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Arquivos Da Vida (akasha)
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Arquivos Da Vida (akasha)
E-book169 páginas2 horas

Arquivos Da Vida (akasha)

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Sobre este e-book

Você quer mesmo mudar sua vida? Deseja saber as respostas para situações que fogem ao seu entendimento, mas influenciam no seu caminho? Quer entender como e o que mudar? Acredita que você tem o poder para mudar? Por todos os tempos, místicos e sábios sempre afirmaram a existência de um Campo Cósmico, onde tudo se origina e ao mesmo retorna. A física quântica também afirma que esse campo é real, se apresentando em energias flutuantes. É neste mar de energias chamado Campo Akáshico, que estão guardadas ou registradas as nossas histórias. Através de conhecimentos torna-se possível acessá-los para uma vida mais consciente. Toda mudança só será possível com conhecimentos, entendimentos e ação. Acredite! Você tem o poder de mudar
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de mai. de 2017
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    Arquivos Da Vida (akasha) - Gil Epifânia

    Gil Epifania

    Arquivos

    da

    Vida

    (Akasha)

    O Poder de Mudar

    Avctoris 2017 by Gil Epifania

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser uti-

    lizada ou reproduzida em qualquer forma ou meio, sem a permissão

    da autora, exceto trechos curtos para resenhas com referência à autora.

    1º edição brasileira 2017 - Digital e Impressa

    Dedicatória

    Aos Mestres, e a todos os leitores.

    Agradecimentos

    A vida, pelas infinitas oportunidades de aprendizados.

    A Infinita Inteligência Criadora, pelo amor e paciência de

    conduzir-me ao entendimento das leis que a todos orientam a

    uma evolução plena.

    ARQUIVOS DA VIDA

    O Poder de Mudar

    "A sua visão só se tornará clara quando puder olhar para o seu

    próprio coração. Quem olha para fora sonha; quem olha para

    dentro acorda".

    Carl Gustav Jung

    Sumário

    Prefácio 7

    1 A Festa 10

    2 Uma Lástima 20

    3 Recomeço 27

    4 Encontrando Anne 34

    5 Mudanças 40

    6 Muito Estranho 46

    7 Uma Chance 54

    8 O Caminho 63

    9 Porta Aberta 69

    10 A Biblioteca 74

    11 Entendendo o Sistema 80

    12 Voltando para Casa 96

    13 Nada Acaba 102

    14 Descobrindo o Segredo 116

    15 Citações Reflexivas 136

    16 Sobre a Autora 140

    Prefácio

    Você suportaria pagar por um erro, que conscientemente sabe

    que não cometeu? Ou se reconhecesse usaria em sua defesa o

    argumento de que não conhecia as leis? Poderia ainda afirmar

    que as conhecia, mas desafiou por não acreditar em suas conse-

    qüências? Seria a aplicação da pena injusta em qualquer um dos

    casos?

    As leis humanas, não protegem aos desavisados, ignorantes

    das suas regras, os descrentes das suas atuações, os desprepara-

    dos, os que a desafiam. Elas existem para todos em todos os

    tempos, não importando raças, culturas ou religiões, e são apli-

    cadas aos seus infratores ou a quem assim for considerado, não

    importando a maneira como será vista por cada um. Por mais

    justas que possam ser e bem aplicadas, pode haver enganos de

    várias maneiras, atribuindo assim culpa a um inocente.

    Em outra situação, sem provas um inocente pagaria por não ter

    como apresentar sua própria defesa. Mesmo alguém que dispõe

    de provas, ainda continuaria no risco de ser condenado se por

    qualquer motivo, fossem destruídas antes de chegarem até a lei.

    Ainda que pudesse recorrer a testemunhas, continuaria dentro de

    riscos, que fogem ao controle humano.

    Dentro dessas leis não dispomos de um banco de dados, que

    mantenham com segurança todas as nossas ações, o que senti-

    mos ou pensamos, para acessá-las quando necessário, verifican-

    do uma prova para nossa condenação ou absolvição sem alterá-

    8

    Gil Epifania

    las. Ainda que tivéssemos tal avanço tecnológico, acontecimen-

    tos que gostaríamos de esquecer, e outros que certamente não

    nos favorecessem, tentaríamos apagar em autodefesa, ficando

    assim impunes a lei. Viveríamos portanto um caos de impunida-

    des por toda uma eternidade.

