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Nova Chance Para O Amor
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E-book124 páginas1 hora

Nova Chance Para O Amor

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Sobre este e-book

Uma história de amor afeta, na concepção normal, a duas pessoas; a migração dos jovens, no Brasil, basicamente ocorre do interior para os grandes centros. Ok. Nesta obra, você lerá que Maria Luísa migra da maior cidade do país para uma fazenda do interior, em busca de um emprego. Você conhecerá uma história de amor em que a empregada se apaixona por uma pessoa muito importante da fazenda e, na trama, encontra uma forte e cruel antagonista, mas também o amor simultâneo de uma criança e outras pessoas queridas. A autora narra os fatos com uma linguagem simples e de forma bem linear o que torna o romance um belo passeio pelos espaços e pelas almas das personagens que encontramos e com quem simpatizamos ou não. É certo que este é um romance para ser lido sem fôlego e com expectativa, pois a cada novo capítulo várias surpresas estão a postos
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de set. de 2017
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    Nova Chance Para O Amor - Renata Souza

    Renata Souza

    NOVA CHANCE PARA O AMOR

    1ª Edição

    São Paulo – SP

    2017

    Copyright by Renata de Souza, 2017.

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a cópia e reprodução parcial ou total desta obra sem a expressa autorização da autora.

    Plágio é crime, conforme os preceitos da lei.

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

    Bibliotecário responsável: Fabrício Schirmann Leão – CRB 10/2162

    Sumário

    Agradecimentos e Dedicatória

    Prefácio

    PRÓLOGO

    CAPÍTULO I – EMPREGO NOVO

    CAPÍTULO II – O DESPERTAR DE UMA PAIXÃO

    CAPÍTULO III – A CONCORRENTE

    CAPÍTULO IV – UMA APROXIMAÇÃO

    CAPÍTULO V – UMA GRANDE CHANTAGEM

    CAPÍTULO VII – UM DURO GOLPE

    CAPÍTULO VIII – RELAÇÃO EM PERIGO

    CAPÍTULO IX – TEIMOSIA

    CAPÍTULO X – INESPERADO MOMENTO

    CAPÍTULO XI – REJEIÇÃO

    CAPÍTULO XIII – DECISÃO INESPERADA

    CAPÍTULO XIV – REVELAÇÃO DE SEGREDO

    CAPÍTULO XV – EVENTO ESPERADO

    CAPÍTULO XVI – VISITA IMPORTANTE

    Agradecimentos e Dedicatória

    Agradeço, em primeiro lugar, a Deus por me proporcionar a realização deste sonho.

    Agradeço também ao Sr. Roque Aloisio Weschenfelder, por ter cuidado de cada uma das etapas de preparação deste livro para que fosse possível a sua publicação e ao Clube de Autores por oferecer essa importante visibilidade aos autores que estão iniciando na difícil empreitada de escrever e publicar suas obras.

    Dedico este livro a minha mãe

    Maria Helena Gonçalves Barbosa de Souza

    por ser a mãe mais especial do mundo.

    Mãe,

    obrigada por tudo.

    Se hoje estou realizando este grande sonho

    é porque você sempre esteve do meu lado,

    me apoiando

    e me incentivando a seguir em frente,

    apesar de todas as dificuldades

    que enfrentamos juntas e que, sabemos,

    não foram poucas!

    Te amo muito mais do que seria

    capaz de descrever.

    Prefácio

    Já me foram dadas muitas oportunidades de ler livros para revisá-los, fazer análise crítica e outros serviços pertinentes como este de prefaciar a obra. É sempre uma grande honra quando recebo esta incumbência.

    Hoje, quando me refiro a Nova Chance Para o Amor da estreante autora Renata Souza, sinto-me impelido a dizer que estamos ante a um romance muito singelo, ante a história de uma vida que afeta várias, muitas, outras vidas. É uma história de amor que não tem nada de Shakespeare, não, muito menos do convencional conhecer-se, paquerar-se, namorar e casar. É simplesmente um amor, como diria Camilo Castelo Branco, de salvação.

    A história envolve uma moça da grande, a maior cidade do Brasil – São Paulo – que vai ao interior para trabalhar em uma fazenda.

    Você, caro leitor, querida leitora, vai dizer: já sei – ela se apaixona pelo filho do dono; na, na, ni, na, não, enganou-se. Você vai descobrir o inusitado. Você vai saber da pessoa antagonista também e muito do inusitado da obra vem do resultado de todas as ações e reações dessa pessoa para o futuro da vida de Maria Luísa, nossa heroína, sim, ela é uma heroica moça que faz o caminho inverso do êxodo rural.

    Que a autora nos traga outras histórias singelas, maravilhosas! Sucesso a Renata e boa leitura a todos vocês que adquirirão este livro.

    Roque A. Weschenfelder

    Professor Aposentado e Crítico Literário

    PRÓLOGO

    – Boa tarde, Elisabeth, Maria Luísa. Sei que vocês estão passando por um momento difícil – disse Flávio, o advogado da família assim que elas entraram na sala. – Mas, realmente, não posso mais adiar este assunto, tem uma coisa muito importante que vocês precisam saber e que, infelizmente, não existe uma forma mais suave de contar. Pouco antes de morrer, Alberto investiu todo o dinheiro que vocês tinham em negócios de altíssimo risco e, tristemente, o resultado não foi exatamente o que ele esperava. Acredito, inclusive, que isso tenha contribuído para o infarto fulminante que ele sofreu. Ele perdeu tudo o que investira. A única coisa que, aliás, sobrou foi a casa que ele não conseguiu investir porque foi comprada no nome de Maria Luísa e, portanto, ele não podia mexer sem o consentimento dela.

