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Investigações contemporâneas em Ciências da Saúde:  Volume 4
Investigações contemporâneas em Ciências da Saúde:  Volume 4
Investigações contemporâneas em Ciências da Saúde:  Volume 4
E-book313 páginas3 horas

Investigações contemporâneas em Ciências da Saúde: Volume 4

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Sobre este e-book

A prática clínica diária de um profissional da saúde é, frequentemente, repleta de desafios. Sintomas a serem avaliados, doenças a serem investigadas, comportamentos a serem interpretados, remédios a serem prescritos, tratamentos a serem elaborados... todas essas situações se portam como desafios a serem estudados e resolvidos, visando ao bem-estar do paciente e de seus familiares.

De forma sucinta, esse é o tema central do volume 4 da coletânea "Investigações contemporâneas em Ciências da Saúde". Cada um dos trabalhos aqui encontrados reporta, de alguma maneira, os desafios que profissionais lidam constantemente: atuação diante da morte, priorização de recursos, construção de novas relações em novos ambientes, intervenções inovadoras em ambiente hospitalar, convivência com doenças incuráveis, elaboração de novos projetos, além de epidemiologia, fisiopatologia e reabilitação de condições osteomusculares. Todas essas situações incitam e estimulam médicos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, dentre outros, a buscar caminhos e soluções que sejam adequados e viáveis para cada situação.


IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de ago. de 2022
ISBN9786525258591
Investigações contemporâneas em Ciências da Saúde:  Volume 4

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    Investigações contemporâneas em Ciências da Saúde - Kênia Kiefer Parreiras de Menezes

    A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO FRENTE À SITUAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA E OFERTA DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

    Michelle Tamburi

    Mestre

    mitamburi@hotmail.com

    DOI 10.48021/978-65-252-5860-7-c1

    RESUMO: O profissional de psicologia trabalha diretamente nos processos de mortes e perdas e essa é uma realidade humana de difícil compreensão. A concepção de morte ao longo dos anos vem sofrendo muitas mudanças e, frente ao conceito de Morte Encefálica (ME), há uma necessidade maior de seguir protocolos que respondem biológico, ético e legalmente a atuação dos profissionais envolvidos nesse processo e que não deixe dúvidas. Por isso, atualmente, a ME é confirmada por dois exames clínicos e um exame complementar, seguindo a Lei n° 9434 de 1997 e a recente resolução n° 2173/17. Nesse sentido, este estudo tem por objetivo descrever a atuação do psicólogo em situações de ME e da oferta de doação de órgãos e tecidos, bem como também busca compreender o sentido dessa participação para as equipes e para os familiares envolvidos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo de revisão integrativa. A revisão integrativa nesse estudo buscou uma forma mais detalhada dos aspectos ligados a temática envolvendo a psicologia, ME e oferta de doação de órgãos e tecidos, para um melhor conhecimento do que tem sido estudado sobre o assunto A compreensão dos dados foi pautada nas seguintes questões norteadoras: quais as atividades desempenhadas pelo psicólogo em situação de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos? Quais a função desse profissional na equipe? O que tem sido publicado a este respeito em bases indexadas de literatura cientifica? – os resultados foram obtidos pelo cruzamento dos descritores listados, aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, durante o ano de 2008 a 2018, finalizando em apenas quatro artigos inclusos. A discussão trouxe a importância do psicólogo na situação de oferta de doação de órgãos e tecidos, identificando poucas referencias e chegando à conclusão de que a atuação do psicólogo é fundamental, porém, há escassez de descrição na literatura que enfatize a atuação nesses casos.

    Palavras-chave: Doação de Órgãos e Tecidos; morte encefálica; psicologia da saúde.

    1. INTRODUÇÃO

    A psicologia, nos dias atuais, trabalha diretamente nos processos de mortes e perdas, e essa é uma realidade humana de difícil compreensão, intransponível e universal. Além do mais, essa realidade está ligada com o existir e lida diretamente com o desenvolvimento humano.

    A morte é uma das questões imaginárias relacionadas à doação, pois a pessoa morre, mas seus órgãos ainda estão vivos, trazendo ao imaginário dos familiares a ideia de que seu parente esteja vivo. Quando se pensa na morte e no morrer, atribui-se a isso um significado de finitude, associado à transitoriedade da matéria, relacionadas aos sentimentos de perda, angústia e tristeza. Para os familiares, o cadáver representa a imagem e a memória da pessoa falecida.

