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Latim, Morte E Diamantes
Latim, Morte E Diamantes
Latim, Morte E Diamantes
E-book350 páginas2 horas

Latim, Morte E Diamantes

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Sobre este e-book

Estranhos assassinatos estão ocorrendo no Rio de Janeiro e a policia está empenhada em descobrir o motivo e principalmente o assassino, mas somente após a morte de alguém ligada a Samanta ela decide entrar no caso e levar o culpado a justiça, em meio a tudo isso, um professor de latim e diamantes são mencionados...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de set. de 2015
Latim, Morte E Diamantes

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    Latim, Morte E Diamantes - Leonardo Da Silva Mariano

    M333 Mariano, Leonardo da Silva.

    Latim, Morte e diamantes / Leonardo da Silva

    Mariano. – Rio de Janeiro: Clube de Autores,

    2015.

    144 p. ; 21 cm.

    ISBN: 978-85-919838-0-3

    1. Ficção Policial. 2. Ficção brasileira. 4.

    Romance.

    4. Romance Nacional. I. Título. II. Autor.

    CDD: B869.3

    CDU:82

    [ 2 ]

    Um pouco sobre mim. ....................................................... 5

    Poxa! Justo a esta hora! ................................................... 7

    E aí? O que houve? ............................................................. 8

    O amanhã está esperando. ............................................ 12

    Samanta .............................................................................. 14

    Notícias de jornal ............................................................. 19

    Cuidado com o que fala! ................................................. 34

    Oi detetive! ......................................................................... 38

    O fim da vida ...................................................................... 43

    Noite ..................................................................................... 44

    Encarando a realidade .................................................... 56

    Casa de amparo Admir Mariano ................................... 63

    O homem da luva branca. .............................................. 70

    Interlúdio ............................................................................ 77

    Resolução ........................................................................... 83

    [ 3 ]

    O susto passou, mas a história não terminou. ........ 88

    Cara a cara ......................................................................... 92

    Juntando as partes .......................................................... 99

    Lacrima Christi ................................................................ 108

    A verdade sobre a coleção Ruport ............................ 124

    Explicações ....................................................................... 128

    Fim de tarde e novos começos ................................... 142

    Um pouco sobre mim.

    Sempre encontrei em meu pai o motivo para

    desenvolver minha imaginação, devido ao fato de crescer

    ouvindo-o contar as aventuras de sua infância e também

    devido a ele sempre incentivar o hábito da leitura.

    Confesso que com sua partida prematura me afastei um

    pouco deste hábito, mas nunca perdi o gosto, graças a

    minha tia, irmã mais velha de meu pai, que assim como

    ele, também gostava muito de ler e fazia comigo

    basicamente o que seu irmão fazia, comprava livros e

    após lê-los passávamos horas discutindo sobre os

    mesmos. Comecei a escrever ainda jovem e aos 14 anos

    já possuía algumas histórias que preferi não publicar,

    sempre usando o Rio de Janeiro, como cenário principal

    de minhas histórias, preferi misturar uma certa dose de

    ficção com a realidade, então não se espante. Terminei

    este livro aos 16 anos e confesso que desde então venho

    pensando se valeria à pena. Após muito avaliar e algumas

    (muitas) correções, ai está ele, espero que gostem.

    Boa leitura.

    Latim, Morte e Diamantes, por Leonardo Mariano

    Primeiramente agradeço a Deus, pois sem Ele nada disso

    poderia ter sido feito,

    Dedico a minhas amigas Alessandra e Ladyanne, por

    terem me ajudado a transformar meus manuscritos em

    um arquivo digital,

    A Samanta, por ter me motivado na medida certa e ter

    ficado ao meu lado,

    Não posso deixar de agradecer a todos os amigos que

    sempre me motivaram e mesmo sem conhecer o que

    havia nestas paginas, sempre deram o maior apoio.

    A minha Tia Dulcinéa que assim como seu irmão, sempre

    me incentivou a ler bastante

    E a meu pai que sempre alimentou minha imaginação com

    suas histórias.

    [ 6 ]

    Latim, Morte e Diamantes, por Leonardo Mariano

    Poxa! Justo a esta hora!

