O Relato do Observador
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Sobre este e-book
Este livro de poesia se destaca por sua abordagem metalinguística, fazendo uso de metáforas hiperbólicas, sarcasmo e intertextualidade para criar um universo literário rico e complexo. Os poemas refletem influências de diversos períodos da literatura, convidando o leitor a explorar e se conectar com o mundo subjetivo do poeta. O Relato do Observador é uma jornada poética que desafia e cativa, revelando as profundezas da condição humana.
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O Relato do Observador - Evandro Lessa
A Dor é imortal
A dor é tão velha que pode morrer
Já dizia Chico Buarque de Hollanda,
Mas a minha dor não quer entender
O que a sua poesia manda.
A minha dor é tão velha
Que dói mais a cada ano que passa
É como se fosse uma centelha
Que incendiasse toda a minha carcaça.
É uma dor, parece-me, eterna
Que na minha poesia se externa
E o meu destino cruel ela traça.
A dor é tão velha que pode morrer
Talvez, eu até consiga entender,
Mas não a minha dor que me maltrata.
À la carte
Embolia
No final do dia
Ataque cardíaco
À tarde
Olhar maníaco
Em toda parte.
Epilepsia
Com frente fria
Cheiro de amoníaco
Covarde
Mundo, quase, paradisíaco
À la carte.
Abraço a dor
Se abro os braços e abraço a dor
E quando abraço a dor fecho os braços
Há de se supor
Quando abraço a dor
Existe mais que a dor que abraço
Quando encontro um novo amor
Sigo seus passos
Como quem traça, sensivelmente, um retrato
Se o meu sonho tem algum valor
Não vale mais que a dor que abraço.
Meu Relato
Sou poético e abstrato
Meu relato é sem ironia
Se tivesse que ser um ditado
Preferia ser uma poesia
Meu relato é abstrato
É apenas uma fantasia.
Aos domingos
Aos Domingos, morre-se também
Pergunte a qualquer das funerárias
Não sei o que é do além,
Mas minhas ,dores são várias.
Já que insisto em ser perfeito,
Não há coisa mais arbitrária
Nem maior defeito
Nesta busca solitária.
É claro que há dor no peito.
Mas, é que a dor é necessária,
Pergunte ao Cristianismo
Ou a qualquer pária.
Então, empreste-me esta boca solidária
Sem nenhum sentido, cheia de cinismo,
Sem indumentária
E com muito afinco
Antes que chegue a funerária
Nessas tardes de Domingo
Solitárias!
Augusto dos Anjos
Nem mesmo o soar dos Banjos
Nem as palavras que são tantas
Não existe nada no mundo que desbanca
A poesia de Augusto dos Anjos.
Nem a sombra que faz o hemisfério
A sanguessuga, infernal, no seu trabalho
A vida, sem resposta, um mistério
Acaso como as cartas do baralho.
Que siga a fala mansa e seu