Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

O Cristão Na Intimidade Do Casamento
O Cristão Na Intimidade Do Casamento
O Cristão Na Intimidade Do Casamento
E-book212 páginas2 horas

O Cristão Na Intimidade Do Casamento

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Este livro foi editado recentemente, em março de 2020 com inserção de novas imagens, e trata da melhoria na qualidade do relacionamento sexual entre os parceiros e aborda a necessidade de se conhecer mais profundamente as formas e funções da área genital interna e externa do outro e de si próprio. Entendemos que não basta apenas saber o que fazer durante o ato, mas ser mais bem informado de como fazê-lo e propiciar, assim, maior prazer para ambos. Nos seus diversos capítulos são evidenciados os princípios que norteiam a relação a dois, os cuidados afetivos direcionados ao outro, além das técnicas e exercícios para melhorar a musculatura pélvica que especificamente melhoram o desempenho sexual. No início, abordamos de forma superficial a fisiologia da ereção e anatomia das genitálias, e mais profundamente suas funções e direcionadas para o prazer de ambos. A seguir, os leitores serão levados a melhorar seu desempenho sexual com as instruções e técnicas empregadas. Por fim, não nos furtamos de abordar temas polêmicos dando sua interpretação pessoal sob a óptica bíblica e médica, e acrescentamos ainda de forma sucinta as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a as causadas pelo HPV e Aids.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de ago. de 2010
O Cristão Na Intimidade Do Casamento

Leia mais títulos de Dr. Paulo Cesar Peçanha

Relacionado a O Cristão Na Intimidade Do Casamento

Ebooks relacionados

Médico para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de O Cristão Na Intimidade Do Casamento

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    O Cristão Na Intimidade Do Casamento - Dr. Paulo Cesar Peçanha

    INTRODUÇÃO

    http://cdn.grid.fotosearch.com/CSP/CSP992/k13664196.jpg

    fomos criados por Deus como metades de uma laranja, esperando ser completados por outras metades, para só então atingirmos o grau de felicidade que todo ser humano almeja.

    Somos, cada um de nós, uma unidade, ainda que imperfeita e com muitas deficiências.

    Mesmo que individualmente sejamos um com Deus, pois segundo as escrituras aquele que se une ao Espírito, é um só com Ele (1 Coríntios  6:17), precisamos ser remodelados diariamente em nossos sentimentos, ideias e intenções, por ajustes ou correções ao longo do tempo de vida em nossas relações interpessoais, sejam com Deus ou com o próximo.

    Aritmética de Deus

    O casamento, sob os princípios de Deus, pode ser visto como a união entre duas pessoas distintas e completas em si mesmas se tornando apenas uma!

    Segundo a aritmética divina, seria 1 + 1 = 1.

    Verdadeiramente, a convivência íntima é uma das maiores e melhores ferramentas para nos ajudar a alcançar a maturidade e aperfeiçoamento propostos, através do aprendizado contínuo de negação a si e doação ao outro, atravessando montanhas de dificuldades e vales de decepção mediante o espírito de perdão.

    Não existe, pois, de antemão, homem perfeito, o príncipe encantado; nem mulher perfeita, a mulher dos sonhos idealizada na mente ingênua e infantil do jovem prestes a se casar.

    No decorrer da vida a dois, ambos terão oportunidades de reverem suas posições e conceitos, de se arrependerem, pedirem perdão frequentemente, e de quererem a ajuda do Senhor para continuar em sua jornada por mais complicada, áspera e difícil que seja.

    Conforme a citação bíblica: "Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: esforça-te!". Isaías 41:6.

    Deus criou a mulher para ser adjutora ou idônea do homem, que se traduz por uma pessoa incentivadora, adequada a ele; e criou o homem para ser seu amparo, provedor no aspecto físico e emocional, além de amigo e amante de todas as horas.

    Com a bênção graciosa e contínua do Senhor, um vai ajudar ao outro a se tornar melhor através de habilidades próprias ou aprendidas, e que suprirão as deficiências, para que o conjunto da obra - o relacionamento íntimo e exclusivista entre os dois - se assemelhe à ostra, que mesmo às custas das irritações que as pequenas pedrinhas provocam no molusco que ali se abriga, acaba por produzir uma pérola de grande valor.

