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Impopulares Poemas
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E-book123 páginas22 minutos

Impopulares Poemas

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Sobre este e-book

Este livro reúne a maior parte das poesias que escrevi nos últimos quatro anos. Filosofia, existencialismo, uma dose de ironia e muitas...muitas reticencias serão encontradas nessas páginas impressas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de ago. de 2020
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    Impopulares Poemas - Hélio Natividade Boechat

    Agradecimentos

    Este livro surge com a insegurança comum de quem dá os primeiros passos. Muitos já haviam me cobrado a publicação de um livro com minhas poesias. O grande problema é que, até hoje, não sei se o que escrevo é poesia ou mesmo se é poético. Agradeço à minha família (mãe, irmãos, sobrinhos, cunhados, papagaio, gato, cachorro) pela paciência e pelos ensinamentos. Minha esposa de nome tão próprio, Ariadne, que me conduziu com seu fio ao mundo da literatura. Aos meus filhos, Daniel e Marina, por serem a minha razão de ser. Agradeço também a André Trindade e Elias Daher pelo apoio nesse projeto, acho que minhas poesias ainda ficariam um bom tempo num blog vintage se não fossem eles. Agradeço, ainda, a você que está se arriscando a tentar descobrir também se o que escrevo é poesia ou mesmo poético.

    PASSO

    Sou desconfiança,

    Sou torto.

    Como diria

    O Poeta:

    Sou gauche.

    Não passo

    Serenidade.

    Passo

    E, inquieto,

    Me observam.

    Esperam

    O momento

    Certo

    Do meu erro.

    Sou

    Errado,

    Sou

    Sentimento.

    Sou

    A prova

    Daquilo

    Que

    Se escreve

    Turvo

    Em linhas

    Claras.

    ALTO DOS PEREIRAS

    Nasci

    No Alto dos Pereiras,

    Num galho penso

    Duma árvore

    Que não conheci.

    Assim cresci, assim vivi.

    E, olhando agora,

    De onde vim,

    Percebo a água,

    Percebo a latrina.

    Sinto o abandono.

    Toda minha memória,

    Se desvanece.

    Triste, percebo que não me caibo

    Aqui, ali, acolá.

    Fruta madura,

    Que deu sementes,

    Frutifiquei, sem saber o sabor

    De uma boa fruta.

    Aqui estou, em pé,

    Na porta do templo

    Em que fui...

    Meu Deus...o que fui eu?

    Nessa avalanche

    Que é a vida, terei sido eu

    Apresentada pra alguém??

    Aqui, no Alto dos Pereiras,

    Sinto a água em meus pés,

    Sinto o vento, a doce companhia

    Dos meus frutos, os que colhi

    E os que ajudei a cultivar.

    DESSA

    Mais um copo

    De lamúria,

    Por

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