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Minha Poesia
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E-book191 páginas27 minutos

Minha Poesia

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Sobre este e-book

Poemas escritos durante a década de 1980, um período agitado politicamente, uma pseudo transição do regime ditatorial do golpe militar, para um regime pseudo democrático civil, que desembocou numa Assembleia Nacional Constituinte. Nessa década nasceram partidos políticos e morreram sonhos. Rock in Rio, morte de roqueiros e presidente. Foi também por aí que começou a história que está sendo escrita até hoje entre eu e Neide Reollo. Tudo isso retratado por olhos desatentos ou preguiçosos dependendo o dia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de fev. de 2016
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    Minha Poesia - Alcir De Lima

    Minha Poesia

    Mundana 80

    Alcir de Lima

    [ 2 ]

    [ 3 ]

    [ 4 ]

    [ 5 ]

    Agradeço a Deus o talento, e apelo à sua misericórdia pelas falhas.

    À Neide, companheira e cúmplice, fiel depositária dos manuscritos a ela entregues (quase trinta anos, heim...).

    A todos quantos conheci e que de alguma forma me influenciaram.

    [ 6 ]

    Esse corpo é meu deleite

    refletido no vazio

    quanto te procuro assim faminto

    sinto o universo translúcido

    que o mundo se incomode que se ajeite depois de louco cio Pois isso tudo que sinto

    Páginas demarcadas

    vai mais além que o espaço

    a várias pinceladas

    contido na matéria

    a carne inda marcada

    no mais quente do abraço

    lambuzada e suada

    conto minha diaféria

    Uma noite de amor

    Uma efeméride inusitada

    com tanto amor

    quando deposito no ninho

    que não há palavras

    o mais quente carinho

    que mostre esse furor.

    acontece, e deixa a voz calada

    Que o mar banhe areia

    é coisa bem normal

    Mas cair nessa teia

    é querer o gozo total

    Explosões hidro atômicas

    tonificando o meu ser

    cenas até cômicas

    para quem não quer viver

    fico mudo no silêncio

    [ 7 ]

    O homem caminha só

    que a própria solidão

    quando se sente só

    cansada e desesperada

    e enquanto caminha

    resolva vagar a sós

    desenha a trajetória

    no pó

    E o homem só

    sentirá o vazio

    O homem caminha só

    de uma solidão

    sós caminha o homem

    e a sós

    e não adianta lutar

    chorará , só!

    por mais dura

    a solidão perdura

    O homem caminha só

    construindo cidades

    estados e nações

    para outros homens

    caminharem sós

    O homem caminha só

    caminha para a vida

    para a morte

    para o voo cego

    só caminha sós

    O homem caminha só

    até o dia

    [ 8 ]

    Vozes caladas

    feridas

    fugidas

    sumidas

    Não subjugo

    mostas

    com canções

    o momento real

    Gritos no escuro

    seria assassinar

    no muro

    o ideal de liberdade

    um murro

    um urro

    apuro

    Voou incerto

    o pensamento

    Amanhã cinzento

    sem preparar

    pensamento

    pousada

    momento

    por mais humilde

    nevoento

    tormento

    E lá longe

    Acorde vida

    sem juízes

    traga no peito

    sem promotores

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