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Burundanga
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E-book86 páginas27 minutos

Burundanga

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Sobre este e-book

Burundanga: Sinônimo de bregueço, todo mundo tem em casa. O livro é composto de poemas modernos e contemporâneos de forma pictórica.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de jan. de 2018
Burundanga

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    Burundanga - Rawfel

    BURUNDANGA

    RAWFEL

    Espaço para Dedicatória:

    Alheado

    Firme em minha tristeza,

    Indiferente no que vivo;

    Nada me da à certeza,

    De mim mesmo sou cativo.

    Esta flama que a mim nega,

    A vida sem emoção;

    Cada passo se alega,

    Por saber que tudo é vão.

    Vou vencendo na desculpa

    De ser parte da criação;

    Um outro ser não ocupa.

    Mesmo teor de uma porção,

    A natureza nos apupa

    Por não termos coração.

    ...Vogado

    Num copo lapidado;

    Num canto da planície;

    O pé bem descuidado;

    Rabugens na superfície.

    Um osso já roído;

    Cheios de sons confusos;

    Furando as frontes, destemidos

    Os rompantes parafusos.

    A natureza s’espalha;

    Engrossa o pensamento,

    A serpente chocalha.

    Guizos agudos, sem fundamento,

    Mas o tétrico contém falha;

    Brilha sem merecimento.

    Sem Saber

    Vivendo nesta prisão

    Quadro tinta que não veio.

    Perto do que fui então,

    Meu sorriso segue alheio.

    Aberto o feito que não minto;

    Sobre aquilo do que fui.

    Longe do que hoje sinto;

    Perto da vida que flui.

    Sabendo nem sempre ter,

    Uma nobre esperança,

    Alegre e seu saber.

    Que não se vive de lembrança,

    Resta do nada inverter,

    Eu ser uma nova criança.

    Desgastes

    As moitas encerra prece,

    Onde há terra e verdura.

    Os raios de sol aquece,

    O coração com sua candura.

    Tudo quanto fora criado,

    Tem um sentido perene;

    Porem campo debilitado,

    Raízes fracas, alma treme.

    Planetons vem a lastimar,

    Fraco humano convidado;

    Desgraça tem seu lugar.

    O orgulho fora ferido.

    Não preocupou-se, em plantar

    O espaço regou-se, poluído.

    Bolso Cheio

    Contemplo os pingos da chuva

    Seu ruído, meu sossego;

    A minh’alma s’enviuva,

    Sinto a falta de um apego.

    Calma chuva, solta no ar,

    As nuvens s’enegresse.

    Em meu ouvido a sussurrar,

    Teu ânimo, tem seu aquece.

    Saio na lama a dançar,

    Nos pingos indistintamente;

    Lavo

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