Caso Optimum

De Matheus De Oliveira Fernandez

Jonatans é um detetive-policial de poucos sentimentos, o mais eficiente em sua função. Nunca falhou em nenhum caso, até o dia em que houve três mortes muito suspeitas no Rio de Janeiro, principalmente, porque ocorreram ao mesmo tempo e da mesma maneira, só que em lugares distintos. Quanto mais Jonatans investiga, mais fatos incomuns acontecem e, logo, ele percebe que não está lidando, simplesmente, com um acontecimento local, mas com algo que pode mudar toda a sua concepção do que é real e do que é impossível; algo significativo na História Mundial, mas que foi oculto à Humanidade.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 2 de dez. de 2013

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Caso Optimum

Matheus de Oliveira Fernandez

©2013 Matheus de Oliveira Fernandez

©2013 Clube de Autores

1ª edição, dezembro de 2013

Copyright © 2013 by Matheus de Oliveira Fernandez, Rio de Janeiro, RJ/Brasil

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Sumário

1. Coincidência

2. Os depoimentos

3. Os próximos

4. A casa dos Machados

5. Tudo tem um motivo

6. Luta às alturas

7. O atirador

8. Operação Zero

9. A fuga

10. A informação

11. Não está sozinho

12. Atravessando o Atlântico

13. A chegada à África

14. A guerra começou

15. A origem

16. A perseguição

17. O encontro

18. A última guerra

19. Uma nova História

Sobre o Autor

Coincidência

Meu nome é Jonatans Oliveira e tudo começou quando houve três mortes no Rio de Janeiro, a cidade em que nasci e vivo até hoje. Como sou detetive, me interessei pelo caso.

Fui ao local de cada uma das mortes, que ocorreram ao mesmo tempo e em locais diferentes. Os três apresentavam cortes no peito, provavelmente feitos por facadas, e estavam em frente a porta de suas casas. Foi por essa coincidência que não avaliei o caso como suicídio nem homicídio – ainda precisava de mais informações. Entretanto, como a perícia já estava no local, não me interessei em muitos detalhes das cenas.

Quando anoiteceu, fui para minha casa e pensei muito sobre o ocorrido. Eu estava pensando: como é possível três pessoas morrerem ao mesmo tempo em locais diferentes, da mesma maneira e em frente a suas casas? Foi essa pergunta que iniciou o mais complexo caso que já tive que investigar e resolver.

Passou uma semana, pensei em várias teorias, como: os três marcaram de se matarem ao mesmo tempo (o que seria incoerente e desnecessário); três assassinos mataram cada um deles (e por algum motivo fora feito no mesmo segundo); um assassino matou os três (o que seria impossível, considerando que ocorreram em locais diferentes)... Mas nenhuma delas me convenceu e mesmo se me convencesse não adiantaria de nada, porque eu ainda não possuía provas.

Os depoimentos

No dia seguinte, chegando na delegacia onde trabalho, fui à sala do delegado, que ficava no terceiro andar. O delegado era um homem branco, mediano, não tão gordo, barbudo, cabelo grisalho, maldosamente brincalhão e aparentava mais de cinquenta anos.

– Posso ver os depoimentos? – perguntei após comentar sobre o que eu estava investigando.

– Que depoimentos? – satirizou o delegado, como sempre, nunca levava nada a sério.

– Dos que foram chamados para depor sobre o caso das três mortes, ocorridas na semana passada.

– Está falando dos suicídios?

– Quem disse que foram suicídios? O caso ainda não está avaliado! – eu estava indignado.

– Nós falamos! Já está na imprensa. Não assistiu os noticiários? – além de ser cara de pau, não estava nem aí o delegado.

– Você não tem vergonha, não? Avaliar um caso sem provas e, já passado um dia, ainda não chamou ninguém para depor! Francamente...

– Você deveria me agradecer, Jon. Estou aliviando a barra para você.

Mas era sonso... Sonso era pouco! Enfim, continuou, endurecendo a voz:

– Está achando que é quem para falar assim comigo? Se eu quiser te coloco na rua