    O conceito de morte, no decorrer do tempo, vem sofrendo muitas mudanças; os avanços na medicina acabaram tornando desatualizada a definição tradicional de morte clínica. Há muita dificuldade em atendimentos a pacientes críticos nos sores fechados, e isso leva a uma necessidade maior de definição do diagnóstico de ME, com a finalidade de estabelecer o prognóstico para o doente (ALVES, 2015).

    Hoje, a ME é definida como a cessação irreversível das funções cerebrais incluindo tronco encefálico, e, no Brasil, essa condição representa a morte da pessoa. As principais causas de ME são: acidente vascular encefálico, trauma cranioencefálico, tumor no sistema nervoso central, encefalopatia anóxica etc. (SARDINHA, 1957).

    Atualmente, a ME é confirmada por dois exames clínicos e um exame complementar, segundo a determinação da LEI nº 10211 de 2001 (BRASIL, 1997; 2001). Quando o diagnóstico de ME é confirmado, é necessário comunicar a má notícia aos familiares do possível doador falecido, explicar todo o procedimento realizado em caso de ME, além de possibilitar aos familiares tempo (rápido) para assimilar a ideia de morte e doação.

    O processo de doação de órgãos e tecidos está permeado por questões que envolvem a moral humana, por isso a necessidade de buscar maior conhecimento sobre o assunto. Muitas vezes há uma intenção em doar por parte das pessoas em geral, mas o desconhecimento das resoluções existentes na legislação e demais aspectos que envolvem esse tema prevalece, por ocasião da tomada de decisão em não doar ou por falta de conhecimento e fantasias existentes sobre o processo.

    No Brasil, são poucos os trabalhos de pesquisa a respeito de famílias de doadores de órgãos e tecidos. Nesses estudos, a família emerge como um elemento central de todo o processo. Ela é vista tanto como principal entrave à efetividade de transplante quanto vítima, acrescendo-se a dor da perda brusca e traumática e o grande estresse que representa a decisão de doar (SADALA, 2004).

    2. MATERIAIS E MÉTODOS

    Na tentativa de resposta à indagação inicial, elegeu-se a metodologia de revisão bibliográfica, de base qualitativa, natureza descritiva e do tipo revisão integrativa da literatura, para melhor compreender o tema e entrar em contato com pesquisas já realizadas.

    Neste estudo, considera-se a captação de órgãos em pacientes em ME e não caberá sublinhar a doação entre vivos. Portanto, as questões norteadoras deste estudo foram: quais as atividades desempenhadas pelo psicólogo frente à notícia de ME e doação de órgãos e transplante? Qual a função desse profissional na equipe? O que tem sido publicado a esse respeito em bases indexadas de literatura específica?

    É importante compreender o significado do processo de doação de órgãos e tecidos para os profissionais de saúde, observar o lugar que o psicólogo se insere em uma situação de ME e como pode auxiliar os envolvidos nesse processo.

    Minayo (1994) afirma que a pesquisa qualitativa se insere na forma de como as pessoas interpretam e dão significados às situações, sempre no sentido de buscar o entendimento da dinâmica interna do processo. Não há medição numérica nem estatísticas, sendo assim, aprofunda-se nas ações e relações humanas.

    Frente a isso, a revisão integrativa é um método que vem sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema específico, de forma sistemática, coordenada e abrangente (ERCOLE; MELO, et. ARCOFORADO, 2014).

    O estudo da morte possibilita a compreensão das relações que o ser humano estabelece com esse fenômeno, e também revela muito sobre nós mesmos e sobre a sociedade em que vivemos. Nesta pesquisa, a morte é um tema recorrente, já que o seu diagnóstico é pré-requisito para o diagnóstico de ME e para a oferta de doação de órgãos e tecidos. A ideia de doação surgiu influenciada pela não morte.

    3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

    Os resultados foram obtidos, inicialmente, com a realização de um cruzamento dos descritores listados durante a busca nas bases de dados, que permitiu identificar 103 artigos e 6 teses. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e o refinamento posterior da busca, chegou-se a apenas 4 artigos, que foram lidos e relidos na íntegra e catalogados segundo uma tabela (3) que resume seus atributos gerais: autores, ano, título, base de dados, hipótese do trabalho, tipo de estudo e revista.

