Da Ponta do Prego... Trajetória de uma Professora
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Sobre este e-book
Cresci em meio a muita carência material, mas nada apagava o grande sonho de ser um dia uma professora que lutasse por uma educação de qualidade e contra as injustiças sociais. Sonhava em ser uma mestra consciente e apaixonada pela educação.
Da ponta do prego... Trajetória de uma professora traz oito cartas em que narro as histórias da minha trajetória, com todas as lutas e mais lutas, e também os muitos sucessos conquistados. Convido vocês, leitores queridos, para apreciar a leitura desta obra e ver que a minha jornada não foi fácil, porém foi enriquecedora e cheia de significados potentes que me conduziram por longos 46 anos na educação. Este livro traz a seguinte mensagem: NUNCA DESISTAM DE SEUS SONHOS POR MAIS DIFÍCEIS QUE SEJAM OS CAMINHOS A PERCORRER! Sigam em frente.
Boa leitura!
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Da Ponta do Prego... Trajetória de uma Professora - Sibéria Regina Carvalho
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO LINGUAGEM E LITERATURA
Ao meu pai, Erotheu (in memoriam), que sempre torceu por mim.
Ao meu marido, Carlos, por fazer parte do meu caminho há 48 anos, companheiro de todas as horas, a quem devo todo o sucesso do meu trabalho.
Aos meus filhos, Fabiana e Jean Carlo, que entenderam o meu sonho,
torceram por mim e me apoiaram em todas as minhas decisões.
Ao meu neto, Lucas, pela esperança de dias melhores,
sem preconceito e com menos desigualdade social.
À minha mãe, Iracema (in memoriam), que me ensinou as primeiras letras e palavras, a quem devo a vida e a vontade de vencer.
Mãe, eu me lembro!
Eu me lembro... Eu me lembro...
A casa de taipa
nas noites de lua,
o céu bordado de estrelas
penetrava por entre as fendas,
e no chão de terra batida
desenhava infinitas rendas.
E nessa imensa lousa de terra,
dia e noite, noite e dia,
as letras descortinavam,
da ponta de um prego,
o instrumento da alegria,
e o mundo letrado surgia.
Professora? Nem tinha!
Ou melhor, tinha todas:
a amiga, a companheira, a mãe
que deu à luz a vida.
E, mesmo sem teoria,
os olhos para o mundo abriam.
A da asa do bule.
B do bule e da bacia.
O B que abraçava o A
e o Ba da bala surgia.
Vamos escrever de carreirinha,
Filha minha?
E as letras davam-se as mãos,
Uma após outra,
e as palavras nasciam.
Eu me lembro... Eu me lembro...
Das primeiras letras, das primeiras palavras...
Eu me lembro... Eu me lembro...
(Sibéria Regina de