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O poeta psicopata
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E-book34 páginas22 minutos

O poeta psicopata

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Sobre este e-book

Um homem se intitulado "psicopata poeta" vem causando terror na cidade.
Ele é um assassino em série que deixa poesias nas cenas dos crimes.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de fev. de 2018
O poeta psicopata

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    O poeta psicopata - Rodolfo Campos

    7 de janeiro – 00:19

    O telefone tocou no central de polícia. De prontidão, o cabo Gonçalves atendeu a ligação.

    — Quero denunciar um homicídio – relatou a voz de um homem.

    — Estou ouvindo, pode falar – pediu o policial.

    — Siga pela rodovia sentido Ouro Fino, ande pelo menos dois quilômetros e irá encontrar um carro estacionado no encostamento. Os faróis vão estar apagados e dentro encontrará um homem de trinta e oito anos com um tiro na cabeça feito por um pequeno Taurus 605, munição .357 Magnum.

    — Qual seu nome? – perguntou Gonçalves desconfiando de que aquele homem seria o próprio assassino.

    — Quem sou eu? – começou a rir – gosta de poesia policial?

    — Responda minha pergunta – ordenou Gonçalves irritado enquanto ligava o aparelho para rastrear a chamada.

    O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente – declamou o homem com voz tranqüila – irá encontrar esta poesia escrita no para brisa do carro... Aposto que nem sabe quem escreveu estes magníficos versos seu capacho ignorante! Todos os policias são trogloditas, idiotas e burros! – exaltou o homem furioso – quer mesmo saber meu nome? Me chamo Poeta! Estou falando de um orelhão no bairro do Guaraná. Sabe porquê não tenho medo? Porque vocês policiais são uns vermes! Essa é a terceira pessoa que mato e vocês ainda não conseguiram me prender, bando de incompetentes.

    — Nós vamos te pegar desgraçado – vociferou o policial levantando-se de sua cadeira de tão irado – e quando isso acontecer, você vai apanhar tanto, mas vai apanhar tanto, que vai desejar nunca ter nascido seu desgraçado de uma figa.

    — Vá com calma policial Gonçalves – brincou o homem – não vamos querer que nada de mal aconteça com

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