Moral Da História 2?

De Sebastião Ferraz De Almeida

ESTE LIVRO TRATA-SE DE HISTORIAS, CONTOS E FABULAS QUE FAZEM ANALOGIAS COM A VIDA REAL, LEVANDO O(A) QUERIDO(A) LEITOR(A) A PENSAR E REPENSAR AS SUAS ATITUDES COTIDIANAS.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 29 de ago. de 2019

Pré-visualização do livro

SINOPSE:  ESTE  LIVRO  TRATA-SE  DE  HISTÓRIAS,  CONTOS  E  FABULAS 

QUE  FAZEM  ANALOGIAS  COM  A  VIDA  REAL,  LEVANDO  O(A) 

QUERIDO(A)  LEITOR(A)  A  PENSAR  E  REPENSAR  AS  SUAS  ATITUDES 

COTIDIANAS. 

ORELHA DA CAPA:     Esta obra tem por objetivo, além de entretenimento para os

leitores  levar  os  mesmos  a  refletirem  sobre  suas  atitudes  perante  aos  outros

indivíduos, ao seu local de trabalho, ao meio ambiente em que vive, entre outros. São

histórias,  contos  e  fábulas  aprendidas  durante  a  minha  vivencia  como  educador,

devido a minha participação em diversas conferências, curso de formação continuada

para  professores,  cursos  de  relações  interpessoais,  de  direção  escolar,  de  técnico

administrativo  escolar.  Em  cada  uma  dessas  participações  sempre  havia  uma

dinâmica  diferenciada  entre  os  participantes,  que  se  começava  com  o  conto  de  uma

história da qual se deveria extrair a sua moral, sendo premiado aquele que soubesse o

seu significado. Então decidi aplicar a mesma estratégia com os meus alunos e qual

foi  a  minha  grande  surpresa  em  saber  que  os  mesmos  melhoraram  tanto

individualmente, quanto nos resultados das notas bimestrais, uma vez que as aulas se

tornaram muito mais lúdicas e menos cansativas. 

SOBRE AUTOR: Sobre o autor: Sebastião Ferraz de Almeida, brasileiro, casado com

Darci  Rodrigues  de  Almeida,  pai  de  cinco  filhos,  Rodrigo  César,  Amanda  Lima,

Rodolfo  Cesar,  Daniel  Lucas  Mendes  e  Jemima  Daria  Mendes,  nascido  na  cidade

Cáceres  em  Mato  Grosso,  no  dia  07  de  Fevereiro  de  1956,  portador  da  RG  nº

015.552-7  e  CPF  nº  156.866.121-53,  e    Graduado  em  Licenciatura  Plena  em

Matemática  pela  Universidade  Federal  de  Mato  Grosso-UFMT.  Atualmente  é

professor  concursado  da  rede  pública  estadual,  onde  foi  diretor  escolar  em  dois

municípios; Primavera do Leste MT, no ano de 2006 e Cáceres MT no ano de 2016.

No momento é professor de matemática do ensino básico em Cáceres MT 

SOBRE O LIVRO:     No decorrer da minha vida acadêmica aprendi de outra mestra

Dra.  Ivone  Boechat  nascida  no  Rio  de  Janeiro,  que  o  cérebro  humano  somente

consegue ficar ligado para o aprendizado pelo período curto de vinte minutos, após

este  tempo  o  mesmo  se  desliga  para  descansar.  Após  descanso  de  pelo  menos  10

minutos ele volta a se ligar novamente. Nesse período de descanso do cérebro, faz-

se necessário que se introduza um conteúdo mais suave para que o mesmo relaxe. E

dos  conteúdos  que  eu  uso  em  minha  sala  de  aula  está  o  de  contar  minhas  histórias,

contos e fábulas, pedindo que os mesmos me dêem a sua moral da história. Foi um

sucesso  total.  Com  a  cabeça  descansada  os  alunos  prestaram  mais  atenção  aos

assuntos ministrados e assim suas notas que na maioria, mal alcançavam a nota cinco,

passaram  a  atingir  a  incrível  média  nove  e  em  Matemática.  E  o  mais  importante

ainda  foi  que  ao  contar  as  minhas  historias  no  Centro  de  Educação  de  Jovens  e

Adultos  em  Primavera  do  Leste,  uma  das  alunas  me  procurou  no  dia  seguinte,  para

além de me agradecer, testemunhar que na noite anterior ela estava para se suicidar,

pois  a  sua  vida  familiar  estava  dilacerada,  mas  ao  ouvir  a  minha  historia  e

compreender a sua moral, ela decidiu  encarar as dificuldades de frente e desistiu do

terrível ato. Então com isso espero que esses meus contos também sirvam para ajudar

a  todos  os  que  precisam  de  uma  palavra  amiga  ou  de  encorajamento,  quer  sejam

professores, alunos ou pessoas comuns. Abraços a todos. 

