Dentro do Caos: Fôlego
De Maira Mota
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Dentro do Caos - Maira Mota
Rezo
Conversa dentro
Não, não cabe
Na palavra não cabe as imensidões
Já tentei encaixar de diversas formas, mas não cabe
As imensidões estão na rua, na cidade que chama
e na potência dos encontros
Na palavra cabe o relato, a poesia e a retórica
Mas não cabe o gosto, a taquicardia e o esboço dos sorrisos
Não cabe a energia de um bom abraço
e a telepatia dos olhares
Na palavra cabe o dizer das saudades,
mas não cabe a saudade do tempo que será,
e do tempo que já foi
Não cabe a imensidão mergulhada do mar,
nem o delírio das lágrimas
E, ainda assim, me sinto milagrada pela palavra
Só nela é possível recapturar tudo que nela não cabe,
mas pela qual tudo se transforma.
Pelas mulheres que se calam
Escrever é um exercício
Esvazia as muitas coisas guardadas,
e preenche as veredas dos tantos vazios
Escrever rasga o peito
mas costura a carne aberta em pulso quente
Não livra do mal, mas milagra cada delírio feito oração
Escrever o instante,
Exercitar o colorir dos entendimentos de si
Escrever é transposição de rio
Permanente descoberta de outras terras a inundar dentro
Olhar o leito que diminui água, estiagem
E saber olhar água, prolongamento de leito,
incontáveis margens.
Desesperança
Essa tal de esperança
tão bem quista, desejada, requerida,
com olhar ansioso de desejo na mira
Essa tal de esperança é mesmo descabida
Alimento da taquicardia,
embriaguez que de dentro, d’um corpo, vira noite
em descompasso, da ausência oceânica nos dias
Esperança... essa tal de esperança
faz do tempo uma espera inútil.
O silêncio eloquente das paredes
o grito da rotina chamando pra fora
o mar dentro revolto em lua cheia quebrando tudo
A esperança tira o ar
paralisa sem explicação as engrenagens do pensar
é engodo dos tolos, que engolem o ódio,
que engolem a inconsequência da dor
pensando que tudo vai se transformar
Fertiliza saudade, sentença viva da imaginação
esquecendo de distanciar
Bom mesmo é ser