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Metamorfose Poética
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E-book91 páginas29 minutos

Metamorfose Poética

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Sobre este e-book

O artista realmente é um ser diferenciado. João Lourenço Monteiro Molina transparece o mais pacato dos terrestres, porém sua poesia é efervescente. Tanto pela temperatura das palavras quanto pela variedade de temas; mesmo quando escreve ternamente: “Não é nada em fantasia/ Sonhos em erupção/ Você existe mesmo”. Caro leitor, estes 80 poemas, em prosa ou verso, representam apenas um décimo de toda sua produção inédita, como afirma sua irmã, fiel escudeira, Sandra Maria Molina. Ou seja, outros livros que, hoje, estão em estágio de forno, surgirão como aves sagradas. As temáticas variadas nos tiram o fôlego, sempre carregadas de sentimentos, os mais puros e encantadores que nos chegam vivos às emoções. Os textos mostram corpos pulsantes. Tematizam o amor, o mundo campeiro, a ausência saudosa, o medo – enfim, uma Metamorfose Poética que resulta no corpo vivo de um livro. O primeiro de muitos do poeta João Molina, lançando versos a um mundo muito vivo e múltiplo. Bom proveito! Rossyr Berny - editor Academia Rio-Grandense de Letras
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de ago. de 2023
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    Metamorfose Poética - João Molina

    Sinais de Vida

    Fui me apaixonar pelo meu sonho

    Busquei no inconsciente o meu prazer

    Já tinha encontrado sombras incertas,

    Mas as formas eram para mim mesmo.

    Ganho sem jogar, nem apostas fiz.

    Ficaram rastros no portão, na porta,

    No carpete da sala e no seu quarto.

    Nos lençóis, marcas de amor.

    Sinal que ali deixei de sonhar.

    Perfume que deixou ao ir embora.

    Felicidade sem pagamento de cachê.

    Então, você e eu, ainda somos mais.

    Que bata a saudade na porta agora.

    Entre correndo e faça estragos.

    Mas que, logo após, você venha atrás.

    Gostosa herança ganhei para mim, você!

    Obrigado mulher, por ser tu, em mim.

    Por carregar emoções junto de ti,

    Me deixando passar a história,

    Continuando minha vida no seu corpo.

    Primeira vez

    Não é a primeira vez que te vejo.

    Não é a primeira vez que quero o seu beijo.

    Não é a primeira vez que sonhei contigo.

    Não é a primeira vez que esconde-se de mim.

    Não foi a primeira vez que te mandei bilhetes de amor.

    Não é a primeira vez que preciso falar de mim.

    Passa o tempo, e o desejo lança amor.

    Um lance de trinta metros... Às vezes menos.

    Não é a primeira vez que te culpo por fugir de mim.

    Agora, as primeiras vezes quase deixaram de ser…

    Dependeu de mim, mas me retrai e não te falei nada.

    Espero poder contar a história de nosso amor...

    Como tudo depende de mim, vou matar esse tempo que falta,

    Que deixei escapar, por medo de estar em sonho.

    Já é hora desta primeira vez acabar de uma vez,

    E a gente se beijar e fazer amor, por amor.

    Nunca mais guardar saudade dentro do coração.

    Falar de amor hoje

    Eu queria arrumar uma forma de te provar o meu amor.

    Queria fazê-la entender, que o vento também fala por mim.

    O estalar das chamas da lareira, é amor crescente.

    Quero retirar muros, onde esconde um monte de amor;

    Falar ao mundo, que a melhor coisa da vida agora, é viver.

    Tirar as máscaras antigas, guardar velhas lembranças.

    Não escondê-las tanto assim.

    Criar clima favorável para si.

    Tudo é tão reparador, imaginável, e pega mais que chiclete.

    Mas, alguém me contestará: será mesmo, o que escreveste?

    Ora, como seres humanos, sofremos mutações.

    Quando acordamos, vais dar visitas a médicos.

    Uma confusão difícil, até sairmos dela.

    Eu queria

    Queria saber interpretar teu sonho.

    Saber o que dizem seus lábios ao ver-te.

    Quando sozinha estiver,

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