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O Cálice Profanado
O Cálice Profanado
O Cálice Profanado
E-book90 páginas47 minutos

O Cálice Profanado

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Sobre este e-book

O fogo e o sangue deram início a uma forma de amor desconhecida. Thanatos e Eros trouxeram mais solidão que amor, a amada não renasceu. Agora o cálice que foi profanado precisa ser reconstruído. Depois de alguns anos, a história do livro A tortura (ou Thanatos e Eros) precisa ser continuada, já que o resultado do que se esperava não foi o que aconteceu.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de jul. de 2016
O Cálice Profanado

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    O Cálice Profanado - Thúlio Phelipe

    THULIO PHELIPE

    O CÁLICE PROFANADO

    As quatro raízes

    1ª edição

    João Pessoa

    Thulio Phelipe Andrade do Nascimento

    2016

    N961 Nascimento, Thulio Phelipe Andrade do

    O cálice profanado / Thulio Phelipe – João

    Pessoa: Clube de Autores, 2016

    89 p.; 16 cm

    ISBN: 978-85-921602-0-3

    1. Poesia brasileira. 2. Poesia lírica.

    I. O cálice profanado

    CDD – B869.1

    CDU – 82-1

    [ 2 ]

    O primeiro torpor......................................................................7

    IX – A morte que paga com morte...................................................9

    X – Oração das 05:30.....................................................................14

    XI – O sonho antes da realidade.....................................................19

    XII – A última forma de lucidez.....................................................31

    Primeiro caminho..............................................................................................38

    XIII – A raiz da misericórdia.........................................................39

    XIV – A raiz da severidade............................................................48

    XV – A raiz do equilíbrio...............................................................56

    XVI – A raiz do pilar.....................................................................65

    XVII – A árvore de cinco raízes.....................................................73

    Prece aos bons espíritos.....................................................................................76

    Prece ao espírito clemente.................................................................................77

    Conjuração da pele............................................................................................78

    Conjuração dos fluidos......................................................................................79

    Conjuração do sangue.......................................................................................80

    Conjuração dos órgãos......................................................................................81

    XVIII – A destruição da árvore......................................................82

    Liturgia final.....................................................................................................87

    [ 3 ]

    O cálice profanado, por Thulio Phelipe

    Saiam! Enquanto ainda há oportunidade...

    [ 5 ]

    O cálice profanado, por Thulio Phelipe

    [ 6 ]

    O cálice profanado, por Thulio Phelipe

    O primeiro torpor

    O cálice foi profanado

    O cálice foi profanado

    Algo será feito

    Algo tem que ser feito

    O que é algo

    Nunca será alguém

    A morte que se cobra com morte

    E se vence na morte, com morte

    Não, não ria para a morte

    Não há de verdade

    Não há nada que comporte

    Também a sorte ou que se importe

    Nada que denote, sorte!? Morte...Sorte…

    Eu te vejo entre mim

    Eu te vejo do meu lado

    Eu te vejo, não te esqueço

    Não te esquecerei

    Mesmo que nunca faça parte de ti

    Mesmo que apenas em minha mente

    Eu faça parte de mim

    Não! O fogo vai queimar!

    O sangue vai escorrer!

    E a morte… Aqui, se paga com morte

    Vai me lembrar, vai me fazer… arder!

    Arder… Sofrer…

    [ 7 ]

    O cálice profanado, por Thulio Phelipe

    Sete pontos de vida, um de morte

    Assim eu te chamo e clamo

    Sete, um, oito

    Eu demorei um tempo para voltar

    Eu não devia ter saído

    Não deveria ter esquecido o porquê nasci

    Mas nasci e renasço

    E morro e vivo

    E para isto eu sou e vou

    A água quente me acorda

    Lembra de onde eu vim

    E o gelo me traz de volta

    Eu não queria ter que partir e voltar

    Dividir este mesmo corpo

    Com alguém que não entende para que ele serve

    Cale-se, o cálice

    Ó cale-se

    O cálice

    Foi profanado!

    [ 8 ]

    O cálice profanado, por Thulio Phelipe

    IX – A morte que paga com morte

    Por meio de ti

    Meu perfume atravessa os ares

    Por meio de ti

    Minha existência é desforme

    O ar de meus fluidos

    Chegarão as tuas narinas

    O fogo é alto, límpido

    Suas cores perfeitas

    O que seus santos farão agora?

    Agora que não existe mais santidade

    Agora que a morte foi paga

    Com a morte que me desses

    E me desses a permissão

    A espera que não acaba

    Quero sangue, quero fogo

    Quero mais morte

    Para que acabe com a outra morte

    Aquela que morreu ao teu lado

    A vela queima sozinha

    Ainda não gaseificou os aromas

    Ainda não declinou minha vida

    Ainda não ressuscitou ninguém

    E agora o que precisava

    Apenas de um desejo simples

    Pede as maiores gnoses possíveis

    [ 9 ]

    O cálice profanado, por Thulio Phelipe

    Morri no momento em que você partiu

    Morri e nasço agora

    Para morrer novamente

    Apenas a chama ainda dança

    Meu espírito morreu

    O cálice foi profanado

    Apenas uma quebra o consertará

    Uma nova quebra

    Um novo sangue

    Até o fogo é mais lindo agora

    É momento de esperar e sofrer

    É momento de sentir

    Eu detesto sentir, seja lá o que for

    Apenas o fogo aquece meu corpo

    Quando a água quente me acorda

    Dormi por

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