E como fala o coração
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E como fala o coração - J. G. Amorim L.
Capítulo I
Alice sentiu aquele calor bom nas pontas dos dedos e imaginou o quão bom seria namorar o Sol.
Alice já era moça, quando adquiriu o hábito de se debruçar na janela do quarto para observar o dia virar noite. Na maioria das vezes, os seus pensamentos ficavam entre os acontecimentos do dia e nada além. Contudo, inspirada pela história que ouviu dos seus avós, uma noite atrás, Alice começou a ir mais longe e, com toda a distância que ganhava, passou a se aborrecer com a vida simples e monótona que levava.
Num desses dias monótonos, debruçada na janela vendo o pôr do sol, Alice se perguntava o motivo dos dias passarem tão rápido e, enquanto seus pensamentos eram emendados com o desejo de viver o romance da história que seus avós lhe contaram algumas noites atrás, ela se levantou da janela para acender a primeira vela que lhe faria companhia naquela noite.
Brincando com a vela que acabou de acender, Alice sentiu aquele calor bom nas pontas dos dedos e imaginou o quão bom seria namorar o Sol.
O Sol subiria ao céu ainda mais cedo, chamaria o meu nome e, o dia inteiro, seria testemunha do nosso amor. Desta maneira, todas as coisas diriam: Essa é a felicidade, tão simples e bela, com abraços tão aquecidos quanto se espera.
Encantada e perdida em seus pensamentos, Alice se jogou na cama e sequer viu quando o vento soprou forte e apagou a chama de sua vela.
Dentro de mim
O cérebro e o coração
Brincam de cabo de guerra
As cordas são os meus sentimentos
O nó da vitória está preso na minha garganta
E assim estou
Com meus sentimentos sendo puxados
Por um e por outro
E já ficou um tédio
Eles têm quase a mesma força.
Meu cérebro diz que não aguenta mais o tanto de pensamento que eu tenho, me pede o tempo todo para parar.
Meu coração, mesmo cansado, continua pulsando e, estas