Não existe a máquina do tempo
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Sobre este e-book
Neste livro, especificamente, Roberto Caroli, salvo algumas exceções, optou por poemas curtos e mesmo micros, de forma livre e pós-moderna. O poeta teve a preocupação de, a princípio, deixar as formas poéticas como Aldravia, Quinta, Poetrix etc, separados por partes no livro. Só que a poesia, assim como a água, gosta de criar o seu próprio percurso. Por isso, há sim uma separação em partes e uma mistura enfim.
Alguns poemas são densos, dramáticos... outros são leves até demais! Uns querem levar uma mensagem e talvez não consigam. Outros, não têm nenhuma intenção de levar uma mensagem, no entanto talvez a levem. A poesia funciona assim mesmo, não depende do poeta e sim do leitor, se há ou não uma mensagem. Quando isso ocorre, o poema cumpriu seu objetivo e desejo: tocar no coração ou na consciência do leitor tornando-o um cúmplice ou, se preferir, um coautor. Seja como for, que você leitor, possa ser um cúmplice, um coautor, ou melhor: um propagador da poesia contida neste livro. Boa leitura, boa viagem poética!
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Não existe a máquina do tempo - Roberto Caroli
O espelho da alma
Olho no espelho
e vejo minha imagem invertida:
pálido
sem viço
taciturno...
Quem é esse ser assombroso?
O espelho está avariado?
Não. Sou eu que estou longe da luz.
As forças do mal me circundam...
Como vim parar aqui?
Vem meu Mestre, dá-me tua mão.
Vou me esconder em ti...
Eu aceitaria seus espinhos
Eu aceitaria seus espinhos
se você me desse também
a maciez de suas pétalas
e o olor de seu perfume...
mas você só quer me dar os espinhos,
então não quero...
Quer ser regada,
quer ser cultivada,
mas me nega o néctar e o perfume
e a outros oferece.
Assim não te quero, orquídea negra!
Eu vou ao campo
buscar uma flor do cerrado
com sua rústica beleza,
com sua força absorvida da intempérie.
Ela não me há de negar
a maciez das pétalas
nem o olor do perfume,
e não me dará espinhos.
Não precisei cultivá-la,
tampouco irei regá-la...
Assim eu quero.
Quero escrever um poema
Quero escrever um poema
em que minha alma não se exponha.
Um poema que me descreva
sem me revelar.
É possível?
Temo que não.
E se eu me esconder
por trás de um pseudônimo?
E se eu conseguisse imitar
o estilo de Augusto dos Anjos?
Ninguém saberia
que sou eu por trás dos versos...
Mas seria falsidade ideológica
ou falsidade poética, sei lá.
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