Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Sala do amor
Sala do amor
Sala do amor
E-book188 páginas2 horas

Sala do amor

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

"O livro Sala do Amor é uma capela que congrega histórias que ajudam a construir melhor a vida, é também o que chamo de leitura lírica, poética e romântica, deixou-me muito emocionada. É uma obra construída em cima de dramas, que permite claramente ao leitor sentir as dores dos momentos duros da vida e a dor que muitas mulheres vivenciam diariamente no ambiente familiar. Aqui, estão alguns exemplos de sofrimentos causados pelos momentos de escuridão da vida, que devastam muitas famílias em todos os lugares do mundo.

No livro, encontramos o desespero em que três pequenas meninas são inseridas ao ver o descontrole no relacionamento dos pais, algo que se vê frequentemente em muitas residências todos os dias. Esse enredo revela as marcas de um trauma que a personagem principal viveu na infância, o rancor causado por consequências do passado, do casamento de seus pais, um casamento totalmente esbulhado pelo alcoolismo e pela violência, o que fez para ajudar a salvar o segundo casamento de sua mãe que ameaçou naufragar, o sofrimento com a morte de sua irmã, o bullying que sofreu na escola devido à cor da sua pele, como agiu para superar o preconceito, as tragédias que presenciou em outras famílias, a depressão que viveu com a morte, em um parto prematuro de Sophia, sua filha sonhada, mas revela também, com um desfecho emocionante que, mesmo em meio a tantas tribulações, ainda se pode encontrar "ESPERANÇA" para o recomeço de uma nova vida na qual somente o amor é livre para reinar. Amor esse que nos permite de verdade perdoar a quem nos fere, que tira as vendas do ódio que um dia foram colocadas em nossos olhos, que consegue nos encorajar mesmo depois de tanta dor vivida e que deu forças à personagem para um recomeço incrível.

Assim como chegou à casa da protagonista, Papai Amoroso está chegando à sua casa e lhe convidará a uma viagem. Boa viagem à Sala do amor!"
- Raiane B. M.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jul. de 2022
ISBN9788583386322
Sala do amor

Relacionado a Sala do amor

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Sala do amor

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Sala do amor - Luciano Batista Miranda

    Olá! Sou fã de quem domina as letras, as palavras, brinca com elas e faz da escrita uma bela arte, clássica arte de escrever. Espero um dia me tornar uma especialista assim. Por enquanto, crendo na chegada desse dia, sou não mais do que uma aluna.

    O ano é 2014, sou uma aventureira de fé, peregrina na estrada da vida. Meu nome tem origem hebraica, Ana Taylla Eloá. Minha mãe se chama Nice, nome grego que significa A vitoriosa. Ela é uma pessoa jovem, deleitosa, intensa, paciente, bondosa, e é chamada também pelos amigos de Nice Nancy. Meus avós paternos deram ao meu pai o nome Dylan, que significa águas violentas.

    Como todo casal sonhador, um dia Nice e Dylan, sonhando com a felicidade matrimonial, se casaram para serem felizes para sempre. Bom, por ora vamos deixar o casamento dos meus pais de lado e vamos focar no assunto pelo qual estou aqui.

    Este ano é o ano da bola, ano de Copa do Mundo. Hoje, 12 de junho, a estas horas, 15h e alguns minutos, em solo brasileiro, está acontecendo na Arena Corinthians, em São Paulo, a cerimônia de abertura de um dos maiores eventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo da FIFA, realizada no Brasil. A bola está para começar a rolar nos campos do país do futebol e pessoas do mundo inteiro estão torcendo por suas seleções favoritas, ansiosas para ver craques como Neymar Júnior, Messi, Cristiano Ronaldo e outros jogando e o belo espetáculo da bola nos pés desses e dos demais craques dos times que estão disputando a taça do mundial.