    Quem nunca mentiu na vida? É certo que todos, por mais de

    uma vez e pelos mais diversos motivos, com argumentos até

    justos, em se tratando de defender a si próprio, ou um ente que-

    rido. Quantas mentiras, já foram para o túmulo com quem as

    disseram que salvaram ou condenaram pessoas, e que nunca

    saberemos que foram mentiras.

    Alguém que por uma doença ou acidente perdeu a memória

    poderia não mais recuperá-la, ou consegui de maneira parcial.

    Arquivos de coisas importantes foram destruídos, não podendo

    mais voltar às lembranças. Ela perdeu por assim dizer, parte da

    sua história.

    Entretanto existem leis pelas quais somos regidos com total

    perfeição, as quais atuam plenamente sobre nós e nada se per-

    derá com esquecimento, tempo ou violação. São Leis Universais

    que não isentam quem as descumpre por ignorância ou desafio,

    visto que todo ensinamento é livre para quem deseja conhecê-

    las, uma vez que foram criadas não para punir, mas para o equi-

    líbrio e crescimento de tudo e todos.

    Elas são justas com provas incontestáveis. Nenhum inocente

    correrá o risco de pagar por uma ação que não cometeu. Não há

    engano em nenhuma prova ou réu.

    Somos livres para cumpri-las ou não. Todavia, ao infligirmos

    seus princípios, quer conscientes ou não, estaremos nas conse-

    Arquivos da Vida (Akasha)

    9

    qüências não importando se em um tempo presente ou futuro.

    Não há meios de suborná-las nem de ficarmos impunes.

    Nada será perdido ou esquecido ao longo da história. O que

    se encontra na desordem, tende a caminhar para a ordem. Nunca

    estamos sós, as leis nos amparam mais também nos corrigem.

    Em tudo há um propósito e possibilidades de mudar quando

    conhecemos, entendemos e aplicamos as leis da verdadeira har-

    monia.

    Boa leitura

    Que a sua vida, seja de muita paz.

    Com carinho

    Gil Epifania

    10

    Gil Epifania

    1

    A Festa

    A imaginação é mais importante que o conhecimento

    Albert Einstein

    dward e Suzan, finalmente realizaram o seu grande sonho,

    a

    E pós anos de planejamentos para comprarem a casa ideal,

    no Bairro Alto de Pinheiros, na grande Metrópole de São Paulo

    Brasil. Tudo foi planejado com grandeza de detalhes, com total

    harmonia nas cores e moveis, atendendo as exigências de Suzan,

    que sempre foi mais detalhista que Edward. Para ele, o que mais

    o fascinava na casa, era o amplo jardim com suas palmeiras, e a

    piscina que dançava suas águas sobre os refletores à noite, como

    um véu azul ao vento. Sentava na varanda sentindo a carícia do

    vento vindo das palmeiras, e relaxava tanto que o ruído dos car-

    ros mais parecia uma orquestra.

    Suzan fazia-lhe companhia algumas vezes. Sabia que ele gos-

    tava de ficar em silencio, e entendia perfeitamente. Ela preferia

    sempre uma boa leitura, sentada no sofá da sua ampla sala, que

    lhe permitia também olhar a bela paisagem do jardim. Ainda

    estavam na fase de namoro com a casa. Haviam se mudado a

    menos de um ano. Gostavam de sair na noite paulistana, com

    suas variadas opções em todos os seguimentos, o que ocorria

    sempre nos fim de semana, pois Suzan fazia sua pós-graduação

    em Odontologia a noite. Era um jovem casal ainda sem filhos, e

    com muitos planos pela frente, mas já se sentiam realizados em

    alguns projetos de vida. Estavam amando a escolha de moradia.

    Arquivos da Vida (Akasha)

    11

    As ruas do bairro eram tranqüilas, bem arborizadas e amplas.

    Pouco se via pessoas andando, ou carros a circular. Quem traba-

    lhava na rua, tinha acesso com o carro, ou vinham andando da

    avenida que era perto. Francine que trabalhava com Suzan como

    secretária do lar, já havia se acostumado com o trajeto. Recla-

    mava muito no inicio, pois antes descia na porta do prédio, anti-

    ga morada de Suzan. Raramente encontrava seus patrões quando

    chegava, pois eles saiam cedo mais ela era de total confiança.

