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Rodopios
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E-book104 páginas45 minutos

Rodopios

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Sobre este e-book

Ao longo da vida, registramos para o mundo fragmentos de nossas almas em rabiscos expressivos que algumas vezes se perdem na correria. Mas não somem. Eles pairam sobre nos em suave rodopio.
Rodopios reúne poemas, contos, crônicas e pensamentos, alguns guardados quase escondidos, outros publicados aqui e ali, alguns ainda inéditos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jan. de 2014
ISBN9788567705002
Rodopios

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    Rodopios - Mônica d'Olliveira

    Sumário

    Capa

    Mônica d’Olliveira

    Dedicatória

    Informações

    Rodopios

    Sou Palavras

    ImPulso

    Asas

    Renovação

    Adiante

    Terra dos Quadrados

    Felicidade

    Valia do Desejo

    Quer ser meu amigo do Orkut?

    Torpedinho

    Magote Virtual

    Receita nada secreta de felicidade

    Anjo no asfalto

    Como eu

    Sempre tão longe e tão perto

    Livre te escolho

    Onde estarão as borboletas

    Ninho de Cancão

    #Pela Janela

    Gota de Oceano

    Mentiras e solidão

    Delírios

    Melancolia

    Saudade que já passou

    Quem é seu inimigo

    Alma Mater

    Omi Ayê

    Tânatos

    Macária

    Raro Despertar

    Plenitude

    Segredos

    Constansa e seus amores

    Curto circuito desastroso

    A rebinboca do ADSL

    UPA, que sufoco .

    Terror em LightVille

    A trombeta do capiroto

    Modelando

    Ganha e Perde

    Armagedon

    Não sei o que é pior

    Vegetar urbano

    Mãe, não chora não

    Yes, nós temos banana

    Gotas na Janela

    Fardo

    Jornada

    Ousada Valentia

    Obrigado meus amores

    Estrelando

    Daquilo que nunca esquecemos

    Sobre amigos

    Ao meu irmão

    Lunna

    O vazio da saudade, algum dia passa?

    Dinda

    Eterno Natal

    Mônica d’Olliveira

    Rodopios

    1ª edição

    Rio de Janeiro

    Editora Filhos do Vento

    2013

    Dedico esse livro a duas mulheres que muito amei: minha avó Helena e minha madrinha Naira, que me deixaram ricas lembranças e saudade imensa.

    1ª edição

    Rio de Janeiro

    Editora Filhos do Vento

    2013

    Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

    Ficha Catalográfica feita pelo autor

    O048r Olliveira, Mônica de 

    Rodopios/ Mônica d’Olliveira. – Rio de Janeiro, 2013. p. 99 

    ISBN- 978-85.67705-00-2 

    1. Literatura. 2. Literatura Brasileira. 3. Contos, crônicas e poemas. 

    I. Título 

    CDD B869.35 

    CDU 821.134.3(81)

    Rodopios

    Sou palavras

    Não sei se é poesia

    As palavras que desenho.

    Elas é que sabem o que são.

    Palavras vivas,

    Unindo-se para fugir de mim.

    Ninfas voluntariosas,

    Pegam o que desejam

    E voam para longe

    Levando pedaços de alma consigo.

    Vocábulos passionais,

    Turbulentos vendavais.

    Seja pranto ou lamento,

    Tortuosas emoções,

    Escondidas e ao alcance.

    Da dor que despedaça

    Desprendem verbetes,

    Alados, ousados,

    Em fuga.

    Depois da tempestade

    A calmaria

    Na cadência de uma rima

    Minh'alma de novo ria.

    ImPulso

    Sangra coração palpitante

    Mostra tua vida

    Esquece o quanto dói

    E desafia o ardiloso algoz

    Fenda que sangra ainda tem cura

    A dor passa

    Ou te acostuma com ela

    A cicatriz quase não se vê

    E a vida segue

    Qual rio que busca rumo e fim

    Qual sangue correndo para a vida

    Asas...

    Chora a alma em silêncio

    A dor do próximo adeus

    Enquanto os olhos

    Tristes

    Contemplam a casca

    Vazia

    Quando o ninho

    Perde o calor

    E se torna gaiola

    Que a tudo sufoca

    O que fazer

    Senão

    Voar...

    Renovação

    Silêncio

    Murmúrios na mente

    Pensamentos que vagam

    Sentimentos,

    Correntes

    Que salvam e matam,

    O Navio no cais,

    O prisioneiro na cela.

    Tormenta,

    Elos partidos,

    Sonhos vencidos,

    Fúria nebulosa.

    Destruição, vazio.

    Enfim

    Silente calmaria.

    Cada fim um recomeço.

    Na escuridão

    Uma luz de novo guia.

    Adiante

    Na brevidade de um instante

    Descobertas de uma eternidade

    No silêncio constante

    A dor de uma saudade

    Roda mundo corre tempo

    As lembranças por único alento

    Sombras difusas, tormento

    Suspiros, espamos, lamento

    No silêncio da madrugada

    Convalesce em melancolia

    Rasgando o novo, Alvorada

    Surge a promessa de um novo dia

    Terra dos Quadrados

    Somos todos tão iguais e tão diferentes. Porque sofre toda essa gente? Porque não pode sentir-se excluída no mundo de sonhos e desejos impossíveis. Então é bom ser igual? Ser como todos os demais é a solução? Não, porque todos querem se destacar em meio a seus semelhantes. O que fazer? Ser diferente? Nunca! Se destacar, não destoar. Tantas regras, tantas leis, tanto sofrimento. Para que afinal, se na morte seremos sempre todos a mesma coisa que some? Para garantir a existência que valha! E se, em algum lugar, em algum momento, por sorte ou infortúnio, surgir o diferente? Não pode haver espirais na terra dos Quadrados bem formados. Molde, amasse, domine, e se nada der certo, destrua a

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