    Enquanto a festa da bola acontece no Brasil, lá na arena, estou aqui na cidade poética, que é um sonho, um canto aconchegante, um condado de DEUS aos Seus moradores, acho que não mais do que umas vinte centenas de metros distante do grande velho lago, em minha casa escrevendo este texto. Engraçado, eu mesma escrevendo a recomendação do meu livro que nem sei quando será lançado, para mim algo novo no mundo dos livros; espero que os leitores gostem desse algo novo. Minha amiga protagonista é uma pessoa simpática, de boa aparência. Hoje ela é uma mulher realizada, de bem com a vida, feliz, gosto muito dela e de estar com ela. Opto em começar conduzindo você a saber como aconteceu a escrita desta obra.

    Meu amigo, homem alto de alma poética, missionário, rico em sorrisos, transbordante de alegria e esperança, foi o autor da ideia de dar vida à história da minha amiga em um livro. Ele já tinha até criado o título, conversou com ela sobre o assunto, ela amou a ideia, gostou muito do título e depois os dois me procuraram para conversar sobre o projeto, estavam em busca de alguém para escrever.

    Gosto de uma boa leitura e sempre fui apaixonada por escrever, escrevo dramas, gosto de poemas, tento escrever de tudo um pouco. Era ainda uma pequena menina quando já sonhava ser escritora um dia. Na sala de visitas da minha casa, uma sala aconchegante, quando estávamos degustando uns biscoitinhos bem crocantes, tomando um gelado e saboroso suco de laranja e conversando sobre o projeto, eles me convidaram para ser a escritora, isso mesmo, escrever e contar por meio das letras a história da minha amiga. Uma garota chamada Kaylla também veio com eles até minha casa, ela faria uma participação no projeto, escrevendo algumas poucas linhas, mostrando um pouco da sua habilidade com a escrita.

    Uau! Fiquei vibrante, cheia de alegria, amei o título, amei a atitude nobre de darem uma oportunidade para a garota Kaylla mostrar seu talento, aceitei o convite e agradeci pela maravilhosa honra de fazer parte, uma personagem tijolinho no processo de construção desse edifício literário, pela oportunidade de realizar um sonho, realização essa que as marés altas da minha vida já fizeram parecer que nunca, jamais mesmo, aconteceria.

    Foram dias, meses trocando ideias com meus dois amigos, escrevendo, corrigindo, rasgando papel e escrevendo tudo de novo, até que a obra ficasse pronta. A amiga pediu para que eu não fizesse nada sem a presença dela, que escrevesse ouvindo-a contar e como se fosse ela escrevendo, contando sua própria história. O trabalho se tornou mais desafiante, árduo e também moroso, afinal era um trabalho detalhado, não tinha autorização para trabalhar sem ela e nem como trabalhar sem a presença dela. Alguns encontros e trabalhos, graças a Deus poucos, tiveram que ser cancelados por ela não poder estar presente. Mas eu não desanimei, não fugi ao desafio, atenta a cada detalhe, ia pacientemente escrevendo tudo que a ouvia contar sempre que os encontros deram certo, e escrevi do jeito que ela quis que fosse escrito. Durante nossos encontros, várias vezes tive que fazer pausas no trabalho porque ela se emocionava e começava a chorar, algumas vezes também me emocionei e chorei com ela. Antes de chegar à sua história, contar os fatos dramáticos que aconteceram nas redondezas do grande lago, ela faz a introdução contando a curta história da menina Kira, faz uma reflexão, depois segue contando outras histórias apaixonantes, cujos dramas de cada personagem, segundo ela, têm um pouco de relacionamento com a vida dela. Recomendo que você dê generosa atenção a cada letra, cada história, que leia este romance como se estivesse lendo o último livro da sua vida, leia como um poema, buscando nele, no meio do segredo da fantasia, a beleza que se fraseia, onde você poderá encontrar uma mensagem que confortará, encherá de esperança e fortalecerá seu coração para suportar o sofrimento nos dias de árdua batalha da sua vida.

