Uma História Da Inovação Tecnológica No Espectro Da Luz
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Uma História Da Inovação Tecnológica No Espectro Da Luz - Santiago, A. Silva, C. Azevedo, C. Assis, A. Tavares, A.
¹), e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor. A produção em larga escala e dividida em etapas, levaria o trabalhador a se distanciar cada vez mais do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. O trabalho se tornava cada vez mais especializado. Com o aumento da produtividade, os salários reais dos trabalhadores acabaram aumentado também. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, a jornada de trabalho, também seria reduzida. Mas levaram séculos para chegar próximo dos níveis atuais. De fato, as horas de trabalho por semana, para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis inglesas foram:
1780 - Em torno de 80 horas por semana,
1820 - 67 horas por semana,
1860 - 53 horas por semana,
2007 - 46 horas por semana.
Assim, ao final da era industrial, podemos notar, que a classe trabalhadora passou por momentos bastante difíceis, antes de chegar a um nível adequado de produtividade, capaz de lhe proporcionar melhor remuneração com relação às horas trabalhadas. Talvez este tenha sido o maior preço a pagar, por não estar capacitada para as novas tecnologias, que estavam a emergir.
Saímos da Era Industrial e ingressamos na Era da Informação, e a educação é mais importante hoje, do que em qualquer outro período da história. Até meados do século passado, era suficiente frequentarmos uma universidade, formar, e iniciar a carreira. As coisas mudavam lentamente, e o que se aprendia na vida acadêmica era suficiente para a vida toda. Contudo, na Era da Informação a situação mudou drasticamente, mesmo as pessoas de nível mais alto de escolaridade, são obrigadas a procurar educação e treinamento adicionais, para satisfazer as atuais exigências do mercado. As regras mudaram, e muitos ainda não se deram conta disto. Na Era Industrial, as regras para sermos bem sucedidos eram estudar, encontrar um bom emprego ou montar nosso próprio empreendimento, e repetir quase que uma rotina diária, até a aposentadoria. Na Era da Informação as regras são estudar, encontrar um bom emprego ou negócio, e novamente se preparar (estudar) para reinventar ou inovar nesta atividade, ou assumir outras, ainda que completamente diferente da que se fazia. O que sabemos torna-se obsoleto com muita rapidez. É a lei de Moore que mais apropriadamente descreve esta era, e ela diz que a quantidade de informação dobra a cada 18 meses! Isto quer dizer, que para acompanhar as mudanças, temos que nos atualizar ou reaprender a cada ano e meio. O desafio que nos é imposto é não ficar para trás, obsoletos em nosso atual trabalho, sob pena de correr o risco de vir a perdê-lo. Mesmo o profissional liberal será confrontado com outro, que pode fazer melhor ou diferente. Saber criar, desenvolver novos produtos e processos, se reinventar, ou inovar, será uma questão de sobrevivência, tanto para você, quanto para a empresa em que você trabalha.
Capítulo 2 Inovação
Literalmente, inovação significa novidade, renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que em quase nada se assemelha com padrões anteriores. Hoje, a palavra inovação é mais usada no contexto de ideias e invenções, que sejam comercialmente úteis, ou que tragam vantagens econômicas ou competitivas. Inovação pode também ser entendida, como algo que nos leva a fazer mais com menos recursos, a obter ganhos de eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços. Ela tem a característica de potencializar e ser o motor da competitividade. A inovação quando cria aumento de competitividade, pode ser considerada um fator fundamental no crescimento econômico, único viés possível no mundo globalizado. As empresas para terem sucesso e sobreviverem, devem ser competitivas. A competitividade e a inovação estão estritamente ligadas, de forma que as empresas, necessariamente, tem de ser inovadoras. Na Era da Informação, as regras também mudaram para o ambiente empresarial. Este deixou de ser local para ser global, onde só os mais fortes e aptos sobrevivem. Assim, é bem fundamentada a preocupação implícita na frase: - Inovar ou morrer! tão propalada no mundo empresarial. A primeira regra da competitividade industrial internacional é a inovação. A gestão empresarial deve ser capaz de criar vantagens competitivas, desenvolver novos produtos e processos, que não sejam apenas únicos, mas também de difícil replicação. A inovação por força da competitividade, é cada vez mais global e convergente, criando no âmbito da investigação científica/tecnológica, um novo mundo de oportunidades, capaz de conduzir as empresas à rota de sustentabilidade de longo prazo. O conhecimento científico e tecnológico podem e devem ser usados pelas indústrias, para desenvolverem melhores produtos; para as empresas de serviços ou profissionais liberais melhorarem nos processos. Deve ser usado também para, de uma forma geral, haver melhorias nos processos internos e organizacionais da empresa, que permitam reduções de custos e criação de valor. Entrelaçado a este conceito, está também todo o conhecimento implícito existente na empresa, nos, hoje mais que empregados, colaboradores. No mundo globalizado e de acirrada competitividade, ambos trabalhadores e empregadores estão na mesma corda bamba. Se a empresa sucumbe ao peso da concorrência, os últimos perdem o capital investido, e os primeiros verão seus postos de trabalho se fechar. Há ainda o conhecimento explícito da empresa, que está registrado em suas marcas e patentes. Este conhecimento, somado ao conhecimento detido pelo capital humano (de todos os trabalhadores) da empresa são apontados como os motores de qualquer vantagem competitiva que se possa criar. Ao trabalhador desta empresa do século XXI, não basta apenas fazer o que tem de ser feito, é preciso pensar em seu ambiente de trabalho como se fosse um cientista. Deve observar o que faz, e se questionar se não há uma maneira melhor e mais eficiente de se fazer. Observar se o produto final é o adequado, ou poderia ser melhorado e agregar valor etc... Isto parece requerer uma visão mais global do processo de produção, ao contrário do que vimos acontecer no caso da revolução industrial. Requer ainda um conhecimento geral mais amplo, isto é, mais informação, não apenas na área em que se trabalha, mas acerca de tudo. Quanto mais informação você dispuser, mais apto estará para inovar.
No que cabe a empresa, há necessidade de um ambiente empresarial, que permita a contribuição dos seus colaboradores nos processos de decisão, que incentive a partilha de informações e a postura proativa; a disponibilidade de meios tecnológicos; e constante capacitação de seu pessoal. Para inovar e aumentar a sua competitividade a empresa deve: - Incentivar a criatividade e a experimentação, - Investir em novas tecnologias e, do que os dois primeiros itens dependem, - Incentivar ou proporcionar a constante atualização de seus recursos humanos. Os gestores das empresas devem, ainda, para que suas empresas sejam bem sucedidas no processo de inovação, conhecer os principais fatores que contribuem negativamente para a inovação. Entre eles podemos citar, - a crítica e a punição (quando pune ou crítica, a empresa destrói a confiança do colaborador, e este vê seu instinto de sobrevivência falar mais alto e interrompe qualquer contestação; - um grande investimento anterior que não tenha dado resultados reduz a disposição da empresa de apoiar outra ideia ou projeto inusitado; - a sinalização de corte de pessoal, que cria um ambiente de insegurança, e as pessoas que temem pelo emprego, geralmente, evitam fazer propostas arriscadas. As empresas devem ter uma política sistemática e programada de busca pela inovação. Não há mais como adiar esta agenda. Até o Estado, que em geral, é muito mais lento que a iniciativa privada, já concluiu por esta necessidade. Com efeito, através da chamada Lei de Inovação Tecnológica, o governo brasileiro pretende estimular a criação de ambientes especializados e cooperativos de inovação, entre empresas e instituições científicas e