ÁGUIA E A CORUJA 

Certa vez, numa floresta, muita bonita e tranqüila, onde havia toda espécie de

plantas e animais e todos viviam em harmonia, de repente pareceu por lá um gavião e

este como estava muito faminto passou a devorar todos os filhotes dos pássaros que

se encontravam em seus ninhos, nos altos das árvores por onde passava. 

A  dona  coruja  como  há  pouco  tempo  havia posto  seus  ovos  e  seus  filhotes  estavam

nascendo temeu por eles e com coragem de mãe, foi à procura do senhor gavião. Ao

encontrá-lo  disse-lhe:  Senhor  gavião  sei  que  o  senhor  é  forte  e  poderoso  e  que

ninguém pode parar o senhor e como o senhor tem devorado quase todos os filhotes

da floresta eu e venho humildemente implorar para que o senhor não devore os meus. 

O  gavião  lhe  respondeu:  A  senhora  coruja  é  realmente  corajosa  ao  vir  em  meu

encontro  por  esse  fato,  eu  prometo  não  devorar  os  seus  filhotes,  mas  como  poderei

reconhecê-los para não devorá-los? 

A coruja falou: É fácil senhor gavião, os meus filhotes são os mais lindos desta

floresta. O Senhor gavião assentiu: Tudo bem, então pode ir em paz, nada acontecerá

aos seus filhotes. 

A dona Coruja foi embora feliz e contou esse fato a todos os seus amigos. 

Passados  alguns  dias,  ao  retornar  ao  seu  ninho,  os  animais  e  as  aves  seus

amigos disseram  à  dona  coruja  que  o  gavião,  veio e  devorou  todos os  seus  filhotes.

Desesperada  dona  Coruja  foi  procurar  o  senhor  gavião.  Ao  encontrá-lo  disse:  O

senhor  prometeu  não  devorar  os  meus  filhotes  por  que  então  descumpriu  a  sua

promessa? 

O  senhor  gavião  respondeu:  Não  descumpri,  não,  a  senhora  me  disse  que  os  seus

filhotes eram os mais lindos da floresta, não foi? Pois eu só devorei os mais feios que

encontrei. 

Moral da história: O Amor faz com que consideremos nossos filhos sempre os mais 

belos de todos. 

ASSEMBLÉIA DAS FERRAMENTAS 

Certa  vez,  em  uma  bem  montada  marcenaria,  as  ferramentas  ali  existentes

resolveram fazer uma assembléia, para descobrirem entre elas, quais eram mais úteis

para o seu dono. 

A fita métrica falou: E usou mais importante, pois, sem mim, tudo ficaria sem 

medidas exatas e com tamanhos desiguais. Então, o serrote disse: Não! Eu sou o mais

importante  do  que  adiantaria  ter  medidas  e  não  ter  um  serrote  para  cortar  as

madeiras? 

Depois foi a vez das tábuas falarem: Nós somos as mais importantes, pois sem

nós, como se construir algo? 

Agora  foram  os  pregos  que  se  manifestaram:  de  que  adiantam  todos  vocês  se  não

tiverem os pregos para fixar umas nas outras? 

Foi  a  vez  do  martelo  agora:  E  de  que  servem  os  pregos,  se  não  tiverem  o

martelo para pregá-los? 

No  momento  em  que  discutiram  sobre  esse  assunto,  entrou  no  salão  o  dono  da

marcenaria  e  apanhando  algumas  tábuas,  colocou-as  sobre  uma  mesa  e  com  a  fita

métrica, riscou algumas medidas, em seguida apanhou o serrote e recortou as tábuas,

após lixá-las e envernizá-las apanhou os pregos e o martelo e pregando as tábuas uma

a uma, conforme o modelo pré-estabelecido construiu um lindo armário de cozinha. 

Moral da história: Nunca se julgue como melhor de todos, pois num grupo ou numa 

sociedade organizada faz-se necessário o talento que Deus deu a cada um.