    A adolescente Kira completava seus 15 anos e seus pais estavam muito tristes por não poder, em uma data tão importante na vida das adolescentes, dar-lhe de presente mais do que um pequeno bolo e um abraço, por isso pediram perdão. Em resposta, a filha disse:

    — Hoje, na escola, Jane Quelvia, uma das minhas amigas, também completou 15 anos, os pais dela morreram quando ela tinha 10, foram arrastados de surpresa por uma cabeça-d’água em uma cachoeira enquanto se banhavam. Na escola, ela chorou muito por já ter cinco anos que não recebe deles um abraço, que não pode ouvi-los dizerem: Filha, amamos você!. Pai, mãe, obrigada pelo abraço, pelo pequeno bolo e pelo carinho, não existe presente maior do que o amor!

    Olá! Tudo bem? Desejo que você esteja bem como hoje estou, já estive mal. A ilustração que você viu é o desenho da minha antiga casa, pedi ao Luiz Vaillant, um grande amigo que, por carinho, tenho o hábito de chamar de tio Luiz, que reconstruísse a paisagem em uma tela, dei a ele os detalhes do lugar e ele fez se aproximar ao máximo possível da realidade. Ele é um ótimo pintor de paisagens!

    Eu sempre gostei de ouvir histórias, porém nunca imaginei que um dia passaria a contar algumas. Mas antes de lhe fazer saber das dores que sofri na alma, de contar a história de Kolbe, a história de Mary Anastácia, a de Brandon, um rapaz que em meio às crises familiares foi embora de casa, a história romântica de Karen com seu amado Brian, a história do camundongo com a boneca de palha, a de Rute, de a minha amiga Nancy relatar a história dela e eu contar a minha, abro com uma reflexão inspirada em uma frase poética e verdadeira, porém espinhosa, pelo menos a meu ver: Depois de muito trabalho, a felicidade baterá em sua porta.

    Na vida de grandes personalidades que gozaram de triunfos e até mesmo da humanidade, não foi o oposto dessa verdade. Uma vez, ouvi um poeta versar sobre a felicidade dizendo: A base sólida de grandes conquistadores são seus próprios flagelos. Uns dizem que as pessoas aprendem com a vida, outros dizem que quem sabe já nasceu sabendo. Eu me agrego aos defensores da primeira opinião, mas seria bom mesmo se nós obedecêssemos, porque os caminhos do aprendizado da vida são muito pedregosos. Já que não obedecemos e nem nascemos sabendo o porquê, não é assim que a vida rola. Em um lance ou outro da vida, todos teremos que aprender a sermos pessoas melhores.

    Infelizmente, na maioria das vezes por causa da nossa involuntariedade, esse aprendizado nos sobrevém de forma dolorosa. O salmista, em sua poética coletânea de salmos, diz: A vida passa rapidamente e nós voamos!. Alguns escritores da antiguidade compararam a vida humana com os contos ligeiros e com os ventos passageiros. Acredito que o poeta salmista quis dizer que a vida é curta e que passamos por ela desatentamente, gastando tempo e energia com besteira, não dando atenção ao que dela podemos tirar de proveito.

    Contam-nos as sagradas letras que certo homem, alargando sua alma em riquezas, fraseouOh, minha alma deita e folga, pois com abundância tenho o sustento por longos dias!. De repente, uma voz inesperada soou em seus ouvidos, furtando-lhe a alegria: Louco, esta noite pedirão a tua alma! O que tens preparado? Para quem será?. Tal personagem desse enredo chamado vida não sabia que estava vivendo seu último dia, que era pobre, e não rico como pensava, que não tinha feito nada em toda a sua vida, embora parecesse ter feito muito, e que seus dias não tinham passado de momentos pobres e fúteis.

