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A mulher do xeque
A mulher do xeque
A mulher do xeque
E-book155 páginas3 horas

A mulher do xeque

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Sobre este e-book

Será que, ao fim de três anos, voltariam a ser marido e mulher?
Abandonar o seu marido, o xeque Kahlil al-Assad, foi o mais difícil que Bryn fizera em toda a sua vida. Por isso, quando, três anos depois, ele voltou a aparecer na sua vida, ela não soube o que fazer.
Era óbvio que Kahlil não lhe perdoara por ter traído os votos matrimoniais e, quando descobriu que perdera os três primeiros anos de vida do seu filho, decidiu que tinha de se vingar dela. A vingança consistia em aproveitar a poderosa atracção sexual que sentiam um pelo outro. Seria Bryn capaz de resistir à tentação de voltar para os braços do seu marido?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jul. de 2017
ISBN9788491702412
A mulher do xeque
Autor

Jane Porter

Jane Porter loves central California's golden foothills and miles of farmland, rich with the sweet and heady fragrance of orange blossoms. Her parents fed her imagination by taking Jane to Europe for a year where she became passionate about Italy and those gorgeous Italian men! Jane never minds a rainy day – that's when she sits at her desk and writes stories about far-away places, fascinating people, and most important of all, love. Visit her website at: www.janeporter.com

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    Pré-visualização do livro

    A mulher do xeque - Jane Porter

    HarperCollins 200 anos. Desde 1817.

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2001 Jane Porter

    © 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    A mulher do xeque, n.º 1089 - julho 2017

    Título original: The Sheikh’s Wife

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

    Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9170-241-2

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Quando ia abrir a porta, Bryn viu-se reflectida no espelho do hall. O vestido branco e brilhante, os olhos azuis e as faces rosadas. Sentia-se bonita, muito mais do que nunca. Pensou que, dentro de apenas sete dias, seria outra vez uma noiva radiante. Seria a esposa de Stanley.

    Sorrindo, Bryn cantarolava a Marcha Nupcial quando abriu a porta. A luz do sol estava muito forte.

    Com os olhos semicerrados, conseguiu distinguir uns ombros largos, umas maçãs do rosto proeminentes e a forma atraente de uma boca. Só um homem tinha aquela boca. O seu coração parou.

    – O que… o que estás a fazer aqui?

    – Olá, querida! Eu também fico contente por te ver.

    O tempo parou e, por alguns segundos, levou-a para outro sítio. Estava enfeitiçada. Tal como no dia em que o conhecera, quando recuava com o seu pequeno Volkswagen e chocara com o Mercedes Benz prateado dele. O seu carro ficara destruído, mas o dele só ficara com um arranhão.

    Bryn voltou a sentir o impacto. Sentiu falta de ar.

    – Kahlil!

    – Lembras-te bem – parecia divertido, mas os seus olhos dourados sorriam sempre, mesmo quando estava furioso. Mostrou-lhe uma folha de papel. – Talvez também te lembres disto…

    Bryn olhou para o papel, sem conseguir ler o que dizia. Só ouvia o tom de voz rouco dele. Falava um inglês formal, tal como aprendera no internato inglês.

    – O que é?

    – Não o reconheces?

    – Não.

    Kahlil sorriu. O seu tom de voz era quente e indulgente, como ao princípio do seu casamento, quando ela era a sua maravilhosa namorada americana.

    – É a nossa certidão de casamento. O papel que nos une por lei.

    Ela ficou sem fala. Não havia dúvida de que ele estava louco. Olhou para ele nos olhos.

    Não parecia estar louco. Pelo contrário, estava calmo e controlava as suas emoções, como se soubesse exactamente o que estava a fazer, como se tivesse planeado aquela visita surpresa com muita calma.

    Uma semana antes do seu casamento…

    A sua cabeça dava voltas devido ao receio. «E se Kahlil descobrir Ben? O que acontecerá se descobrir que temos um filho?», pensou. «Não. Nunca voltarei para ele. Nunca voltarei para Zwar».

