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Novo Ano, Novo Amor
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E-book130 páginas1 hora

Novo Ano, Novo Amor

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Sobre este e-book

A virada do ano sempre trás novas expectativas e oportunidades. Se estivermos abertos para o amor pode ser que o encontremos onde menos esperamos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jan. de 2016
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    Novo Ano, Novo Amor - Chrys Ribeiro

    Novo ano, Novo amor

    Contos e encontros

    Chrys Ribeiro

    2015

    Dedico este livro a todos os moradores de

    Montes Claros.Em especial aos leitores

    apaixonados.

    Todas as informações contidas neste livro

    são meramente fictícias. Nomes, lugares,

    pessoas, fatos e parentescos não são reais.

    Da mesma autora de Sempre Amor.

    CHRYS RIBEIRO

    NOVO ANO, NOVO AMOR

    Capítulo um

    A virada do ano é sempre cheia de despedidas e

    expectativas. Reflexões sobre o que foi feito e deixado

    de fazer no ano que se passou. Além dos planos,

    projetos e esperança para o ano que vai começar.

    Neste ano não seria diferente. 2007 seria um ano de

    conquistas, vitórias e promessas cumpridas. Assim

    pretendia Cecília.

    Cecília tinha 21 anos, estava no último ano da faculdade

    de Biomedicina em Montes Claros. Namorava Charles

    Junior, um afilhado e sobrinho de sua mãe. Estavam

    juntos há dois anos. E após dois anos de insistência

    dele, concordara em se entregar a ele na noite do

    Réveillon, após a contagem regressiva para que

    ninguém notasse a saída dos dois.

    Cecília sabia que já não tinha mais idade para ser

    virgem, mas apesar de estar apaixonada por seu

    namorado queria esperar até o casamento que

    aconteceria dali a doze meses. Charles pensava

    diferente, e a ameaçou terminar o noivado caso não

    transassem.

    Cecília não queria perdê-lo e aceitou tal imposição. E ali

    estava ela a poucos minutos da virada do ano e não

    encontrava seu noivo.

    Haviam noivado seis meses atrás, e Cecília estava

    ansiosa por se tornar esposa do homem que amava.

    Toda a família fora convidada para comemorar a virada

    do ano na casa da tia Carla, mãe de Charles. E estavam

    todos reunidos agora. Tios e tias, primos, sobrinhos,

    avós, irmãos, pais, cunhados, genros e noras.

    E todos sorriam, se abraçavam, comiam, bebiam muito e

    trocavam felicitações, mas ninguém sabia dizer onde

    estava Charles, o que deixou Cecília apreensiva.

    Ele era muito fácil de localizar, pois era muito expansivo,

    comunicativo e depois de ingerir álcool, como nesta

    noite, ele fazia questão de chamar a atenção. Charles

    tinha 1,70 de altura, tinha cabelos louros prateados,

    olhos verdes muito claros e pele clara. Ele era muito

    bonito e sabia disso, pois jogava seu charme para todas

    que se arriscavam a olhá-lo.

    Mas Cecília o achava incapaz de traí-lo, pois confiava

    muito nele.

    Cansada de procurá-lo, ela foi para a varanda que dava

    para o jardim, respirar um pouco de ar puro.

    Ocultou-se um pouco nas sombras das cortinas e ficou a

    admirar o céu tentando adivinhar quantas surpresas o

    novo ano estaria reservando para ela e seu futuro

    marido. Em especial dali a alguns minutos quando se

    entregaria totalmente à ele. Sorriu ante essa idéia, pois

    apesar de tudo, ela o desejava muito.

    Perdeu-se em pensamentos e quando deu por si... Ouviu

    alguém conversando com ela. Quando se virou para ver

    quem era assustou-se, pois não reconhecera o homem

    imediatamente.

    Era Ramon, um amigo de Cristina que era irmã de

    Charles. Haviam sido apresentados mais cedo. Achara-o

    muito bonito e carismático. 1,80de altura, cabelos negros

    e lisos. Olhos azuis e pele morena. Bonito mas de

    péssimo humor. Cecília antipatizou com ele desde o

    início... Ele não estava para conversa e Cecília não

    achou assunto para prolongar as apresentações, então

    se afastou

    - Pretende iniciar o ano aqui?- Assim, sozinha e

    escondida. – perguntou ele irônico, enquanto se

    aproximava.

    - Não, só queria tomar ar fresco. - respondeu indiferente.

    Os olhos fixos no copo que ele segurava para não fitá-lo

    nos olhos. - Além do mais ainda falta bastante tempo

    para a contagem regressiva.

    Antes que ele retrucasse, reparou nos olhos

    desdenhosos dele e então tudo ficou em silêncio...

    Para logo todos em uníssono gritarem:

    - Cinco... Quatro... Três... Dois... Um... - e todos

    levantaram suas taças de champangne em brinde.

    - Feliz, Dois Mil e Sete... Feliz Ano Novo.- Todos gritaram

    juntos. E Então mais champangne foi estourada e fogos

    de artifício explodiram...

    Antes que assimilasse sobre o que estava acontecendo

    Ramon agarrou-a prendendo-a contra o próprio corpo e

    beijou-a impetuosamente. Foi um beijo quente e

    profundo que mexeu com o sangue de Cecília, pois

    sempre desejara que Charles a beijasse daquele jeito.

    Fazendo-a desejar mais.

    Tão inesperadamente quanto começou, o beijo terminou

    deixando-a aturdida: - Feliz ano novo Ciça.

    Indignada por ter sido molestada daquela forma, ela

    gritou por entre os dentes:

    - Meu nome é Cecília. - disse com os olhos brilhando de

    raiva.

    - Eu sei minha pequena Deusa. - respondeu ele

    sarcástico deixando-a furiosa.

    Disposta a contar tudo para Charles, Cecília continuou

    sua busca pelo paradeiro de seu noivo.

    Tentando aparentar calma, ela sorria, conversava,

    desejava felicidades e perguntava sobre o paradeiro de

    noivo.

    Á uma da manhã já cansada de procurar e sem

    conseguir mais esconder o seu nervosismo, decidiu

    procurar no único lugar que ainda não fora, o quarto

    dele.

    Enquanto subia as escadas, viu Ramon pegar seu,

    sobretudo e se despedir de dos donos da casa.

    Enquanto Cristina se agarrara no braço dele tentando

    impedi-lo de ir embora. Apesar da súplica ele a olhava

    indiferente.

    Mas o que mais lhe chamou a atenção foi que, quando

    ele a viu subir as escadas, seu olhar tornou-se duro e

    não escondia um brilho de compaixão.

    Mas por que ele tinha pena dela? - sua vida estava tão

    perfeita...

    Só ao chegar até a porta do quarto é que descobriu

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