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Arapuá
Arapuá
Arapuá
E-book124 páginas36 minutos

Arapuá

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Sobre este e-book

Arapuá; Abelha típica do sertão nordestino que produz um mel especial. O livro é composto de poemas modernos e contemporâneos de conteúdo pictórico.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de jan. de 2018
Arapuá

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    Arapuá - Rawfel

    ARAPUÁ

    RAWFEL

    Espaço para Dedicatória:

    Preserva Ação

    Tomei partido

    Pra salvar a natureza

    Fiquei partido

    De predador tornei-me presa

    Do fabricante de mesa

    Travados dentes

    Meu serrote é feroz

    Bem mais mor dentes

    A boca devora voz

    Numa linguagem mui atroz

    Papel e caneta

    Dou inicio ao progresso

    Papel e gameta

    O principio do regresso

    Dos que destroem – possesso

    Tinta e pincel

    Faz o misturar da cor

    Cumpra o papel

    De nos aliviar a dor

    Sem sabermos o sabor

    Boa inspiração

    Nos dentes amarelados

    De tanta falação

    Nos palácios errados

    Como escravos, vãos domados

    Deserto peito

    Ao lado se faz aberto

    Cansado leito

    No rio que traz incerto

    Os restos que joguei perto

    Vi na passagem

    O jogo provocativo

    Grande pilhagem

    Do hoje ser nativo

    Presente crença, é do cativo

    Educado caos

    De um pensar monstruoso

    Avançado graus

    De mundo tempestuoso

    Nesse limbo vergonhoso.

    Olho nos homens

    A mim tem o reflexo

    Vivem dos domens

    Achando ser complexos

    De a vida fazer nexo

    Só ser da ilusão

    Querem ser, um ser do ser

    Sem ser coração

    Adquirem o não ser

    O mínino do que quer ser

    Mundo descoberto

    Sem sentido, desregrado

    Um canal aberto

    Pra fazer tudo errado

    Sem poder ser reparado

    Se tiver tempo

    Um dia poder a plantar

    No contratempo

    Do grande poder pensar

    Que as águas correm para o mar.

    Anarco – Punk

    Doce liberdade

    Posso em tudo pensar

    Nas ruas de verdade

    Vale grão penar

    Não juntar frágeis pedaços

    Sem poder pensar

    Fortes embaraços

    Nos fazem fortalecidos

    Juntando bagaços

    Pois firme nos laços

    Mais juntinhos, mais unidos

    Valoroso maço

    Caço destemido

    A ausência de poder

    To comprimido

    Por livre viver

    No outro ter pensando

    Com ele morrer

    Estreito chamado

    De horizonte sem valor

    Por não ser domado

    Ao sentir o amor

    Infração que o poder conta

    Para ser senhor

    A todos afronta

    Com a sua tirania

    Que o teto monta

    Sempre rebeldia

    Breve estouro da boiada

    Movendo a bóia fria

    O suposto nada

    Segue o escravo dia-a-dia

    Sem clã dopada

    Social se inicia

    No campo dos libertários

    No ceio da anarquia.

    Como um ter não Ser

    Balança o fiel

    Quão passada é a certeza

    De pensar no mel

    De sentar... olhar a mesa

    Ver no corpo uma magreza

    Causa tristeza

    Ter um trabalho perdido

    Por ser pobreza

    Por um outro não ter ouvido

    Num canto ter esquecido

    Campo oprimido

    Sigo os ares comportado

    Sem ser assistido

    Sem nunca ter me tornado

    Num outro ser embriagado

    Não ser domado

    Com uma gama pesada

    Paga com dobrado

    A não vida calculada

    Expõe na pobre morada

    E ora! Castigada

    Agora fruto do marasmo

    Sem ver calçada

    Envolto em grande sarcasmo

    D’um outro

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