A poesia que habita em mim

De Alba Escoder

Caos Poético
A vida me destrói todos os dias
Mas olha só que ironia
Pego essa dor e transformo em poesia
Todo caos que habita em mim
Eu transcrevo em linhas
Todo sentimento
Vira um verso
Aqui é onde eu me expresso
Sem armadura, sem máscaras
Apenas eu
Face a face com o meu universo
Com a minha verdade
Tentando de tudo
Para que cada estrofe desses poemas
Aliviem, de mim, uma parte
Dessa imensa confusão
Que existe dentro do meu coração
Tentando enxergar além da brutalidade do mundo
Um lugar recluso
Onde eu possa ficar
Sem pessoas apontando minhas falhas
Apenas um momento de paz
Entre mim e minha alma.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 5 de dez. de 2022
• ISBN: 9786525431932

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Prefácio

Cada um tem uma maneira de se expressar. A arte nos permite isso de diversas formas e a que melhor se encaixou comigo foi a poesia.

Aqui, sentimentos e pensamentos tomam forma e voz. Aquilo que muitas vezes é mantido guardado, mas grita para ser exposto. Temos sentimentos que precisam ser enxergados pelo mundo.

Neste livro eu espero que vocês possam se sentir compreendidos, quero que sintam a poesia abraçando vocês e fazendo o papel dela, que é colocar toda a bagunça que há dentro de nós em ordem, é dar sentido para aquilo que pensamos ter perdido.

Eu senti o peso de cada palavra aqui escrita e espero que, de alguma forma, vocês possam sentir também. Que a poesia possa te tocar e fazer você ter um reencontro com si mesmo.

Vá de coração aberto e boa leitura.

Agradecimentos

Tenho muitas pessoas a agradecer, principalmente minha família e amigos que me apoiaram até aqui. Em especial a Celine, Karynne e Ellen, que, quando eu pensei em desistir, me fizeram prosseguir com o meu sonho. Obrigada a todos pelo apoio e pela fé que tiveram em mim. Finalmente cheguei até aqui.

Dedicatória

Eu dedico estes poemas a todos aqueles que são corajosos o suficiente para se permitir sentir. Aqueles que, mesmo com medo, não fogem de seus sentimentos, que, até o fim, são intensos.

Depressão

A morte vive a me chamar

E o que eu farei se não escutar?

A angústia e a dor

Se tornaram meu lar

Apenas queria um lugar

Onde a calma me fizesse repousar

Ô vida amarga, tanto bates-me

Que já não sinto dor em apanhar

Cada vez sinto menos

E menos humano me torno

Sinto-me dentro de um cubo de vidro

Como se estivesse me afogando

Eu grito, mas, de lá, som algum sai

Vejo-me gritando num silêncio

Silêncio que me ensurdece

No fim das contas, não sentir

Não passa de um vazio arrasador

Que acaba te engolindo

E levando você ao mais profundo abismo

O abismo da alma

Onde apenas a escuridão reina

E o medo te devora

O resto de consciência em mim diz

"Saia, agora!!

Ou isso pode não ter volta."

Eu tento escutar

Mas o futuro é incerto

E eu vivo no agora

O que será de mim daqui a algumas horas?

Só irei saber se chegar lá

Mas, enquanto isso

Uma batalha dentro de mim

Me ponho a lutar

Vida ou morte

Qual irá ganhar?

Alma Cansada

Não me sinto bem

Tentando seguir meu caminho

Dou dois passos à frente

E me vejo de volta ao passado, sozinho

Meu coração é um caos

Sentimentos que florescem

Sem que eu sequer saiba explicar

Tudo é muito intenso

Isso me assusta

Não sei se sou forte o suficiente

Para os meus medos encarar

Eu procuro, mas não encontro

A paz que um