    Tabela 3: Artigos identificados em revisão bibliográfica

    Os artigos selecionados foram publicados no período entre 2008 e 2018, de acordo com as bases de dados selecionadas. Para conduzir a discussão, foram identificados três aspectos baseados nas questões norteadoras: atividade desempenhada pelo psicólogo em situações de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos, sua função na equipe e com os familiares e publicação sobre o tema.

    Todas as publicações são de origem brasileira e bem escassa, sugerindo que os trabalhos desenvolvidos sobre a função do psicólogo frente à ME e oferta de doação de órgãos têm sido pouco realizados.

    Foram analisados os autores e anos das publicações, as quais foram realizadas entre os anos de 2013 e 2017, sendo que dos quatro artigos discutidos, temos: um do ano de 2016 (MARTINS; VALENTE et. CALAIS), 2014 (SILVA et. JUNIOR), e dois do ano de 2013 (TORRES et. LAGE e COELHO et. SILVA). Portanto, a maioria dos estudos é considerada recente.

    Quanto ao delineamento metodológico, houve predomínio dos estudos que realizaram revisões bibliográficas (COELHO et. SILVA, 2013; TORRES et. LAGE, 2013 e SILVA; JUNIOR, 2014). O outro estudo realizado foi de um relato de experiência (MARTINS; VALENTE et. CALAIS, 2016). O relato de experiência descreve precisamente uma dada experiência que possa contribuir de forma relevante para a sua área de atuação (MARTINS; VALENTE et. CALAIS, 2016). Frente a isso, podemos dizer que esse estudo demonstrou que há pouca prática descrita, diante do tema, mostrando a necessidade de maiores investigações apresentando a atuação do psicólogo.

    Com relação à caracterização dos estudos encontrados, observou-se que a população foi composta de profissionais da área da saúde, predominantemente enfermeiros, e os familiares, de pacientes em ME e oferta de doação de órgãos e tecidos.

    Observando os objetivos dessas pesquisas, percebeu-se que os estudos de revisão bibliográfica se dedicam a descrever sobre os aspectos psicológicos presentes na doação de órgãos e tecidos e a atuação do psicólogo nessas situações, além das manifestações psicológicas presentes, porém, de forma breve e sucinta. Já o relato de experiência visa a analisar os procedimentos frente às doações de órgãos e tecidos e à atuação do psicólogo frente a essa situação.

    Nesse sentido, há muito sentimento e conflito envolvidos em todo esse processo crítico, além de destacarem muito a enfermagem e as vivências dos profissionais. Porém, se inseríssemos apenas os que falam somente da psicologia, não encontraríamos nada específico nesse contexto de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos.

    Ainda com relação aos objetivos dos estudos analisados, percebeu-se que, em grande parte deles, existe uma preocupação com a equipe que trabalha frente às situações de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos, além dos familiares, que também merecem atenção psicológica em razão dos sentimentos desencadeados pelo impacto da notícia de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos.

    Outra questão evidenciada é em relação à atuação do psicólogo em casos de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos, no sentido de compreender e auxiliar a ME e oferta de doação de órgãos e tecidos, evidenciando a importância do psicólogo nessas situações críticas.

    No que se refere à atuação do psicólogo, todos os autores dos artigos selecionados concordam que a atuação deve se dar no intuito de auxiliar (equipe e familiares), trabalhando com eles sentimentos, notícias, orientações etc., frente ao quadro, e que essa atuação se diferencia da prática clínica do psicólogo. Com isso, a psicologia atua de modo a permitir que elaborem o luto, lidem com seus medos, frustrações, inseguranças e culpas.

    Ressalte-se que alguns autores (MARTINS; VALENTE et. CALAIS, 2016 e TORRES et. LAGE, 2013) descrevem sobre a função do psicólogo junto à equipe, a fim de intermediar os diálogos entre equipe e família e questões ligadas aos sentimentos apresentados frente aos quadros de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos.

    4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Atualmente, a psicologia se expandiu para várias áreas e ganhou espaço em vários setores. Sabe-se que o profissional de psicologia é o mais adequado para lidar com questões que envolvem particularidades, interações e para minimizar sentimentos negativos.

    Este foi um estudo de revisão integrativa, que trabalhou por meio das seguintes questões norteadoras: Quais as atividades desempenhadas pelo psicólogo em situação de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos?; Qual a função desse profissional na equipe?; O que tem sido publicado nas bases de dados indexadas de literatura científica?. Diante disso, o psicólogo na área da saúde se insere diretamente em todo processo que envolve a ME e oferta de doação de órgãos e tecidos, até chegar no transplante (avaliação do possível receptor, espera do órgão, cirurgia e pós).

