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A cor de um Fantasma (O livro secreto de colorir para adultos - Séries confortáveis de mistério)
A cor de um Fantasma (O livro secreto de colorir para adultos - Séries confortáveis de mistério)
A cor de um Fantasma (O livro secreto de colorir para adultos - Séries confortáveis de mistério)
E-book73 páginas59 minutos

A cor de um Fantasma (O livro secreto de colorir para adultos - Séries confortáveis de mistério)

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Sobre este e-book

Anita Johnston pode ter a alma de um artista, mas está determinada a estabelecer-se como investigadora criminal mesmo após ser expulsa do departamento de policia de Nova York. Quando foi contratada para encontrar um assassino em série que fugiu da justiça por quarenta anos, sabe que se vai envolver mais que a maioria dos detetives novatos, mas ela está determinada a arriscar tudo para mostrar o seu valor.

Samuel Watkins sabe da verdade sobre onde se esconde o assassino. Sem nada a perder a não ser uma velha quinta e alguns animais leais, não pode ser forçado a falar. Ou pode?

Um agente da CIA  mafioso. Uma terra que não fala. Um touro premiado temperamental que não faz prisioneiros.

É um desafio. Mas Anita fará tudo para resolver o caso… mesmo que tenha de colorir fora das linhas para o conseguir.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento29 de nov. de 2016
ISBN9781507161968
A cor de um Fantasma (O livro secreto de colorir para adultos - Séries confortáveis de mistério)

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    A cor de um Fantasma (O livro secreto de colorir para adultos - Séries confortáveis de mistério) - Delia Dobbs

    Capítulo 1

    Era um trabalho esquisito de um cliente desconhecido. Ele usou um intermediário, um advogado em Chicago para contratar a Agencia de Detetives Randell para descobrirem o autor de uma sequencia de assassinatos ocorridos há quarenta anos. O advogado não quis dizer quem o contratou. Confidencialidade entre advogado e cliente, disse ele. tudo o que eu lhe posso dizer, é que Esta pessoa precisa de ver o assassino ser trazido à justiça em noventa dias.

    Está bem. Era um desafio. Porem de alguma maneira teria de estar à altura da ocasião.

    Olhei à volta do pequeno escritório. Carolsburg, Illinois com doze mil almas de população, estava longe da cidade de Nova Iorque. Não me interpretem mal. Na minha terra, na cidade nua e crua, ainda era uma investigadora sem licença, mas pelo menos a minha secretaria em Brooklyn não estava localizada num sótão a cair aos bocados, de uma mãe falhada em um armazém.

    Fui à janela. Não havia muito para se ver. Havia uma rua de meio quilometro que consistia num armazém debaixo dos meus pés, uma loja de hardware, uma mercearia, um cinema antigo e um restaurante noturno. A cidade estava rodeada por mais nada além de campos de soja.. Algumas pessoas em Nova Iorque comem soja. Eu não sou uma delas. De certeza que não vim para aqui pela gastronomia.

    O caso arquivado de quarenta anos em cima da mesa estava a prolongar-se a demasiado tempo. Antigamente, a policia sabia perfeitamente quem tinha cometido os quinze assassinatos de doze homens e três mulheres. A maior parte das vítimas eram adultos, mas a vitima mais nova tinha acabado de fazer oito anos.  Jon Thorp, um antigo agente da CIA, quis que o mundo soubesse que era ele o assassino. Ele esfregou as caras deles nisso e escapou com uma série de assassinatos chocantes que abalaram a nação.

    Mas ninguém realmente soube porque ele o fez. Qual era o seu motivo? E como é que saiu impune por tanto tempo? Na altura dos assassinatos e muitos anos depois, os oficiais da lei de todos os níveis – do mais baixo guarda do xerife ao diretor do FBI – tinham procurado em Carolsburg, e depois pelo mundo, pelo Jon Thorp.

    Eles nunca o encontraram.

    Ele desaparecera sem deixar vestígios.

    Sim, era um grande trabalho. Algumas pessoas diriam que era demasiado grande para mim. Embora trabalhasse para uma agência de detetives em Nova Iorque, ainda não tinha a minha licença de investigadora privada. E provavelmente não a iria ter nos próximos tempos a menos que resolvesse algo que parecesse um pouco maior do que os casos insignificantes de cauções, que pagavam as minhas contas. Havia uma razão para isso – uma razão na qual prefiro nem pensar neste momento.

    Afastei um cacho de cabelo castanho da minha cara. Sentia-me com se tivesse uma alma artística, mas assumi que as pessoas me levariam mais a sério como uma investigadora se mantivesse o cabelo com aminha cor natural. O meu irmão, o verdadeiro artista da família, tinha muitas vezes uma madeixa roxa na franja dele.

    Por falar em família, tinha um ficheiro cheio de fotos das vitimas para as quais olhava muitas vezes e conseguia ver suas caras a preto e branco, muitas vezes fotocopiadas. As suas famílias tinham esperado quarenta anos por justiça. E estava moralmente convencida que havia uma pessoa em Carolsburg que sabia onde o Thorp estava escondido este tempo todo.

    Tudo o que tinha de fazer era persuadi-lo a falar.

    Sim.

    Como se fosse tão fácil de o fazer.

    Não trazia o ficheiro comigo. Seria um risco a correr. Já tinha decorado as suas caras e os factos. Aos vinte e três anos, ainda o conseguia fazer. O meu patrão provocava-me, a dizer para esperar e ver o que era a minha memoria quando fizesse trinta.

    Bem, isso ainda não aconteceu. Ainda me lembrava de todas as caras. Virei as paginas do meu caderno de rascunhos – um caderno de colorir preto e branco que criei com tinta preta para me ajudar a focar no problema. A maior parte das pessoas usam dados analíticos, mas neste caso não os levou muito. Porque haveria? Eles estavam contra a CIA, que tinha acesso aos melhores computadores da nação na altura dos assassinatos. Por isso mais valia usar o método do livro de colorir. Era uma pessoa visual. Ele ajudava-me a pensar.

    E qualquer pessoa da CIA, que que ainda esteja do lado do Thorp, conhecia os dados dos ficheiros dos quais estava a fazer download através do FBI e da Estação da Policia de Illinois. Eles saberiam qualquer movimento meu. Os cadernos de colorir não eram tão fáceis de interpretar. Uma mente suspeita poderia adivinhar que as cores e os padrões que rabisquei nas paginas do caderno tinham a chave para o meu processo de pensamento, mas não iam conseguir interpretar aquelas pequenas pistas.

    Arranquei parte de uma pagina colorida e coloque-a no quadro de cortiça atras da minha secretaria. O contorno da caneta e

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