    Bryn ergueu-se e repreendeu-o com valentia:

    – Não entendo o que isso tem a ver connosco.

    – Tudo, querida – ele observava-a com interesse e as suas pestanas pretas pareciam leques sobre as suas maçãs do rosto bronzeadas. – Vim ver porque vais voltar a casar-te se ainda estás casada comigo.

    Era ridículo. Ela já não estava casada com ele. Já não tinha dezoito anos nem era uma menina.

    – Não estamos casados – declarou, num tom de voz cortante e cheio de desdém. – Divorciámo-nos há três anos – como podia ser que ainda se recusasse a aceitar o seu divórcio? Tinham passado mais de três anos. – Não estou com humor para jogos. Talvez em Zwar não se permitam os divórcios, mas aqui são perfeitamente legais.

    – Sim, querida. Entendo. Talvez te tenhas esquecido de que tenho o curso de Direito, tirado em Harvard, uma universidade americana. Apesar de ser árabe, entendo a legalidade de um divórcio, mas nós nunca nos divorciámos.

    O seu tom era subtil, mas ameaçador. Ela estava indignada.

    – Se isto é uma brincadeira…

    – Alguma vez brinquei? – com amargura, ela pensou que não, que era um homem sem nenhum sentido de humor. – Tento evitar que passes um mau bocado – continuava com aquele tom calmo e exasperante. – Pensei esperar até chegares à igreja, cheia de convidados. Conseguia imaginar o teu noivo, com o seu fraque, à tua espera junto do altar. Vestirá um fraque, não é?

    Ela não conseguia resistir mais ao sarcasmo de Kahlil. Vira-o a humilhar outros, mas com ela sempre fora protector, generoso e carinhoso.

    O seu coração doeu ao recordá-lo. O seu casamento fora breve, demasiado breve, mas não podia regressar. Não podia desfazer o passado.

    – Acho que é hora de te ires embora.

    Ele segurou na porta para que ela não a fechasse.

    – Tentei ser educado, mas talvez seja melhor ser brusco. Não haverá casamento no próximo sábado. E enquanto eu for vivo, não haverá casamento com ninguém, nunca!

    Ela não podia acreditar. Estava furiosa. Talvez no seu país os homens pudessem fazer com que as suas mulheres usassem um véu, talvez pudessem dizer-lhes como tinham de se vestir, onde podiam ir e como tinham de pensar, mas nos Estados Unidos não era assim.

    – Não sou propriedade tua.

    – Em Zwar, és.

    – As pessoas não são objectos, Kahlil!

    Ele empurrou a porta e levantou Bryn, agarrando-a por baixo dos braços, com os polegares mesmo por baixo dos seios. Ela tremeu. Os seus sentidos respondiam a ele como sempre tinham respondido. Quando ele lhe tocava, desfazia-se como um pudim.

    Kahlil fê-la inclinar-se para trás.

    – Como pudeste pensar que ia permitir que te casasses com outro homem? Como pudeste achar que ia deixar-te ir?

    – Por causa do divórcio – não conseguia falar, assustada, não por ele, mas por pensar que continuava casada com ele. O seu casamento acabara.

    – Que divórcio? – perguntou ele.

    – O divórcio… o nosso divórcio.

    – Não houve divórcio. Nunca devolveste os últimos papéis e, com os documentos por assinar, o divórcio não seguiu em frente.

    Com a boca seca e o coração acelerado, ela sentia que o sangue lhe subia à cabeça.

    – Que documentos? – balbuciou.

    – Impugnei o divórcio. Não queria aceitar que me tivesses deixado. Disse ao juiz que era uma ausência temporária. Mandou-te uns papéis e tu nunca os devolveste. Portanto, não se concedeu o divórcio.

    – Compraste o juiz. Deste-lhe dinheiro…

    – Não exageres! O vosso sistema legal não está assim tão corrompido. Se alguém tem culpa, és tu.