    O cordão de três dobras não se quebra facilmente, diz o autor de Eclesiastes, como metáfora dos cônjuges aliançados e em comunhão com o Senhor Deus!

    Você poderia perguntar, à vista de tantos percalços e embasado no dizer do apóstolo Paulo ao ressaltar que os dois sofreriam tribulações na carne: Não seria melhor então, em alguns casos, permanecer sozinho?

    Deus disse enfaticamente no princípio da criação que não era bom que o homem ficasse só, no sentido da necessidade dele interagir socialmente com outro ser que lhe fosse semelhante, que entendesse suas aspirações e ideias, e que o ajudasse na realização dos seus sonhos.

    Assim, Deus criou a mulher, osso dos seus ossos e carne da sua carne.

    Paulo, por outro lado, aconselha que os não casados fiquem como estão, e assim se dedicarem totalmente ao Senhor evitando as tais tribulações na carne, 1 Coríntios 7:28.

    Mais à frente acrescenta que, todavia, cada um tem de Deus o seu dom, e entendemos isso como o ficar bem, mesmo estando sozinho; ou, ao contrário, de ser necessário para isto o estar casado.

    Estatisticamente, para indivíduos de até 50 anos, o matrimônio está associado a risco 12% menor de problemas cardíacos em comparação com solteiros, viúvos e divorciados, segundo uma pesquisa apresentada no 63° Encontro Anual do Colégio Americano de Cardiologia (O Globo, 28.03.14).

    Tribulações na carne (e na alma)

    A certa altura do relacionamento conjugal certamente virão crises de desconfiança, decepções, inconformidades, e uma provável mudez de um deles demonstrará o esfriamento das paixões outrora tão enérgicas e salutares.

    Rugas e máculas começarão a surgir na psique da amada, como uma flor no seu processo de murchação, ao contrário do que sucede com a igreja de Cristo, O qual se doa amorosamente para ela, de forma a apresentá-la íntegra, sem marcas de tristeza ou dor.

    Como recuperar o fervor do afeto e da intimidade?

    O primeiro passo será o do perdão no sentido lato, irrestrito e amplo que deve anistiar qualquer falha ou óbice do outro.

    Fomos perdoados por Deus e aconselhados por Ele a praticar o perdão do mesmo modo, e com isso evitar que sejamos prisioneiros do cativeiro do ressentimento que só mal trará à nossa saúde física e emocional.

    O segundo passo será o de dependermos do fruto do Espírito - o amor ágape em suas nuances de mansidão, bondade, paciência, domínio próprio, dirigidos ao nosso cônjuge no dia a dia.

    O terceiro passo será o de decidirmos fazer o bem proposital ao outro, a praticidade do amor, o ser afetuoso e buscar a intimidade protelada ou até quase perdida, semeando-a desde a manhã com afagos, palavras ternas e atenção concentrada ao olhar firmemente em seus olhos, mostrando vívido interesse nos temas de suas conversas.

    A orientação das Escrituras é enfática em várias passagens como no livro de Efésios, ao estimular o marido a amar sua esposa (ao referir-se a ela como mais frágil, demonstrando, no grego, que é mais carente de amor) como Cristo amou a Sua igreja e Se entregou por ela.

    No livro de 1 Timóteo 5:14, a esposa é orientada a cuidar bem da sua casa e dos filhos, e em Tito 2:4 a amar o seu marido.

    O amor de Deus derramado pelo Espírito Santo nos corações dos que receberam a Jesus (Romanos 5:5) é o amor ágape e sacrificial, dando a capacitação do próprio Deus para se manifestar na relação a dois, quando um dos cônjuges decidir a praticar objetivamente seus afetos dirigidos ao outro.

    Consequentemente, todos os outros tipos de amores antes presentes na vida do casal se despertarão, pois o amor é mais forte que a morte, conforme o livro de Cantares 8:6!

    Assim, serão restaurados o amor storge, em que um beneficia o outro; o amor fileo, da amizade e confidência entre ambos, e finalmente o amor eros, da intimidade sexual.

    Autoridade e submissão

    Outro importante elemento de convivência a ser construído entre os cônjuges, está no fato de se viver dentro do contexto bíblico de autoridade e submissão no lar descrito em Efésios 5:22-24.

    Ao marido é recomendado amar sua esposa e interceder por seu lar (sendo ao mesmo tempo rei, sacerdote e profeta), e de preferência tomar decisões com a anuência ou apoio de sua esposa.

