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Pequenos Ensaios Em Direção À Verdade
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Pequenos Ensaios Em Direção À Verdade
E-book124 páginas3 horas

Pequenos Ensaios Em Direção À Verdade

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Sobre este e-book

Pequenos Ensaios em Direção à verdade é um livro de 1938 escrito pelo místico Aleister Crowley (1875-1947). Consiste em dezesseis ensaios filosóficos sobre vários tópicos dentro da estrutura da Cabala e da religião/filosofia de Thelema, trazida por Crowley ao mundo em 1904 como a nova espiritualidade da Nova Era, o Aeon de Hórus. Sobre o conceito de verdade, Crowley escreve: “O que, então, pode ser entendido pelo título desta compilação: “Pequenos Ensaios em Direção à Verdade”? Todos não assumimos uma concepção perfeitamente ilógica da Verdade como uma entidade da ‘ordem supramundana, de onde uma chama rodopiante e a Luz voadora subsistem?’ Não assimilamos instintivamente essas ideias de Verdade e Luz, embora não exista um nexo racional? Não está claro, então, que realmente nos entendamos perfeitamente, até onde possamos entender um ao outro, em uma esfera que Zoroastro chama de ‘Inteligível’, que ‘subsiste além da Mente’, mas que devemos ‘procurar compreender com a Flor da Mente’?” (p.80). Os dezesseis tópicos incluem: Homem, Memória, Tristeza, Espanto, Beatitude, Riso, Indiferença, Maestria, Transe, Energia, Conhecimento, Compreensão, Castidade, Silêncio, Amor, Verdade. Esta primeira edição da obra em língua portuguesa é um esforço conjunto do Oásis Quetzalcoatl e do Acampamento Opus Solis, Corpos Locais da Ordo Templi Orientis, respectivamente no Rio de Janeiro e Minas Gerais, e é trazida para o público em geral, não apenas estudiosos ou praticantes de Thelema, Qabalah ou Ocultismo. Todos aqueles cujos espíritos sejam movidos pela busca por algo maior do que o cotidiano esmagador ou regras sociais, religiosas ou econômicas que se arvoram como verdades absolutas podem, agora, buscar uma outra visão sobre a Verdade. Esta tradução traz mais de 100 notas de rodapé para facilitar o entendimento do texto, além de uma breve biografia de Aleister Crowley e explicações sobre o que é Thelema, a Ordo Templi Orientis e cada um dos Corpos Locais envolvidos no projeto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de abr. de 2022
Pequenos Ensaios Em Direção À Verdade
Autor

Aleister Crowley

Aleister Crowley (1875-1947) was an English poet, painter, occultist, magician, and mountaineer. Born into wealth, he rejected his family’s Christian beliefs and developed a passion for Western esotericism. At Trinity College, Cambridge, Crowley gained a reputation as a poet whose work appeared in such publications as The Granta and Cambridge Magazine. An avid mountaineer, he made the first unguided ascent of the Mönch in the Swiss Alps. Around this time, he first began identifying as bisexual and carried on relationships with prostitutes, which led to his contracting syphilis. In 1897, he briefly dated fellow student Herbert Charles Pollitt, whose unease with Crowley’s esotericism would lead to their breakup. The following year, Crowley joined the Hermetic Order of the Golden Dawn, a secret occult society to which many of the era’s leading artists belonged, including Bram Stoker, W. B. Yeats, Arthur Machen, and Sir Arthur Conan Doyle. Between 1900 and 1903, he traveled to Mexico, India, Japan, and Paris. In these formative years, Crowley studied Hinduism, wrote the poems that would form The Sword of Song (1904), attempted to climb K2, and became acquainted with such artists as Auguste Rodin and W. Somerset Maugham. A 1904 trip to Egypt inspired him to develop Thelema, a philosophical and religious group he would lead for the remainder of his life. He would claim that The Book of the Law (1909), his most important literary work and the central sacred text of Thelema, was delivered to him personally in Cairo by the entity Aiwass. During the First World War, Crowley allegedly worked as a double agent for the British intelligence services while pretending to support the pro-German movement in the United States. The last decades of his life were spent largely in exile due to persecution in the press and by the states of Britain and Italy for his bohemian lifestyle and open bisexuality.