    Onze e trinta e oito

    Marcava o enorme relógio de parede, num canto da

    sala, do outro lado um pequeno e velho ventilador

    roncava, tentando espantar do local o ar abafado. Em sua

    mesa, Sr. Rodrigues assinava alguns papeis calmamente,

    já que faltava pouco tempo para terminar seu turno,

    batem na porta:

    -

    Pode entrar - disse.

    -

    Com licença - pediu o rapaz - preciso da sua

    assinatura nestes documentos.

    -

    Claro traga aqui - Sr. Rodrigues disse acenando

    com a mão, pegou os papeis, leu e assinou - nem

    acredito.

    -

    Em que senhor? - o outro perguntou.

    -

    Faltam vinte e um minutos para eu ir embora.

    -

    Que sorte a sua - o homem falou com uma ponta

    de inveja - eu tenho que ficar aqui até amanhã.

    -

    Bem como diria meu filho Só lamento! - Sr.

    Rodrigues disse sorrindo, assinou o ultimo documento e

    entregou ao rapaz.

    -

    Só isso?

    -

    Só, obrigado - o rapaz disse dirigindo-se a porta.

    -

    A propósito, já ia me esquecendo, faz um favor,

    chama o Álvares para mim.

    -

    Álvares saiu senhor.

    -

    Saiu? Foi aonde? - Sr. Rodrigues demonstrou sinal

    de irritação - ninguém me avisou.

    -

    Avisaram, o senhor não lembra?

    [ 7 ]

    Latim, Morte e Diamantes, por Leonardo Mariano

    -

    Não - disse pondo a mão no queixo - acho que

    estou ficando velho.

    -

    Que isso! - Djalma rebateu - é trabalho demais.

    -

    Tem razão - Sr. Rodrigues concordou - esse ultimo

    assassinato me deixou atordoado - falou coçando a

    cabeça, o delegado ia dizer algo quando o telefone tocou.

    -

    Alô? - O delegado atendeu.

    -

    Alô, Dr. Delegado? - perguntou a voz do outro lado.

    -

    Sim é ele.

    -

    O detetive Álvares deseja falar com o senhor, um

    instante - delegado ouviu o homem gritando, chamando o

    detetive, mais alguns instantes e:

    -

    Alô, Dr. Rodrigues?

    -

    Sim.

    -

    Tenho uma noticia desagradável - Álvares disse

    aturdido.

    -

    O que houve? - O delegado perguntou esperando o

    pior.

    -

    Aconteceu outro - Álvares falou - no subúrbio.

    -

    Droga!

    -

    Você vem para cá?

    -

    Já estou indo! - o delegado retrucou aborrecido -

    Pôxa! Justo a essa hora!

    E aí? O que houve?

    A viatura voava pelas ruas da cidade, o Doutor

    Rodrigues sentado no banco do carona estava

    carrancudo:

    [ 8 ]

    Latim, Morte e Diamantes, por Leonardo Mariano

    -

    O que houve senhor? - o motorista indagou para

    puxar papo, pois já sabia o motivo.

    -

    Eu podia estar em casa a esta hora - ele disse

    irritado - mas por causa de um idiota assassino, tenho que

    ficar acordado até tarde.

    -

    Esse cara está nos preocupando - o motorista disse

    sério.

    -

    É, temos que pegá-lo ou a corda vai começar a

    apertar o meu pescoço - a viatura diminuiu a velocidade.

    -

    Chegamos senhor - Dr. Rodrigues desceu e alguns

    repórteres, que já estavam no local, logo que o viram,

    aproximaram-se.

    -

    Delegado quem morreu desta vez? - perguntaram.

    -

    Não sei acabei de chegar - Dr. Rodrigues

    respondeu secamente.

    -

    Esse crime tem alguma ligação com o da semana

    passada?

    -

    Como posso saber - respondeu, ele estava

    passando pelo portão que dava entrada a casa - não

    entendo como esses abutres conseguem chegar antes de

    mim - murmurou. Ao passar por um policial que se

    encontrava fora da casa disse a ele - não deixe nenhum

    jornalista entrar.

    -

    Sim senhor! - disse o policial. Álvares certamente

    avisado da chegada do delegado foi ao seu encontro.

    -

    E ai? O que houve? - Rodrigues perguntou.

