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Etica, Cidadania E Familia
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E-book228 páginas2 horas

Etica, Cidadania E Familia

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Sobre este e-book

A formação humana, que deveria ser matéria obrigatória nas escolas, não existe na grade curricular do ensino publico. Assim, há vinte anos, no seio de uma escola publica de São Paulo, na escola EEM Basílio Machado, nasceu a ideia de alinhavar projeto sobre este assunto, quando então fui integrante da APM e meus filhos eram alunos da mesma escola. O projeto maturado, mas não acabado, só foi concluído no final de 2016. Temas, tais como: o que é a vida, família, religião, cidadania, universo, preconceito, respeito, pobreza, economia, ambiente, trabalho e outros, sempre me fascinaram, porem não foram repassados, quando estive sentado nos bancos da escola e tinha entre 13 e 18 anos. Fizeram-me muita falta e só não pereci porque não tinha chegado a minha hora. Após a leitura, cada jovem pode montar o seu projeto de vida, que será seu guia de vida até aos 25 anos de idade, com base no modelo inserido no fim do livro. Indicado para todas as idades , a partir dos 13 anos. Outro objetivo deste livro é que, no futuro, seja o embrião da matéria de Ética, Cidadania e Família, a ser lecionada por voluntários, em todas as escolas do Pais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de fev. de 2017
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    Etica, Cidadania E Familia - João Manuel Salvador Lopes

    João Manuel Salvador Lopes

    Ética, Cidadania e Família

    Salvador/Ba

    2015

    Ética, Cidadania e Família

    DEDICATÓRIA

    A DEUS, aos meus pais, Maria e Guilherme (in memorium), à minha esposa, Sonia, e aos meus filhos, Anderson, Marcos e João Junior, pelo incentivo e paciência.

    Esta obra não seria possível sem vocês. Grato a cada um pela contribuição, mesmo que entendam que foi simbólica.

    Sumário

    Introdução

    Prefácio

    A vida, o que é a vida, responsabilidade pelo corpo

    Mente sã em corpo são. Quem decide o que o corpo deve fazer: a nossa alma ou o nosso corpo? Cane fraca

    Falar baixo e não arrastar a cadeira

    Aprender a ouvir

    Religião

    A Família

    Educação sexual, celibato e abstinência

    Drogas

    Prostituição masculina e feminina, doenças sexualmente transmissíveis

    O trabalho como forma de sobrevivência, dignidade, aprendizado, evolução espiritual e convívio com os nossos semelhantes. Sindicatos

    Grandiosidade do Universo – O Nosso Sistema Solar

    Corrupção, qual a causa e como combatê-la

    Cidadania, o que é? Conceito de Nação e País, Hino Nacional e Bandeira. DUDH e ECA

    A Moral e Ética Profissional

    Ambiente

    Economia

    Preconceito

    Pobreza

    Projeto de vida individual. Objetivos e metas anuais

    BIBLIOGRAFIA

    Introdução

    AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI, disse Jesus Cristo. AMAI-VOS E INSTRUI-VOS, disse o Espírito da Verdade.

    Amar, aprendemos no seio da Família e, quando escolhemos uma religião, aplicando os seus ensinamentos na prática do dia-a-dia e a estudamos sem fanatismo.

    Instrução cientifica, aprendemos na frequência regular do Sistema Escolar desde o Maternal até a Universidade, no decorrer do tempo, inseridos na sociedade. Instrução espiritual, aprendemos no estudo e na frequência regular das religiões, escolhida por cada um no leque daquelas existentes no mundo.

    O objetivo fundamental deste projeto é:

    Ajudar e orientar os jovens, com idades entre 13 e 18 anos, a montar o seu Projeto de Vida para enfrentarem os desafios na qualidade de habitantes e futuros cidadãos do Planeta Terra, com base nos ensinamentos gerais da escola, da família e da religião.

    Prefácio

    Significado de Educação e Instrução, segundo os dicionários mais renomados e disponíveis gratuitamente na internet:

    Educação – Conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito/aperfeiçoamento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano.