    E você, como tem vivido? Tem feito sua vida valer a pena? O que se avolumou nesse fragmento bíblico narrado por Jesus não foi o fato de a personagem ter gozado de abundância em sua vida, e sim o de viver orbitando em trono de futilidades. Ao final da vida, quando estamos às portas da outra, só temos um bem: sentimento! De arrependimento pelo mal praticado e pelo bem que poderíamos ter feito e nos omitimos. A debilitação dá vida a essa nobreza em nós. Eu nunca vi ninguém às margens da morte brigando por razão, por bens ou tomando qualquer decisão radical.

    No final, só nos resta quebrantamento, falamos em Deus, queremos rever familiares, amigos, perdoarmos e sermos perdoados. A debilitação nesse momento pré-eternidade nos faz lançar fora as nossas espadas, recordarmos o que realmente somos, valorizar pessoas, e não coisas, esquecermos o fútil, ver que a vida é muito mais do que podemos imaginar. Muitas pessoas não percebem que estão passando a vida dando demasiado valor a coisas mesquinhas, por motivos mesquinhos, olhares expressivos a coisas que não merecem a mínima atenção. Ser feliz é dar valor ao que realmente se tem; descobrir riquezas nas coisas mais simples da vida, acumular sabedoria e relacionamentos mais do que bens, viver com essência e plenamente. Procure as pessoas e faça o bem a elas, elogie seus amigos, esqueça as dezenas de motivos que você tem para não fazer a alguns deles. Foque no que eles têm de bom e escolha ser feliz hoje, agora, e viva plenamente! Faça as pessoas se sentirem preciosas, o que gostaria que fizessem a você. Sinta-se em dívida com os homens, uma dívida de amor. O apóstolo Paulo, possuído por esse sentimento, escreveu: A ninguém deveis coisa alguma, a não ser o amor!.

    A bromélia representa resistência, esperança e força.

    Que a esperança e a força sejam sempre suas principais aliadas nas batalhas da vida!

    Com esse sincero desejo, ofereço-lhe esta flor.

    A Alemanha dos idos de quarenta, que registrava nos pergaminhos um dos capítulos mais sangrentos da história da humanidade em meio à guerra, também registraria alguns episódios poéticos comoventes.

    Era julho de 1941 quando um desses episódios aconteceu. O campo de Auschwitz, comandado por Rudolf Hoess de 1941 a 1943, amigo do nazista antropólogo e médico Josef Mengele, militar sádico, cruel, assassino de judeus, estava como sempre esteve nesse tempo: enlutado, ocupado por condenados, e dez seriam selecionados em uma cela sob o poder esmagador da fome e da sede. Dessa vez, o banho debaixo dos chuveiros que aspergiam gás venenoso estava dispensado. Uma fuga havia acontecido, e quando um prisioneiro fugia, outros tinham que responder por ele com suas próprias vidas. Essa retrucada agradava ao füher. Os presos foram colocados em pé, enfileirados, e corredores se formaram entre eles. O comandante do campo, oficial da polícia secreta, ordenou que o doutor Josef Mengele, conhecido como anjo da morte, escolhesse, e o doutor escolheu aleatoriamente os nomes, entre tantos da lista que estava em suas mãos. Mengele era chamado de anjo da morte por ter sido o responsável por escolher quem morreria nas câmaras de gás em Auschwitz.

    Tendo escolhido os que iriam morrer, ordenou que os dez escolhidos viessem à frente e que ficassem um ao lado do outro. Os soldados estavam poderosamente armados, atentos a qualquer movimento de risco, prontos para matar. Ao se retirarem das filas, um deles, com o rosto e os lábios banhados de lágrimas, balbuciou:

    — Minha esposa e meus pequenos filhos! 

    Lamuriar não adiantava nada, a ordem já tinha sido dada, eles tinham que caminhar, ir até a frente ao encontro da morte. Pronto! Quando os filhos da morte já estavam no lugar que não queriam para ouvirem o que não queriam e ir para onde não queriam, um fato ousado entrou no cenário: no momento em que

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1