    Ela, como um radar, tem maior amplitude e reconhecimento da situação envolvente, e se conecta com outras realidades não percebidas pelo homem (intuição feminina, graças às diferenças cerebrais entre ambos).

    Veja na figura a seguir um comparativo entre os dois sexos.

    IMG_1883.JPG

    Foi feita uma pesquisa da Universidade da Filadélfia nos EUA, e reportado pelo jornal O GLOBO em dezembro de 2013, onde se usou ressonância magnética para mapear os cérebros de 949 pessoas, e se constatou que as mulheres têm mais ligações entre os hemisférios (lado direito da figura acima), o que lhes dá maior raciocínio verbal e emocional, capacidade de executar tarefas múltiplas e maior interatividade social.

    Os homens (lado esquerdo da figura) tem suas ligações nos hemisférios de formas mais segmentadas e densas, e com isso possuem mais raciocínio espacial, o que lhes dá uma orientação como verdadeiros GPS. Eles são mais focados em suas tarefas (mais confortáveis se forem únicas), absorvendo e tratando melhor as informações.

    É complicado para o sexo masculino sair da caixinha, isto é, passar rapidamente de um tema para outro.

    Veja o conselho de Deus para Abraão: ..atende a Sara em tudo o que ela te disser. Gênesis 21:12.

    À mulher, por sua vez, é recomendado respeitar seu marido, honrando-o, e submetendo-se à missão que Deus lhe confiou. Os dois são agora "uma só carne", inclusive na tomada de decisões. Ela deve ajudá-lo nisto e ele requisitar seu apoio!

    O apóstolo Pedro ressalta que quando a mulher segue os preceitos acima, ela não temerá nenhum espanto, se sentirá segura emocionalmente, 1 Pedro 3:6; e acrescentamos pela Palavra de Deus que os seus filhos terão paz, sendo discípulos do Senhor. Isaías 54:13.

    Os cônjuges devem se agradar mutuamente nos diversos parâmetros da vida a dois: No trato com o corpo e das vestimentas; no asseio corporal; na disponibilidade do sexo segundo a necessidade do outro. 1 Coríntios 7:3, 33-34.

    Outro cuidado importante a se ter na relação a dois e que pode gerar tensões, é o comportamento de ambos com referência ao orçamento doméstico, quando se extrapola o "ponto G da gastança" com coisas supérfluas e na utilização do cartão de crédito. Economizem!

    Não se pode falar em intimidades saudáveis do casal quando estes elementos acima estão faltando!

    Damos a seguir algumas dicas para reatar seu relacionamento em amor.

    Reatando o relacionamento

    1. Perdoe o cônjuge no Senhor, mesmo sentindo-se pessoalmente incapaz;

    2. Amarre os valentes que exacerbam os conflitos;

    3. Abençoe e fale verbalmente: Eu abençoo o meu cônjuge em Ti, Senhor;

    4. Dê-se em amor, voluntariamente e na prática, mesmo que no início não haja retorno. O amor é mais forte que a morte - Cantares 8:6;

    Mude suas atitudes, se necessário.

    Por exemplo, evite censuras, grosserias, para que o cônjuge não se sinta rejeitado. Pode demorar meses para que ele ou ela acredite que realmente você mudou;

    5. Não dê lugar ao diabo, isto é, não dê a Satanás nenhum ponto de apoio em sua vida para fazê-lo conquistar territórios na sua vida espiritual.

    Diga não ao divórcio, à separação, pois você fez uma aliança e não um contrato!

    Não se pode amar a dois senhores (ou a duas senhoras).

    Jacó amava a Raquel, mas desprezava a Lia, sua irmã, dada em casamento por seu pai de acordo com a sociedade permissiva da época.

    Por que, filho meu, andarias cego pela estranha, e abraçarias o peito de outra? Provérbios 5:20.

    Provérbios 9:17-18 diz que as águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável, mas no final traz morte e o inferno.

    Qual a intenção de Deus quando requer de nós a fidelidade conjugal, entre outras coisas?

    "Ninguém com um resto de bom senso o faria. Mas que fez um patriarca? Buscava descendência prometida por Deus. Portanto cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade." Malaquias 2:15.

    6. Revista-se diariamente da

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1