    Instrução – Conjunto de conhecimentos adquiridos na escola/conjunto das disciplinas que se ensinam na escola a expensas do estado.

    Aqui, coloco uma série de questões que entendo serem fundamentais para a trajetória da vossa vida aqui no Planeta Terra e de como vivê-la, minimizando-se uma série de aparentes riscos e sacrifícios.

    As questões foram montadas e colocadas em sequência segundo nosso ponto de vista. Os assuntos que vamos expor são aqueles que eu gostaria de ter ouvido nas salas de aula no intervalo da minha vida, entre 13 e 18 anos. Fizeram-me bastante falta e, por tal motivo, coloquei por diversas vezes a minha vida em risco, o que não teria acontecido se esses assuntos tivessem feito parte das matérias obrigatórias do programa escolar do ensino fundamental e do ensino médio. Tive sorte em não ter perecido, acho que a minha hora não tinha chegado.

    Falar sobre o tamanho do Universo é de extrema necessidade para o entendimento da vida, dizer que os astrônomos já catalogaram aproximadamente 40 galáxias, portanto, é evidente, lógico e racional que o Nosso Pai não criou um Universo tão grande só para colocar habitantes no minúsculo Planeta Terra.

    Vamos contabilizar em qualquer ambiente quantas pessoas diferentes encontramos e aproveitar o fato para mostrar as diferenças existentes entre as mesmas e, portanto, enfatizar a necessidade de se conviver com todos e de nos respeitarmos uns aos outros.

    O tripé básico para formação de qualquer cidadão, no nosso ponto de vista, é composto por: família, escola e religião. Deste modo, se quisermos formar uma sociedade melhor, temos de começar agora a formar os pais de amanhã e, no nosso entendimento, só a escola, com seu currículo reformulado, tem condições de oferecer o conhecimento suficiente para tal, auxiliada em paralelo pela família e pela religião.

    Parece-nos que não restam mais dúvidas sobre o que fazer e como fazer, portanto, mãos à obra e vamos aguardar os resultados, que cremos que possam ser medidos daqui a alguns anos.

    De uma coisa temos certeza absoluta, quem faz o homem é o seu caráter, quem faz o caráter é a família, a escola e as instituições religiosas. De resto, jamais será a função que o cidadão ocupe, na sociedade organizada, que vai conferir o caráter de honesto ou desonesto. A escola, nos tempos atuais e nos próximos anos, deverá ser a grande formadora do caráter dos cidadãos, auxiliada de perto pelas religiões e pelas famílias, mas só cremos em mudança da sociedade se primeiro se mudar o pensamento humano e, este, só a educação das próximas gerações, nas bases que estamos sugerindo, poderá mudar.

    Na sociedade atual, a maioria dos Pais já está delegando a educação de seus filhos para babás, empregadas domésticas, escolas particulares (creches ou depósitos de crianças com idades de apenas alguns meses), tias, avós, etc., enquanto Pais e Mães cuidam da sobrevivência material.

    Portanto, nada mais natural do que a futura escola reformada assumir grande parte dessa responsabilidade, principalmente nos campos disciplinares, de limites, de informações básicas de cidadania, formação do caráter e sobrevivência.

    As estatísticas mostram que os jovens estão cada vez mais cedo envolvidos com: drogas, álcool, tabagismo, sexo e outros. As razões para isso são a falta de rumo mais objetivo para a vida e talvez o não entendimento da existência que, para nós, só a formação humana pode ajudar a compreender e consolidar de acordo com o tripé básico, referido anteriormente. Todos esses assuntos têm de ser discutidos na escola porque ela é a instituição oficial que detém o conhecimento e, como tal, tem obrigação de repassá-lo aos seres que aqui chegam a cada segundo.

    O jovem, por si só, já é curioso, e discutir-se nas salas de aula o quem somos, de onde viemos e para onde vamos, deve ser fantástico e, ao mesmo tempo, novo para a maioria dos alunos, já que, a maioria de seus Pais não tem tempo e nem o conhecimento mínimo para discutir com eles tais assuntos nas suas respectivas casas.

