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35 Histórias e 1 Finalização
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E-book114 páginas1 hora

35 Histórias e 1 Finalização

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Sobre este e-book


Cada um de nós tem experiências de vida diferentes, o que não significa que um é melhor ou pior que o outro. Isso só significa que não podemos esperar que os outros ajam ou pensem como nós, porque devido à história dele, ele vai agir e pensar de maneira diferente da nossa. Saber olhar para as nossas histórias com carinho, refletir sobre os acontecimentos e aprender com eles é um processo que deveria ser feito por todos, pois é uma forma de comprovar que estamos vivendo, e é vivendo que constatamos que estamos em constante aprendizado.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de jul. de 2022
ISBN9786525247816
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    35 Histórias e 1 Finalização - Natália Lima

    1.

    UM ESTRESSE NUNCA VEM SOZINHO

    Casada há dois anos e alguns meses, e em busca de crescimento profissional, eu resolvi mudar de emprego! Surgiu uma excelente oportunidade onde teria mais responsabilidade e seria uma ótima experiência.

    Comecei nesse novo desafio super empolgada. Empresa multinacional e responsável pela América Latina.

    Dois dias depois do meu início, divulgaram a notícia de que a empresa nova tinha sido comprada. Ainda não saberíamos o impacto dessa fusão, mas confesso que fiquei preocupada, pois troquei a estabilidade que tinha na empresa anterior e agora estava vivendo uma incerteza.

    Os dias foram se passando e nenhuma definição era compartilhada. Em paralelo, sentia que havia algo errado com meu casamento. Como se não nos encaixássemos mais. Tivemos várias conversas, mas parecíamos não voltar ao prumo.

    Uma alternativa que encontramos, foi ele passar uns dias na casa dos pais dele. Foi o que ele fez. Mas os dias seguiram e nada. Meses foram se passando e ele não voltava para casa. Não chegávamos a uma definição. Mas a definição da empresa chegou.

    Na fusão, decidiram que minha posição não existiria mais. Eu ficaria na empresa por um período de transição de 6 meses e então seria demitida. Meu último dia seria dia 30 de abril. Se eu ficasse o período todo de transição, eu seria elegível a um bônus de retenção. O que? É sério? Estou perdendo o meu casamento e agora vou perder o emprego? É exatamente como que dizem. Momentos ruins nunca vêm sozinho.

    Eu tinha certeza de que logo arrumaria um emprego e que eu não ficaria até final de abril, pois, ainda era início de novembro, eu tenho uma boa experiência na minha área, e se fosse necessário, reduziria meu salário. Então comecei a mandar currículo. Fiz várias, mas várias entrevistas. Nada.

    E o casamento? Nenhuma definição ainda, ele não conseguia decidir se voltaria ou não. É muito ruim viver na incerteza. Incerteza de arrumar um emprego e da continuidade do casamento. O fato, é que quando essas coisas acontecem juntas, você não consegue sofrer só por uma, seu foco acaba sendo diverso. Você foca e sofre por tudo e nada ao mesmo tempo. É estranho, mas é real.

    Nessa brincadeira o tempo passou, já estávamos em abril. Mais precisamente dia 17 de abril. Já tinha participado de muitas entrevistas e aquela era apenas mais uma. Essa entrevista era por telefone. Fiz da minha casa e quando terminou, fui para a empresa porque tinha um assunto muito importante e delicado para resolver pessoalmente.

    Cheguei na empresa, estacionei o carro e segui para o elevador. Antes de chamar o elevador, meu celular tocou e eu atendi. Era da empresa que eu tinha acabado de fazer a entrevista por telefone. A recrutadora disse que eu tinha sido aprovada. Aprovada! Meu Deus, é isso mesmo? Falei para ela que trabalharia até o dia 30 de abril, mas ela complementou dizendo que a data de início era dia 15 de maio.

    Realmente Deus é muito bom! Eu não só arrumei um emprego, como também receberia meu bônus de retenção por ficar o período de transição todo, e ainda teria 15 dias para descansar! Nossa quanta notícia boa!