    – Como assim, não sobrou nada? Você não pode estar falando sério! Nós não temos a menor condição de manter aquela casa só com o que eu ganho de aposentadoria. Nunca nem precisei ajudar em casa, nunca fiz questão de ficar por dentro dos negócios, sempre confiei em Alberto, jamais tive vontade de me preocupar com essas coisas burocráticas, e, como ele sempre se mostrou tão competente em administrar tudo...

    – Beth, eu sei que tudo isso é um grande choque para vocês, principalmente para você que sempre confiou cegamente em Alberto, mas vocês precisavam saber disso o quanto antes para começar a pensar em alguma forma de pagar as contas que, pelo que eu sei, já devem estar para chegar.

    – Não tem nada que a gente possa fazer para reverter essa situação, já que ele gastou sem o meu consentimento a herança que era minha e da minha mãe?

    – Ele ainda não havia morrido, Malu, estava em pleno uso de suas faculdades mentais quando fez o negócio e, para piorar, a sua mãe assinou todos os papéis autorizando a transação. Infelizmente, há nada que vocês possam fazer. Sinto muito!

    – Não se preocupe, Flávio, vamos dar um jeito, embora eu ainda não saiba exatamente qual. Aliás, também não sei como vamos fazer para pagá-lo por ter cuidado do inventário.

    – Não pensem nisso, pelo menos isso ele deixou resolvido. Quando mediei os últimos negócios, ele me deu uma gratificação por todos esses anos de serviços prestados. Acho que estava adivinhando o que ia acontecer.

    – Graças a Deus, pelo menos isso!

    – Maria Luísa, eu tive uma ideia que talvez possa ajudar vocês, se der certo e se vocês toparem é claro! Tenho um conhecido meu que tem uma fazenda em Ribeirão Preto e está precisando de uma governanta/babá com certa urgência. Fiquei pensando se você não gostaria que eu falasse com ele. Sei que ele está pagando um excelente salário, e você não precisaria se preocupar com contas de luz, água, telefone, pois ficaria morando lá e ainda poderia ajudar a sua mãe. Então, o que você acha? Quer que eu converse com ele?

    – Deixe eu ver se entendi direito, Flávio. Você, por acaso, está sugerindo que a minha filha vá se enfiar no meio do mato para trabalhar como governanta em uma fazenda no fim do mundo por causa da irresponsabilidade do seu amigo? Sempre lhe considerei uma pessoa sensata, mas estou vendo que me enganei. Minha filha foi criada sempre com tudo do bom e do melhor e não vai se sujeitar a qualquer emprego. Tenho certeza de que ela tem capacidade para conseguir um trabalho mais de acordo com ela. Saiba que eu estou ofendida com a sua oferta – explodiu Elisabeth. – Não acredito que você teve coragem de fazer uma proposta dessas, tenha a santa paciência!

    – Tenha a santa paciência a senhora, mamãe! Será que não está vendo que o Dr. Flávio não tem obrigação nenhuma e, mesmo assim, está tentando nos ajudar a sair dessa situação em que papai nos colocou? Além disso, só nos restou a casa, é isso ou vamos as duas passar fome. O que a senhora prefere?

    – Eu preferia que seu pai não tivesse sido tão irresponsável e não nos colocasse nesta situação ridícula antes de morrer, mas, agora, que o mal já está feito, acho que não temos alternativa, não é? Pois, então, que seja...

    ***

    Conforme Flávio falara, seu amigo estava com um pouco de urgência, e os detalhes para a contratação foram acertados em poucos dias.

    – Tem certeza de que quer mesmo fazer isso, minha filha? Eu e seu pai não criamos você com tanto amor, carinho e uma educação tão boa para você se enfiar em uma fazenda no meio do mato para ficar bancando a governanta e, muito menos, a babá para o filho mimado de um fazendeiro podre de rico.

    – Por favor, mamãe, pare com isso! Já falamos sobre isso mais de um milhão de vezes, no momento não temos nenhuma opção. Além disso, o que adianta ter um currículo como o meu se eu não tenho nenhuma experiência? Você e papai sempre fizeram questão de me dar tudo, e mesmo que eu quisesse trabalhar, tenho certeza de que vocês fariam de tudo para me fazer mudar de ideia.

    – Tudo bem, eu sei reconhecer quando uma batalha está perdida e sei também que, no fundo, você tem toda razão. Só me prometa que você não vai deixar de se cuidar e nem virar um bicho do mato, está bem?

    – Mamãe, a senhora fala como se eles fossem animais ao invés de pessoas civilizadas só porque moram em uma fazenda. Deixe de ser preconceituosa!

    CAPÍTULO I – EMPREGO NOVO

    – Finalmente, chegou essa bendita resposta! Tomara que eu tenha sido aceita, não vejo a hora de sair deste lugar!

    – Com quem é que você está falando, minha filha? 

    – Ninguém, mamãe, na verdade, estava só pensando alto. Acabou de chegar aquela carta que eu estou esperando há alguns dias, a senhora lembra?

    – Não me diga que você está pensando mesmo em se trancafiar em uma fazenda naquele fim de mundo para trabalhar.

    – É inútil mesmo continuar insistindo

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