    Uma sociedade só se muda com educação. A história recente nos mostrou que as conquistas feitas à base da violência (regimes comunistas) acabaram justamente porque a preocupação maior do sistema foi com a subsistência material do corpo e se esqueceram da parte espiritual, da alma. Ninguém nasce só para comer e dormir, estamos aqui por um motivo maior.

    Deste modo, entendemos que só a educação global (no mais amplo significado da palavra) pode realmente mudar o rumo de qualquer sociedade. Assim, há extrema urgência em se reformular o ensino para que os seres humanos que nascem todos os dias encontrem instituições devidamente atualizadas e preparadas para lhes fornecerem as informações de que necessitam, para ingressar na sociedade e não ficarem marginalizados sendo massa certa para as estatísticas policiais.

    Paulo Freire, educador, pedagogo e filósofo brasileiro, disse com muita propriedade: Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas mudam o mundo.

    Entendemos que a Escola, como Instituição Oficial das Nações, organizadas como Países, tem a obrigação de transmitir os ensinamentos básicos para que os futuros habitantes do Planeta Terra possam desempenhar a sua missão como cidadãos da melhor maneira, sem trazer prejuízos para cada um, para a Família e para o Estado.

    Portanto, de certa forma, vou procurar transmitir uma série de ensinamentos que entendo ser fundamental aprender, a partir dos 13 anos de idade, para dar um rumo positivo à vida de cada um.

    Para melhor entendimento e ilustração, elaboramos um cronograma para mostrar aos jovens como devem planejar, executar e acompanhar o projeto/plano de vida nas diversas idades e fases. Também, mostramos as fases de transferência paulatina da responsabilidade pela vida dos pais para os filhos.

    A vida, o que é a vida, responsabilidade pelo corpo.

    Como vimos no cronograma, nós só somos responsáveis pela nossa vida, em cem por cento, a partir dos 18 anos de idade, portanto, é fundamental que tenhamos muito cuidado com ela, porque algum erro que se cometa hoje terá, com certeza absoluta, reflexos lá na frente e, portanto, quando quisermos voltar, já será tarde demais ou impossível, dependendo da bobagem que se fez. Exemplos: a decisão de adotar o hábito de fumar, a decisão de ter filhos em idades inadequadas ( de 25 anos) ou antes de concluir os estudos superiores (Universidade), a decisão de não estudar mais para poder ser um atleta, mudar de País só para ganhar mais um pouco de dinheiro, sair de casa dos Pais por conta própria antes de ter uma formação ou profissão sólidas, etc.

    Definições da vida: propriedade que caracteriza os organismos cuja existência evolui do nascimento até à morte e a vida é um conjunto de células perfeitamente organizadas, necessárias para manter um organismo vivo e em perfeito funcionamento, Autor Anônimo.

    Assim, a partir do momento em que a responsabilidade pela vida ainda não está totalmente assumida por vocês, ou seja, na fase de transição, há necessidade de tomarem determinados cuidados com as vossas atitudes.

    É daí que surgem os conflitos entre Pais e Filhos, na fase transitória, por preocupação legitima e natural de qualquer Pai com os seus filhos, já que, até a maioridade, a responsabilidade é de total responsabilidade dos Pais.

    Assim, na ausência dos Pais, quando se encontrarem sozinhos perante alguma situação, devem ter cuidado com as palavras e os atos que vos podem marcar para o resto da vida, há que se avaliar e raciocinar e, depois de muita reflexão, então se deve tomar a decisão ou seja, escolher o caminho. Mas muito cuidado com as decisões precipitadas ou tomadas no calor da emoção, elas podem não ter volta. Uma gravidez, tirar a vida de alguém, começar a usar drogas, começar a usar bebidas alcoólicas, começar a fumar, casar antes da idade adequada, etc.

    Antes de qualquer coisa, conversem com as pessoas que querem abandonar os maus hábitos e não conseguem e que se arrependem até hoje. O diálogo com os Pais sempre é e será o primeiro e o melhor caminho. Não vamos discutir aqui os casos em que os Pais têm condutas inadequadas e, portanto, além de não serem referência, também não há clima para se estabelecer a condição

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