    Achei então que agora era a hora de definir o meu casamento. Já que ele não decidia, eu decidi. Procurei um advogado e assinamos o divórcio.

    Moral da história: Não adianta ter pressa, às vezes a definição das coisas ocorrem com o tempo.

    2.

    ENCONTRO COM PESSOAS DE APLICATIVO

    La vamos nós para mais um primeiro encontro com uma pessoa de aplicativo. Esse eu realmente não lembro o nome, então vou escolher Pedro.

    Pedro sugeriu de nos encontrarmos em um barzinho próximo ao trabalho dele, no Jabaquara. Para mim, foi ótimo, porque é razoavelmente próximo da minha casa.

    Sou uma pessoa extremamente pontual e como de costume, cheguei no horário combinado. Ele atrasou mais de meia hora. Como ele disse que ficou preso no trabalho resolvendo um problema, eu relevei.

    Ele chegou, sentou-se na minha frente. Para qualquer um que estava no bar e nos via, tinha claramente a interpretação de que estávamos em um encontro.

    Mais ou menos uns 5 minutos depois, chegou um casal e se sentou na mesa ao lado. A moça, ficou do meu lado e o moço na minha diagonal. Porém, antes do moço sentar-se, ele ficou me olhando sem parar. Mas sem parar, e eu já estava ficando com vergonha.

    Não satisfeito em olhar, ele começou a me dar tchau. Nesse momento eu pensei: que porra é essa? Eu realmente não estava entendendo nada e eu acho que isso estava super nítido na minha cara. Até que o moço falou:

    - Você não é a mulher do Antônio?

    Realmente, Antônio é o meu ex-marido. Então eu disse:

    - Ex-mulher!

    Então ele começou a se explicar:

    - Oi, eu sou o Miguel, lembra de mim? Trabalhei com você na empresa XPTO, eu era da área de contratos. Fiquei próximo do Antônio e ele até me convidou para o casamento de vocês!

    Naquele momento eu lembrei do Miguel. Perguntei se ele estava bem, mas o clima continuou muito estranho. O bom foi que a namorada dele, mega inteligente, o chamou para se sentar ao seu lado. Tenho certeza de que ela deve ter chamado a atenção dele, já que essa abordagem que ele teve foi indelicada.

    Essa situação foi muito constrangedora, porque passou por várias vertentes. Primeiro, parecia que o Miguel estava me paquerando na frente da namorada dele e do Pedro. Depois, deu a entender que eu estava traindo o Antônio.

    Esse foi o único encontro que eu tive com o Pedro, mas acho que não foi pelo ocorrido e sim por questão de afinidade entre nós dois.

    Moral da história: Caso você encontre algum conhecido na rua, se apresente primeiro para que o outro possa te reconhecer!

    3. SURPRESAS PROPORCIONADAS PELOS APLICATIVOS

    Mais um match e o cara está interessado? Conversa, pergunta e fala sobre ele? Esse é o momento que pensamos: agora vai, com certeza! Foi assim com o José. Super recíproco e tínhamos muitas similaridades. Ele também tinha se separado há pouco tempo, por isso nos entendíamos muito bem.

    Contou a história dele, que era advogado, tinha a OAB há 2 anos, morava em Balneário Camboriú com a ex-mulher e que depois da separação voltou para São Paulo. A conversa desenvolveu tanto pelo aplicativo, que logo fomos para o WhatsApp e já nos adicionamos no Instagram.

    Falamos tanto naquele dia, que durante a noite ele resolveu me ligar e foi bem legal. Se eu não me engano, era uma quinta-feira.

    No sábado, eu tinha marcado de jantar com umas amigas, por isso fiquei a parte da tarde em casa. Como estava com tempo livre, perguntei se o José queria falar por vídeo, e ele aceitou. Conversamos durante uma hora por vídeo. Sim, ele era bonito! Falamos sobre nome composto.

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