O Caos Depois
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O Caos Depois - Ana Cláudia G. Godoi
Parte 1
A faísca
É a primeira chuva depois de um mês suportando calor e tempo seco. Estou em frente à janela, o vento fresco me envolve, e eu daria tudo para me congelar neste instante. Minhas preocupações parecem tão pequenas agora, até um pouco ridículas; e o frescor da chuva — mesmo que leve — acende o melhor de mim.
O que mais gosto de observar é a rua molhada por conta das luzes alaranjadas refletidas no asfalto... tudo parece uma linda pintura de Van Gogh.
A chuva aumenta; e, mesmo sendo madrugada, há muitos carros por aí, assim como algumas pessoas vagando a esmo.
Gostaria de correr por essa rua agora, deixar o presente me engolir enquanto ganho velocidade.
Queria sentir essa liberdade pelo menos uma vez na vida...
A angústia quando colocada em versos
Vira poesia
O temor da alma acompanhada de notas
Vira música
O terror da humanidade contado em prosa
Vira romance
O sangue representado em vivo vermelho
Vira pintura
Mas a vida sem arte
Vira abismo
Às vezes queria ser capaz de desligar meu coração, nem que fosse só por alguns milésimos de segundo. Estou cansada de me preocupar demais, ansiar demais... realizar qualquer sonho parece uma utopia distante e impossível, porque sou fraca e covarde, por isso sempre tento encontrar um jeito de fugir, nem que seja em algum lugar dentro da minha mente, onde sei que estarei sozinha e, de certa forma, livre.
Já parou para pensar que quanto mais você anseia por algo mais distante parece estar?
Entrei, novamente, em um antigo ciclo vicioso
Sinto falta do chamego de alguém,
mas não sei quem é...
todo dia quero chorar sem motivo.
Meu coração se aperta por um amor esquecido. Sinto que o conheço há muito tempo, mas sempre que tento buscá-lo em minha mente uma enorme confusão encobre qualquer chance de lembrar de algo.
No fim, só quero chorar ou gritar até ser ouvida por ele... tenho esta breve e fugaz memória de quem seja, de sua voz e como me sinto quando estamos juntos.
Soa estranho, mas já o vi em sonhos algumas vezes...
Nos momentos mais desesperadores, tenho vontade de procurá-lo em todo lugar, em qualquer pessoa. É assim que coloco meu coração em perigo, ao me entregar ao primeiro que me faça sentir conforto.
O problema é que estou ficando cansada, porém a ideia de desistir nem passa pela minha cabeça, exaurindo-a ainda mais. Como serei capaz de superar ou encontrar um amor tão abstrato?
Só espero que não leve uma vida inteira...
Posso não saber seu nome
Na verdade, nada sei sobre você
Sua existência é uma linda incógnita diante de mim
Meus olhos brilham ao tentar lhe desvendar
Minhas mãos tremem de desespero
quando penso em perguntar seu nome
Estou tão perto de você e, ao mesmo tempo, tão longe...
Há uma parte dentro de mim que pensa em você...
Esta parte insiste em buscar seu cheiro e o gosto de café invadindo o beijo...
É uma droga!
Estagra os meus planos de tentar, miseravelmente, ser feliz sozinha.
Detesto que seu abraço se encaixa tão bem no meu...
Até quando vamos durar?
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Na verdade, sou apenas uma massa que se molda na companhia de alguém.
Não sou fixa, muito