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Pinha - Amilton Gurgel Guerra
AUTOR
AMILTON GURGEL GUERRA
Amilton Gurgel Guerra: Engenheiro Agrônomo, Escritor, Pesquisador e Professor de Fruticultura (Doutor em Agronomia) e Consultor Ad hoc
do CNPq. Foi Presidente do XXI Congresso Brasileiro de Fruticultura e atua nas áreas de Fruticultura, Biotecnologia, Produção Vegetal e Diagnósticos e Gestão de Cadeias Produtivas de Fruteiras, com mais de 13 livros escritos.
Todos os direitos reservados de reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n.o 9.610). Contato: amiltongguerra@gmail.com.
INTRODUÇÃO
A pinheira (Annona squamosa L.), planta da família das Anonáceas, é encontrada vegetando espontaneamente em áreas da região tropical da América do Sul: Brasil, Paraguai, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. No Brasil, é encontrado com freqüência nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte, e com maior abundância nas serranas do Nordeste, onde se concentra a quase totalidade da produção comercial de frutos. Por apresentar boa qualidade de frutos, além de satisfatória rentabilidade, esta espécie, vem despertando o interesse dos fruticultores, de várias partes do país, para o seu cultivo, pois além das propriedades alimentares, as anonáceas apresentam valor medicinal e, ainda, propriedades inseticidas.
Segundo dados do IBGE (2018), a área de pinha no Brasil, em 1996, era de 6.500 ha, sendo cultivada, principalmente nos estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia e São Paulo. No Nordeste, produziu-se 87% deste total, dos quais, 18% em Pernambuco, estado em que há grande potencial produtivo, para o cultivo desta anonácea. Segundo Donadio et al. (1998), a utilização de técnicas de cultivo recomendadas para a cultura da pinheira, a produtividade pode alcançar até 13 t ha-1 ano-1 em plantios acima de seis anos de idade. A comercialização dos frutos de pinha, ainda é pouco eficiente, pois a qualidade das frutas depende de um sistema adequado de infra-estrutura, que atenda à demanda do mercado. Portanto, para um maior aumento de áreas de plantio comercial, torna-se necessário um aprimoramento do processo de comercialização, aliado à geração de tecnologias, que possibilitem a conservação dos frutos por um período maior, buscando-se com isso uma maior qualidade, não só visando o mercado interno, como o externo. O pesquisador ainda afirma que o cultivo da pinha vem sendo cultivada, comercialmente, há vários anos, em diversos estados do Brasil, com pomares formados basicamente por mudas oriundas de sementes (pé franco), adaptando-se melhor em regiões de clima mais quente. Estudos de mercado, realizados nos principais centros consumidores, mostraram que, de janeiro a março, os preços são os menores do ano, pois devido a uma maior oferta do produto, com tendência de elevação de preços a partir do mês de abril. No segundo semestre do ano, existe uma baixa oferta do produto e, como conseqüência, os preços se elevam ainda mais.
A caixa de 22 kg de pinha tem sido comercializada a R$ 42,00 em março chegando ate R$ 50,00 em abril e R$ 65,00 em setembro. Atualmente, os produtores do estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente das Regiões Serranas, vêm recebendo incentivos para a diversificação da produção agrícola, já que a economia dessas regiões é baseada, quase que exclusivamente, no cultivo do caju. Portanto, é nessa linha que a fruticultura, vem surgindo como uma alternativa viável e rentável, visando o desenvolvimento de pequenas e médias propriedades rurais de base familiar, além da fixação dos trabalhadores no campo, devido à maior demanda de mão-de-obra. Apesar de não dispor de dados estatísticos mais concretos, sobre a cultura da pinha, é notório o crescimento da demanda na comercialização dos frutos, ocasionado elo excelente sabor da fruta. A comercialização dos frutos da pinheira vem aumentando, significativamente, nas centrais de abastecimento do estado do Rio Grande do Norte e Estados vizinhos. Contudo, o desconhecimento de tecnologias, que permitam melhorias no manejo da cultura, principalmente, no que concerne a épocas de produção, métodos de polinização, qualidade e conservação pós-colheita de frutos, irrigação, adubação e controle de pragas e doenças, vem limitando o crescimento da área plantada no Brasil, apesar do interesse dos produtores, atraídos pelos preços de mercado da fruta.
A planta possui características fisiológicas e morfológicas muito sensíveis ao ataque de patógenos, destacam-se as doenças ocasionadas por meio de fungos, sendo estas o principal entrave para a expansão e exploração da cultura, obrigando algumas vezes os produtores a terem comportamentos nômades, buscando sempre novas áreas de plantio. A Mosca das Frutas também merece destaque,