    -

    De acordo com a perícia - Álvares relatou - morte

    por arma branca, a mais ou menos quatro horas, a faca

    foi cravada nas costas, duas vezes - Álvares foi falando -

    perfurando os dois pulmões, sendo que a ultima ao

    perfurar o pulmão esquerdo atravessou o coração, aqui

    [ 9 ]

    Latim, Morte e Diamantes, por Leonardo Mariano

    está a faca - Álvares segurava um saco plástico com uma

    longa faca.

    -

    Nossa! Essa é enorme! - o delegado disse perplexo.

    -

    É mesmo! - o outro concordou.

    -

    Alguma impressão digital?

    -

    Não, o assassino usou luvas, provavelmente.

    -

    Que maravilha!

    -

    É, também acho - Álvares concordou - mais uma

    noite difícil.

    -

    Esse crime tem algo que possa ligá-lo aos outros?

    -

    Creio que sim! - o detetive respondeu mostrando

    novamente a faca - esta faca é igual às outras duas.

    -

    Droga! - bufou o delegado - Ah, já ia me

    esquecendo, qual o nome da vítima?

    -

    Álvares puxou um pequeno caderno.

    -

    Marcelo Camargo da Costa, 55 anos - ele foi lendo

    - desempregado. Engraçado, acho que já ouvi falar desse

    cara.

    -

    Eu também - o delegado murmurou - pediu a ficha

    dele?

    -

    Pedi, já deve estar pronta, me deixa verificar - ele

    falou, chamando um policial. Depois de uns instantes

    conversando com o policial, Álvares aproximou-se

    novamente do delegado, com alguns papeis na mão -

    Aqui está, Marcelo Camargo da Costa, como eu já disse,

    brasileiro, 55 anos, viúvo sem filhos registrados,

    desempregado.

    -

    Nada demais neste, pensei que iríamos encontrar

    algo como no da semana passada - o delegado disse

    desanimado, mas, Álvares tinha mais, e emendou com um

    sorriso:

    [ 10 ]

    Latim, Morte e Diamantes, por Leonardo Mariano

    -

    Mas ele tem. - Os olhos do delegado que estavam

    voltados para o chão onde se encontrava o corpo,

    voltaram-se para o detetive.

    -

    O quê? - ele indagou impaciente.

    -

    Ele tem ficha na polícia, foi acusado de integrar

    uma quadrilha a alguns anos atrás, mas nada foi provado.

    -

    Eu sabia que o conhecia de algum lugar, ele era

    cúmplice dos outros dois homens assassinados na semana

    passada, Álvares sigilo absoluto sobre esta informação,

    pelo menos por enquanto.

    -

    Sim, pode deixar.

    -

    Bem, agora vem a parte mais difícil - o delegado

    murmurou aproximando-se da porta - tenho que falar com

    eles - disse referindo-se aos repórteres, mal atravessou a

    porta e a chuva de perguntas recomeçou:

    -

    Dr. Delegado, a polícia já tem a ideia de quem

    seja? Ou é mais um desconhecido.

    -

    No momento não temos muito a relatar - mentiu -

    mas estamos na pista.

    -

    Ei! Sr. Delegado? - era Rodrigo, um jovem repórter

    que adorava pegar no pé do Delegado.

    -

    O que foi Rodrigo? - o delegado perguntou sério, já

    sabendo que iria ouvir provocação.

    -

    A sua filha vai entrar neste caso também? - Rodrigo

    perguntou sorrindo, alguns dos jornalistas riram também.

    -

    Qual o motivo da pergunta?

    -

    Por nada, eu só acho que deveria, já que a polícia

    esta perdida.

    [ 11 ]

    Latim, Morte e Diamantes, por Leonardo Mariano

    O amanhã está esperando.

    Eram duas e vinte três, quando o Sr. Rodrigues

    desligou seu carro, após estaciona-lo na garagem de sua

    casa, percorreu o pequeno jardim pensativo. Ao entrar

    deparou com sua esposa no sofá, assistindo algo na

    televisão:

    -

    Oi Julia.

    -

    Boa noite, Ronaldo! - ela disse sem olhá-lo - ou

    deveria dizer bom dia?

    -

    Está brava comigo? - ele perguntou

    Está gostando da amostra?
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