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Sexualidade: Precisamos falar sobre isso
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Sexualidade: Precisamos falar sobre isso
E-book102 páginas1 hora

Sexualidade: Precisamos falar sobre isso

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Sobre este e-book

Falar sobre sexualidade é um grande desafio. Mas, depois de anos clinicando, escutando e orientando pacientes em situações corriqueiras e, também, exóticas, os doutores João e Lígia desejaram falar de sexualidade — sempre abordando a verdade e buscando suprimir impressões próprias e vivências pessoais. Então, perguntaram ao Senhor qual seria a missão do casal, para além do atendimento médico.
Eles oraram por essa causa, e o Senhor concedeu ao casal inúmeros convites. Restava a eles buscarem a melhor capacitação a fim de atenderem ao chamado para conversar e explicar sobre sexualidade — um assunto relevante no tocante ao relacionamento humano — e para abençoar o próximo por meio da junção da Ciência e da fé.
Nas páginas deste livro, o leitor compreenderá o sexo como uma dádiva de Deus ao casal recém-criado — nossa referência inicial —, e também aprenderá que Deus tornou homem e mulher plenos na união em amor e autorizou-os a povoarem a Terra.
Os doutores João e Lígia não têm a intenção de extinguir o assunto nem mesmo de legislar sobre o certo e o errado, mas, sim, de acrescentar conhecimento e entusiasmo santo ao assunto. Os capítulos tratarão dos seguintes temas:
Precisamos falar sobre isso
Ciência e fé
Por que somos tão diferentes?
Entendendo as diferenças
A sexualidade nas últimas décadas
A sexualidade hoje
O cinema reproduz a vida real?
Entre espécies
Pornografia
Uma só carne
É permitido?

Junte-se aos autores nesta jornada de vida! Tenha uma boa leitura e seja bem-vindo ao relacionamento santo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de nov. de 2022
ISBN9786557600221
Sexualidade: Precisamos falar sobre isso

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    Sexualidade - Lígia Helena Melo

    Capítulo 1

    PRECISAMOS FALAR SOBRE ISSO

    Falar sobre sexo, às vezes, é cruel, tanto para quem escuta quanto para quem fala. Entendemos que a sexualidade é um presente de Deus para o casal: E os abençoou, dizendo: — Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem. E tenham poder sobre os peixes do mar, sobre as aves que voam no ar e sobre os animais que se arrastam pelo chão (Gn 1.28). Sendo um presente oferecido mutuamente entre o casal, o inimigo se atenta às brechas criadas no relacionamento de modo a usá-las com o objetivo de destruir o plano de Deus.

    Muitos anos após a celebração matrimonial no Éden, Jesus Cristo, da Judeia, fez ecoar a mesma recomendação dada no primeiro casamento:

    Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu (Mt 19.6).

    Para a plenitude da união do casal instituído por Deus, hétero, monogâmico e temente a Ele, tal declaração corrobora a sexualidade na função abençoadora da multiplicação. Ambos, sendo uma só carne, perpetuam as gerações em cumprimento à ordem de Deus.

    Infelizmente, em consequência da queda do homem e da entrada do pecado na humanidade, o inimigo das nossas almas, a antiga serpente, sagazmente, continuou semeando dúvidas e empecilhos no coração humano para distorcer o correto uso do presente dado por Deus: o sexo.

    Como forma de manipular o homem, induzindo-o ao erro e a não obediência aos princípios de Deus, a comunicação distorcida e a mentira, como resultados da influência de Satanás, seriam obstáculos para a obediência do homem a Deus.

    Pouco se fala atualmente sobre sexo. Geralmente, esse assunto não é tratado de forma esclarecedora, e as pessoas nem mesmo agradecem a Deus por esse presente dado aos homens.

    A deformada orientação religiosa dos nossos antepassados, consequência de uma colonização sob a égide católica romana, associava qualquer relação íntima entre o casal ao pecado.

    No romanismo, a tão celebrada virtude da maternidade, em alguns períodos da nossa história, trazia consigo uma espécie de mancha por conta da ilicitude do condenável ato sexual.

    Precisamos falar sobre isso!

    Nossa experiência em palestras e aconselhamentos a serviço do Senhor tornou perceptível alguns pontos de dificuldades na vida íntima de cada casal. Veja a seguir algumas dessas dificuldades.

    Falta de comunicação

    Esta é a primeira dificuldade. Em muitos relacionamentos observamos que não há um diálogo sobre sexo em nenhum momento ou lugar. Infelizmente, quando o assunto é abordado, percebemos inúmeras distorções em seus princípios, em suas funções e em suas práticas.

    Nossa educação teve em sua base uma influência dos ensinamentos religiosos provenientes do catolicismo, tendo nesses ensinamentos um distanciamento dessa discussão, devido aos costumes.

    Alguns, de forma equivocada, relacionam a prática sexual à impureza, tomando por base Maria, mãe do Senhor, que engravidou sendo ainda virgem. No entanto, considerar a maternidade um evento sagrado, e o sexo um ato impuro, é uma maneira absolutamente errônea de interpretar o texto bíblico.

    A gravidez de Maria, ainda virgem, não traz manchas nem abominação à prática sexual; antes, reafirma a natureza de Jesus: 100% humana e 100% divina. Com Sua natureza, Jesus pôde se tornar sacrifício pela humanidade, pois somente através do Filho de Deus a expiação pelos pecados do homem seria completa e indiscutível.

    Outros, ainda, igualmente equivocados, não compreendem as palavras de Paulo aos Coríntios (1 Coríntios 7.1,2): Agora vou tratar dos assuntos a respeito dos quais vocês me escreveram. Vocês dizem que o homem faz bem em não se casar. Mas eu digo: já que existe tanta imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher, o seu próprio marido.

    Paulo tinha o conhecimento de que o homem que não conhecesse a Deus seria entregue às paixões do mundo. Por isso, sua palavra sobre a opinião dos homens quanto à abstenção do casamento e a sua orientação sobre a prevenção contra a imoralidade sexual foram provenientes de Deus, marcando os limites para um relacionamento correto e saudável dentro da vontade divina.

    Eles dizem que são sábios, mas são tolos. Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros (Rm 1.22-24).

    O afastamento do homem com relação a Deus e aos Seus princípios teve como resultado uma falta de diálogo, impedindo a discussão e o pensamento sobre o tema do relacionamento íntimo do homem.

    Falta de entendimento

    Com a distorção que o inimigo gera nas instruções de Deus, a adição de significados errôneos às palavras do Senhor e a falta de entendimento e intimidade do homem com Deus, não há um início de conversa sobre o assunto com bases firmes na Palavra.

    De maneira geral e independente do assunto abordado, quando há lacunas no conhecimento, as crendices, as lendas e os costumes baseados na cultura local tomam a forma de verdade. Sim, peça sabedoria e grite pedindo entendimento. Procure essas coisas, como se procurasse prata ou um tesouro escondido. Se você fizer isso, saberá o que quer dizer temer o Senhor, e aprenderá a conhecê-lo. É o Senhor quem dá sabedoria; a sabedoria e o entendimento vêm dele (Pv

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