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    Pequenos Ensaios Em Direção À Verdade - Aleister Crowley

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    © Ordo Templi Orientis 1938

    Publicado originalmente no Reino Unido, Londres, por Ordo Templi Orientis

    Publicado em 2022 pela editora Clube dos Autores

    Direção Editorial: Frater Nihil

    Tradução: Frater Nihil e Frater AL–AMA–YE

    Capa e Diagramação: Frater Nihil

    Revisão de Textos: Frater Tahuti e Frater AL–AMA–YE

    Revisão de Tradução: Frater Tahuti, Frater AL–AMA–YE, Frater G.N.; Frater W.T.

    Crowley, Edward Alexander

    Pequenos Ensaios em Direção à Verdade/Crowley, Edward Alexander; tradução de Frater Tahuti, Frater AL-AMA-YE, Frater G.N., Frater W.T. (idealização e realização Oásis Quetzalcoatl) — 1ª ed. — Rio de Janeiro: Clube dos Autores, 2022.

    Tradução de: Little Essays Toward Truth

    (capa comum, v, 32f; 128p; 14,8cm.)

    ISBN: 978-65-5392-150-4

    1. Thelema 2. Filosofia 3. Religião 4. Magia 5. Cabala I. Oásis Quetzalcoatl

    II. Acampamento Opus Solis III. Títulos

    CDD 291.2

    CDU 82-4

    Todos os direitos protegidos e reservados. Este livro não pode ser reproduzido ou transmitido, em totalidade ou em partes, sem autorização prévia do detentor dos direitos autorais, seja quais forem os meios empregados, com finalidades comerciais, de acordo com a Lei de Direitos Autorais, Lei Federal Nº 9.610/98.

    Pequenos Ensaios em Direção à Verdade

    Tradução: Fratri Nihil & AL–AMA–YE

    ALEISTER CROWLEY

    Oásis Quetzalcoatl & Acampamento Opus Solis

    1ª Edição : 2022 e.v.

    A∴A∴

    Publicação em

    Classe B

    A Mente do Pai

    cavalgando nos guias sutis

    que cintilam com os traçados inflexíveis

    de incêndios implacáveis.

    ZOROASTRO¹

    Prefácio da 2ª Edição em Língua Inglesa

    Na Tradição Hermética, bem como na Qabalah Zohárica, o iniciado percebe as harmonias e correspondências que governam os mundos interno e externo. Através de sua maestria, ele aperfeiçoa sua alma e ascende misticamente na hierarquia da criação, para governar sobre a Natureza. Na virada do último século, esta doutrina foi epitomizada em uma fraternidade mágica inglesa, a Ordem Hermética da Aurora Dourada , na qual Aleister Crowley recebeu seu treinamento mágico inicial.

    A Magick de Alester Crowley deriva destas fontes, com uma visão progressista de modernidade transmitida pelo profético texto d'O Livro da Lei, a fonte da Lei de Thelema: Faze o que tu queres será o todo da Lei. Como previsto por Giordano Bruno séculos antes do alvorecer do Novo Æon, Thelema é uma teurgia enraizada na antiguidade, mas compatível com o progresso científico. Seu esoterismo é global, abarcando Yoga, Budismo, Qabalah, Sufismo, Taoísmo e outras disciplinas religiosas não europeias. Thelema não está sozinha ao dar voz filosófica às verdades universais que todos os sistemas religiosos possuem; ela fala do ponto de vista de uma espiritualidade verdadeiramente ocidental que está apenas emergindo da escuridão de séculos de supressão cristã.

    Crowley teve outro precursor na Renascença, o enciclopedista Giovanni Picco della Mirandola, que transformou a magia ocidental ao casar a doutrina de correspondências hermética, do neoplatonismo, com a Qabalah hebraica. Os dois homens foram profundamente influenciados pelos Oráculos Caldeus, uma coleção de preceitos atribuídos a Zoroastro, compilados pelo filósofo bizantino Michael Psellus no século XI e.v. Crowley considerava o Pequenos Ensaios em Direção à Verdade como uma espécie de Comentário sobre aqueles textos.

    O presente volume foi primeiramente publicado de forma particular pela Ordo Templi Orientis em 1938 e.v. Para esta segunda edição revisada, um sumário foi adicionado, junto com uma bibliografia que inclui os trabalhos citados e sugestões de leitura.

    Tivesse Aleister Crowley sido convidado a fazer uma apresentação no Norton Lectures, de Harvard, ele poderia ter levado estes ensaios. São, talvez, os melhores exemplos em língua inglesa do poder expositório da Qabalah teórica.