    De acordo com as literaturas encontradas, viu-se que o psicólogo pode auxiliar os familiares de pacientes em ME em reuniões com a equipe (notícia do diagnóstico) e na elaboração dessas informações. Pode, junto com os familiares, proporcionar a possibilidade para a realização de rituais de despedida, ajudando-os na expressão sobre a perda do ente querido e na doação de órgãos e tecidos (TORRES et. LAGE, 2013).

    Vale ressaltar que durante todo o processo de ME e oferta de doação de órgãos e tecidos é importante acolher e compreender o familiar frente à perda do seu ente querido, uma vez que respeitar e compreender o momento do outro é tão importante quanto a doação em si.

    Na minha atuação como psicóloga dentro de uma UTI, percebi a importância de um bom acolhimento aos familiares nesse momento de impacto de diagnóstico, uma vez que na maioria das vezes são pegos de surpresa, por um acidente ou um mal súbito. Ficam sem acreditar no que estão vivenciando, e, nesse sentido, escutar e acolher o familiar, auxiliando quando necessário, é tarefa do psicólogo, a fim de ajudá-los a internalizar toda a situação crítica, diagnóstico, perda e possibilidade de doação.

    Presenciei o envolvimento da equipe frente a alguns casos, principalmente quando envolve pacientes jovens. E para que esse processo aconteça com qualidade, é preciso auxiliar a equipe a lidar com seus conflitos, o que nos faz pensar também o quanto estão preparados para essa situação de morte. Nesse contexto, fica exposta a importância de se ter um profissional da psicologia capacitado para preparar essa equipe e atender às necessidades dos familiares durante o acolhimento, por se tratar de um momento delicado e de decisão rápida. Pode-se dizer, então, que o psicólogo entra como um membro importante diante de todo esse processo.

    Torres et. Lage (2013) relatam que o psicólogo pode favorecer os familiares enlutados a falar sobre a morte e sobre o processo de despedida, ajudando-os na demonstração de sentimentos com o apoio emocional necessário.

    Com isso, a orientação psicológica a esses familiares para os rituais é imprescindível, pois respeita a vontade, os limites e a forma pessoal de cada familiar lidar com essa situação.

    Uma outra situação importante é o profissional de psicologia com a equipe de saúde, pois pode auxiliá-los na forma como abordar os familiares e, ao mesmo tempo, acompanhando-os em todo processo. O psicólogo pode ajudar a equipe a vivenciar de forma mais clara esse momento, enxergando seus sentimentos frente à situação e, com isso, ajudá-los a auxiliar os familiares mais adequadamente.

    Ainda frente à equipe, o psicólogo auxilia também a equipe da OPO, no momento da entrevista, acolhendo e orientando os familiares. Quando é realizado todo o processo e a OPO precisa dar continuidade e deixar os familiares, o psicólogo está ali, para ampará-los e escutá-los, minimizando os sentimentos de culpa da equipe da OPO, por ter que deixá-los em um momento tão complicado.

    O papel do psicólogo não é ignorar os fatos, ou iludir os familiares, e sim deixá-los cientes, trazendo o diagnóstico de uma forma mais clara e natural, auxiliando-os a buscar e utilizar meios próprios para lidar com a situação de maneira menos dolorosa.

    Diante da ME, os familiares se deparam com o questionamento sobre possibilidades de autorizar ou não a doação de órgãos e tecidos, e é nesse momento que se projeta uma realidade na qual atuam os mecanismos de defesa, crenças religiosas e a bagagem da história de cada um.

    É importante destacar que os familiares devem sempre receber apoio e ser acompanhados durante todo o processo, até a entrega do corpo à família, independentemente da concordância ou não com a doação de órgãos e tecidos.

    A partir dessa pesquisa de revisão integrativa, constatou-se uma restrita literatura que apresentou intervenções psicológicas aos familiares nesse contexto, bem como lançar um olhar crítico acerca do conhecimento produzido na literatura das bases de dados, ressaltando a necessidade de maiores pesquisas sobre o tema em questão, uma vez que as referências enfatizam mais as fases do diagnóstico de ME e a abordagem da doação de órgãos e tecidos.

    Diante da realidade vivenciada no mercado de trabalho, obviamente há a necessidade maior de profissionais de psicologia atuando ativamente nesses casos, ajudando a equipe de saúde e os familiares e muitas vezes

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