    Uma senhora integra, cuidadosa, fiel há cinco anos nas tarefas

    do lar. Foi indicada pela mãe de Edward, que já a conhecia co-

    mo diarista há anos. Três dias por semana, ela dividia as tarefas

    com Helena, outra diarista indicada por ela para ajudar na lim-

    peza, uma vez que a casa era bem maior que o apartamento que

    cuidava sozinha.

    A mãe de Edward, também resmungava muito se referindo à

    rua, que ela dizia ser isolada, e preferia que eles tivessem com-

    prado um apartamento maior, pois considerava mais seguro se-

    gundo a sua opinião. Gostava quando todos se reuniam na casa

    em fins de semana, mas sempre demonstrava preocupação. Su-

    zan procurava esconder a sua irritação com a conduta dela, para

    não criar discórdias, mas logo que ela saía desabafava chaman-

    do-a de agourenta. Ele sempre ria das duas; gostava da preocu-

    pação da mãe, como da determinação e positividade em tudo

    que Suzan fazia. A cada dois meses, definiam um domingo para

    estarem todos juntos, e tudo acabava bem, com muitas risadas.

    Já era inicio de dezembro, e faltavam apenas vinte e dois dias

    para o Natal. Suzan decidiu que faria uma comemoração quase

    natalina, na próxima reunião, uma vez que ela viajaria com

    Edward de férias para a Europa na semana anterior ao Natal.

    Também não queria uma comemoração só com os familiares;

    convidaria seus amigos e colegas da faculdade, bem como al-

    12

    Gil Epifania

    guns amigos de Edward. Resolveu que seria melhor fazer no

    sábado, fugindo um pouco à regra. Ela começaria a planejar com

    ele, como seria a festa pensando em cada detalhe.

    - Dona Suzan separei as tolhas bordadas e lavei do jeitinho

    que a senhora pediu.

    - Você, sempre eficiente Francine.

    - Tudo que a senhora pediu eu fiz. Separei a louça e os talhe-

    res novos no seu gosto.

    - Perfeito Francine. Faltam só dois dias; estranho a ansiedade

    que estou.

    - É normal dona Suzan, a senhora vai também viajar, por isso

    fica nervosa.

    Suzan estava mesmo precisando de férias. Neste momento,

    não era só o preparo da festa para os familiares e amigos que a

    deixava tensa, estava em avaliação na faculdade, atendia em seu

    consultório e em duas empresas. Claro que podia sempre contar

    com a colaboração de Edwar, que participava com alegria. Ele

    se divertia como uma criança com tudo, às vezes ansioso.

    Enfim, chegou o tão esperado dia. Estava lindo e ensolarado,

    digno de um dia de festa. No jardim, as palmeiras dançavam

    como em uma valsa, enquanto o olhar feliz de Edward as obser-

    vava da mesa, tomando com Suzan o seu café da manhã. Tudo

    estava no controle. Francine e Helena já haviam chegado, e eles

    iriam descansar após ajustar pequenos detalhes. O Buffet contra-

    tado chegaria para organizarem-se nos preparos, três horas antes

    do horário confirmado aos convidados. Eles definiram iniciar às

    19h, para que todos tivessem tempo a mais para desfrutarem da

    Arquivos da Vida (Akasha)

    13

    reunião. Alguns amigos do casal não conheciam ainda a casa, e

    também parentes de Edward que moravam no interior. Conta-

    vam com cinqüenta convidados. Ao fim da tarde, a campainha

    tocou.

    - Seu Edward, tem um carro grande na porta e falou que é da

    festa.

    Era Helena, com o jeito tímido dela pra falar.

    - Obrigada dona Helena. Estou indo atender.

    Edward não gostava muito desse jeito dela. Ele sempre falava

    que ela era muito estranha. Concordou com Suzan em contratá-

    la, por ser indicação de Francine, e ela fazia seu trabalho bem

    feito. Ele sempre afirmava para Suzan que estava em alerta com

    ela, desde que algumas vezes a encontrou falando muito baixo

    ao celular, como quem se escondia, e tirava algumas fotos com

    o mesmo, explicando que apenas achava a casa muito bonita.

    Para Suzan, nada havia de errado, mas ainda assim chamou a

    sua atenção pelas fotos, e a deixou livre para atender seu celular,

    desde que isso não atrapalhasse seus afazeres. Depois disso, ela

    ficou mais reservada, conversando sempre com aparente receio

    de Edward, e ficava envergonhada quando se dirigia a Suzan.

    Francine a indicou, pois sabia

    Está gostando da amostra?
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