    Hymenaeus Beta

    Frater Superior da O.T.O.

    Prefácio I da

    Edição Brasileira

    Qu em foi Aleister Crowley? Se você está lendo este livro é bem capaz que o conheça como o enxadrista, montanhista, artista, hedonista e bon vivant inglês do final do séc. XIX e início do séc. XX, mas também como um dos ocultistas mais importantes de sua geração, uma importância que se sente até os dias atuais e não deve diminuir tão cedo.

    Contudo, o que se costuma deixar de lado é que Crowley era um ser — como diria Nietzsche — Humano, profundamente Humano. Genial em seus momentos, um completo imbecil em outros. Trouxe–nos ideias que modificaram o modo de ser e pensar de milhares de pessoas, mas também deixou um legado de misoginia, elitismo, arrogância e outras questões que são, hoje em dia, inaceitáveis. Isso é um demérito para Crowley? Sim e não. É de se imaginar que uma pessoa espiritualizada estivesse acima de tais comportamentos, porém contexto é algo que sempre deve ser levado em questão e não podemos separar Crowley de sua época e sociedade. Ele nasceu e viveu cercado de machismo, moralismo vitoriano e tantos outros conceitos de então. Contra muitos ele tentou lutar, conseguindo algumas vitórias, e contra outros ele simplesmente não se deu conta. Em suma, um Ser Humano.

    E talvez seja esta a lição mais importante que ele nos traga. Somos todos como ele. Todos temos nossa porção iluminada e nossa porção sombria. Cabe a nós buscar reconhecer, aceitar e trabalhar com ambas. Em algumas vezes sairemos vitoriosos, em outras não. Faz parte da vida, do aprendizado, do caminho pessoal de cada um de nós.

    E se há um ponto no caminho de Crowley onde ele se esforçou soberbamente pela vitória foi sua busca por respostas. E é uma parte disso que ele nos traz neste livro, Pequenos Ensaios em Direção à Verdade.

    Pessoalmente, considero um dos mais belos livros de sua bibliografia, ainda que não tenha o prestígio de um Livro das Mentiras ou, claro, de um Liber AL vel Legis. Não apenas por sua prosa — Crowley escreve com seu estilo peculiar, mas de uma forma bem leve — mas pela estrutura do texto. É um assunto espinhoso, a busca por uma resposta a perguntas que atormentam o espírito Humano desde sempre: existe uma Verdade?, a Verdade é algo absoluto e universal?

    Só que Crowley nos mostra aqui que a resposta a assuntos como esse não são algo que se encontre (se é que se pode encontrar) em frases feitas e chavões. É um caminho a ser percorrido com cuidado e consideração, buscando abranger o máximo de propostas sobre o tema possíveis antes de sequer se aproximar da pergunta, quanto mais da resposta.

    Mas há uma resposta? Afinal, o que é a Verdade?

    Não posso lhe dizer aqui o que é a Verdade. Mas posso lhe dizer uma verdade: você estará mais perto dela ao final da leitura deste livro. Ou talvez não.

    Frater Nihil

    Mestre do Oásis Quetzalcoatl

    Rio de Janeiro. Setembro de 2021 e.v.

    Prefácio II da

    Edição Brasileira

    Es crito em 1938 era vulgaris , Pequenos Ensaios em Direção à Verdade, dada a singularidade, consiste em dezesseis ensaios filosóficos de uma profundidade e lirismo que vai pela lira de Apolo, as representações das forças de ponderação e autodomínio, assim como traz Dionísio, a potência de ruptura e dissolução de fronteiras as nossas mentes. A obra nos convida para uma dança dura, uma reflexão de Si e de Si no mundo, a ideia de participação e fusão do indivíduo e o Cosmos, assim como a direção da Verdade dentro ao invés de algo comumente projetado para fora ou para além–túmulos.

    Pequenos Ensaios é um daqueles livros que quando se utiliza da lógica formal que precisamente necessita dar um sentido aos termos e aos conceitos se perde e gera grandes convulsões, quando o representado pelas palavras está em mutação, em transformações contínuas ao invés do aparentemente desejado algo rígido ou momento de inércia que muitos gurus amam venerar. Em si, os dezesseis ensaios são um produzir–se, que é dinâmico, busca as vísceras, o Inconsciente e a realização, não mais um estado de decorar palavras, nada fazer e de tudo reclamar.

    Longe do racionalismo objetivo que estratifica, por conseguinte

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