Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

O Amor Existe
O Amor Existe
O Amor Existe
E-book144 páginas1 hora

O Amor Existe

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Pode um sonho definir sua vida? Acredite ou não resposta é sim. Esta é uma história de amor envolvente e cheia de aventuras, onde o amor sempre vence, e claro, tem um final feliz e romantico. Acompanhe a historia de Sarah e Allen no meu livro, torça por eles e vibre a cada conquista.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jun. de 2018
O Amor Existe

Relacionado a O Amor Existe

Ebooks relacionados

Relacionamentos para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de O Amor Existe

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    O Amor Existe - Gisele Cristina Pacheco Da Silva

    "Tudo começou com um

    estranho e envolvente sonho, e

    nossas vidas se

    transformaram!"

    1

    Agradecimentos

    Agradeço primeiramente à Deus pela

    oportunidade, a minha mãe Regina,

    minha fortaleza, meu porto seguro, à

    minha filha amada Ana Clara, a

    quem eu amo imensamente.

    Agradeço as minhas amigas Elaine,

    Fernanda, Elisangela e Ana, que me

    inspiraram a concluir este livro, e

    literalmente me empurraram para

    cima, me dizendo palavras de

    incentivo e carinho.

    Obrigada ao meu anjo inspirador,

    cujos olhos invadiram minha alma e

    preencheram meu coração.

    Agradeço a você, caro leitor e

    leitora, que embarcará nesta

    aventura comigo, explorando cada

    pedacinho do meu sonho.

    2

    Gisele Cristina

    Pacheco da Silva, 30/03/1978,

    nascida em Sorocaba, fez faculdade

    de Ciências Contábeis, mas assumiu

    o amor pelos livros de romance.

    3

    Capítulo 1

    O sonho

    Abri os olhos assustada, era tão real.

    Aquele sonho vinha me perturbando já havia

    algum tempo...

    Olhei ainda meio sonolenta para o relógio em cima

    da cômoda, eram 06:00 da manhã e eu havia tido mais

    uma vez aquele sonho. Já fazia três semanas que eu não

    conseguia dormir direito. O que está havendo comigo? É

    algo que não consigo controlar, vejo esse homem, muito

    bonito, charmoso, atraente, exala masculinidade, por um

    momento, estou correndo e ele de alguma forma me

    salva, de alguém ou alguma coisa, nos beijamos

    demoradamente, e então acordo sempre no mesmo

    momento do sonho. Não sei dizer se na melhor ou na pior

    parte dele, onde quase nos entregamos um ao outro e

    tudo fica muito intenso.

    Balanço a cabeça tentando afastar os

    pensamentos deste sonho, e respiro fundo.

    4

    Um homem tão bonito, mas que é desconhecido.

    Por que me sinto tão bem quando sonho com ele? Não

    sei dizer. Só fico intrigada, pois já vi isso em filmes e

    livros e geralmente não acaba bem pra mocinha da

    história.

    Tive que esfregar os olhos para voltar à realidade.

    Olhei ao redor e tudo estava no seu devido lugar, o

    despertador no formato de golfinho cor de rosa que Josy

    me deu no último natal, um quadro com moldura

    artesanal e bordas de balões coloridos e uma foto dos

    meus pais sorrindo quando fomos a uma viagem ao

    México, a cortina salmão com desenhos de flores que

    ganhei de minha mãe, minha cama de casal, que meus

    pais fizeram questão de me dar de presente, tudo

    parecia normal, era apenas aquela sensação estranha do

    sonho que não passava.

    Levantei ainda com sono, escovei os dentes e

    lavei o rosto, tomei uma ducha, esperando que aquela

    sensação estranha descesse pelo ralo junto com a água,

    mas não foi, seria mais um dia difícil convivendo com as

    lembranças daquele sonho excitante e perturbador, fechei

    os olhos, suspirei como quem se encoraja pra enfrentar o

    que vem pela frente.. – Vamos lá...

    5

    Moro no último andar de um pequeno apartamento

    de três andares, no centro de Jersey, com um quarto

    onde tenho minha cama de casal, um guarda roupa e

    uma cômoda ambos na cor marfim, alguns perfumes

    adocicados, umas tiaras, uma pequena varanda com

    janelas de vidro, aonde tenho um lindo vaso com uma

    renda portuguesa, uma planta linda que se assemelha

    uma samambaia, uma sala onde tem um jogo de sofá de

    dois e três lugares na cor creme com almofadas coloridas,

    paredes pintadas de branco, um ou dois quadros de

    pinturas não famosas, um tapete vermelho no centro e

    uma estante de parede com a tv, cozinha pequena, para

    uma pessoa só e um banheiro com uma deliciosa

    hidromassagem, fica num bairro aconchegante e bem

    tranquilo, desses que você quer para criar seus filhos, fica

    numa rua com muitas árvores, entre elas muitos ipês de

    cores variadas, laranjeiras, macieiras, limoeiros, uma

    vizinhança bem calma, com crianças brincando, pessoas

    andando de bicicleta, jornaleiros, idosos jogando gamão,

    casais de namorados nas varandas, parece uma cena de

    filme de tão aconchegante que é.

