos

    Na ansiedade da perda.

    Olhar gelado

    Pleno de escuridão

    Questionando meus traços,

    Propagando aflição.

    Sendo condicionada a divagação,

    Transformado no medo e na ilusão.

    Fortemente encantado,

    Quando contrariado na sistematização.

    É extremo e julgado,

    Amado com paixão,

    Desejando-a em seus braços,

    Não aceita redenção.

    Atos

    Fui cruel durante toda vida

    Quando morri o céu guardou meu lugar,

    A criança má

    Que o pai surrou de cinta...

    Enganei e joguei

    Com o destino dos amigos,

    Para acolher

    E apoiar meus inimigos...

    A verdade muda

    É comparsa da culpa.

    Equilíbrio

    Contemplando o tempo

    Lanço-me ao vento

    Para viver no momento

    Que se desintegra...

    Planto juramentos

    Colho o entendimento

    No incerto o intento

    Em um olhar que brilha...

    Mantendo o sereno,

    Por amplificar

    No isolamento

    O recomeçar...

    Poema N° 2

    Não tenho razão

    Quero fazer sentido

    Ou torno a ilusão

    Um lugar de abrigo,

    Guardo no coração

    Meu olhar de menino

    Livre da decepção

    Do que tenho perdido,

    Não busco a imensidão

    Um ser evoluído

    Luto com a escuridão

    Para ter merecido,

    Por brilho em seu olhar

    Que me faz sentir vivo

    E poder me instalar

    Para sempre em seu sorriso.

    Enquanto o chão me espera

    Procurava um instante

    Nas covas do meu olhar

    Pra disfarçar o ímpeto

    A vontade de pular...

    Contemplava meus abismos

    A voz que ele ecoava

    Na vastidão de meu íntimo

    Que a indiferença isola...

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1