    Bryn ficara sem fala. Seria verdade que se esquecera dos papéis? Tentou recordar o primeiro ano, aqueles meses horríveis que passara a lutar sozinha para sustentar o bebé. Mudara de casa meia dúzia de vezes, tivera vários empregos, para além do seu emprego fixo, só para pagar as suas dívidas. Tirara forças da fraqueza.

    – Não sabia que no Texas se podia impugnar um divórcio.

    – No Texas, tudo é possível.

    Bryn imaginou que Kahlil pegava em Ben ao colo, o levava no seu avião privado e ela não voltaria a vê-lo. Era uma visão tão vívida que a magoava como se ele tivesse usado a adaga que trazia sob a sua túnica.

    – Porque o fazes?

    – Casaste-te comigo. Entendeste as promessas. Eu cumpro-as e tu vais cumpri-las.

    – Nunca voltarei a viver contigo, Kahlil.

    – Mas tu és a minha esposa e continuarás a sê-lo.

    Uma vida com ele era como uma vida na prisão. E Ben… Fechou os olhos. Não conseguia evitar pensar nisso. E Ben estaria preso com ela.

    Levantou o olhar e olhou para o seu marido. Antes, achava-o muito bonito. Naquele momento, só sentia medo.

    – O que é que queres?

    – Quero-te a ti.

    Ela sentiu um nó no estômago. «Nunca, nunca…», pensou.

    – Isso não vai acontecer.

    Ele sorriu com dureza.

    – Vai, sim. Aposto a minha vida – dirigiu-se para a porta, abriu-a e saiu para o alpendre. – Amanhã enviar-te-ei o meu carro, jantaremos e discutiremos o futuro.

    – Não há futuro – precipitou-se para ele com os punhos cerrados.

    – Há, sim. Que tal às sete?

    Àquela hora, Ben já estaria em casa. Era a hora do seu banho, de lhe ler uma história e de o deitar. Não podia sair. Também não podia deixar que Kahlil voltasse.

    – Não podes voltar para a minha vida à força. Se o que dizes é verdade… – não conseguiu continuar. Depois de um silêncio tenso, acrescentou: – Preciso de tempo. Preciso de fazer telefonemas e, além disso, há Stan…

    – Ah, sim, o bom Stanley Hopper. O teu chefe, o teu noivo e o teu agente de seguros.

    – Vai-te embora!

    Ele encolheu os ombros.

    – Estou no Four Seasons. Não me irei embora da cidade enquanto não esclarecermos as coisas – baixou-se e deu-lhe um beijo nos lábios. – Na verdade, estás linda com esse vestido.

    Ela esquecera-se de que vestira o vestido de noiva. Alisou um pouco a saia. Ela estava a experimentá-lo no caso de precisar de alguma mudança.

    – Queria ver se ficava bem.

    – Fica bem – ele sorriu. – Muito bem.

    Uma hora depois de Kahlil se ir embora, ainda estava a tremer. Não conseguia relaxar.

    Kahlil estava enganado. Ela já não estava casada com ele. Não era a sua esposa. Não podia sê-lo.

    Enquanto ia buscar Ben ao infantário, Bryn não parava de pensar que, se ainda fosse mesmo a mulher de Kahlil, ele teria o direito legal de ver Ben e de o levar.

    A única forma que tinha de proteger Ben era mantê-lo em segredo. Mas não sabia como o fazer.

    Bryn não foi trabalhar no dia seguinte e fez telefonemas para o tribunal, para advogados e para todos os que pudessem ajudá-la a esclarecer a realidade do seu divórcio. Mas foi tudo em vão. Cada funcionário lhe dizia o mesmo, que, com efeito, faltavam alguns documentos e que o caso fora encerrado há mais de um ano.

    Então, Kahlil tinha razão. O seu casamento ainda existia sob as leis do Texas.

    Demorou mais dois dias a aceitar a verdade terrível. Dois dias com o estômago revolto, sem dormir e recriminando-se por não ser mais organizada e por não se ter certificado de

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