    O apartamento foi presente de meus pais quando

    passei na faculdade de administração em Waddington, e

    6

    resolvi ir morar sozinha, decisão que na opinião de minha

    mãe era precipitada e desnecessária, pois eu deveria ir

    morar com eles na França e fazer uma faculdade por lá,

    especializando meu francês. Minha mãe era uma mulher

    calma, tinha 46 anos, seus cabelos eram longos até o

    meio das costas, claro que tinha um ou outro fio branco,

    mas era normal da idade, ela se preocupava com tudo o

    que estava acontecendo, minha mãe era o pilar de nossa

    casa, cuidava de nossa família com todo amor do mundo.

    Meu pai tinha 52 anos, e já tinha seus grisalhos,

    era brincalhão, tudo pra ele era motivo para um bom riso,

    ele era feliz, e sei disso por que ele tinha minha mãe.

    Lembro-me como se fosse hoje, minha mãe

    inconformada com minha independência.

    - Mamãe, preciso disso, quero ser independente e não

    depender de ninguém, e aqui estarei bem perto da

    faculdade.

    - Mas querida, como será no Natal? E seu aniversário?

    Somos seus parentes mais próximos e...

    - Mãe... já tenho vinte anos. Não se preocupe comigo. E

    tem mais, vamos combinar o seguinte, no Natal

    7

    comemoramos meu aniversário também, pois é dia 23 de

    dezembro, passaremos juntos todos os anos, aqui ou na

    França, o que acha?

    Mamãe ficou um pouco decepcionada, vi em seus

    olhos que ela me queria por perto, que ela tinha

    esperança de que eu concordasse com ela como eu

    sempre fiz, mas se eu não insistisse em morar sozinha,

    eu ficaria para sempre sem saber se daria certo ou não.

    Ela olhou para papai, e eles trocaram uma

    cumplicidade no olhar, e concordaram juntos.

    - Nossa filha está crescendo David, e precisamos tentar

    nos acostumar a isso. Tudo bem Sarah querida, se é o

    que você deseja, seu pai e eu apoiamos.

    Após uma tarde inteira arrumando o apartamento,

    fizemos o almoço, e tudo transcorreu na maior felicidade,

    e então chegou a hora deles irem embora. Que aperto no

    peito.

    Nunca me esquecerei do abraço apertado que

    demos no aeroporto, mamãe chorou dizendo que iria

    sentir muito minha falta e numa ultima tentativa, me

    8

    chamou novamente para morar com eles, e eu apenas

    sorri e disse:

    - "Mãe, prometo que irei passear assim que tiver uma

    folga.".

    Quando voltei ao apartamento, senti um vazio, e

    embora ele fosse novo, queria poder sentir o cheiro do

    bolo que ela sempre fazia em nossa casa, seus temperos,

    nós três conversando sobre algum incidente engraçado

    do dia anterior, bem, eu sentiria muita falta deles. Mas era

    minha vida, eu tinha que crescer e dar aquele passo

    sozinha.

    Escolhi uma roupa confortável, uma calça de

    moletom, uma camiseta branca, um tênis e um boné,

    prendi meus cabelos num rabo de cavalo, peguei meu

    MP4 e estava saindo.

    Benny estava eufórico do lado de fora, como se

    pedisse pra ir junto. Eu apenas sorri. Como negar algo

    para aqueles olhos imensos?

    - Vamos lá garoto!

    Benny era um cão de raça, branco, seu pelo

    parecia algodão, seu nariz era marrom, e parecia uma

    9

    trufa, ele tinha os olhos na cor cinza e eram os olhos mais

    lindos que eu já havia visto. Encontrei Benny na rua,

    machucado, maltratado e faminto. Demorou menos de 1

    segundo para eu decidir levá-lo pra casa comigo, cuidei

    dele, dei banho e hoje fazemos quase tudo juntos, somos

    grandes amigos, é o tipo de companheirismo verdadeiro e

    recíproco, cuido de Benny e ele de uma certa forma cuida

    de mim já faz oito longos anos, e ele ainda faz com que

    eu tenha os pés no chão, que esqueça tudo o que me fez

    sofrer.

    Saímos para correr, como Benny sempre me

    acompanha em minhas corridas pela manhã, não preciso

    levar guia e nem coleira, ele vai ao meu lado o tempo

    todo.

    Estava um dia fresco, sem muito sol, resolvi

    passar pelo parque, pois posso fazer um alongamento

    rápido e Benny pode descansar alguns minutos, afinal,

    por

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1