Chiclete
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Chiclete - Laura C. Cunha
Adoecimento
Ruminações
O que fizeste comigo
ainda me assombra.
Os teus olhares
continuam me perseguindo em outros olhos.
Tuas mãos, continuam me tocando
através de outros dedos.
Teu cheiro de perfume e cigarro
às vezes inunda minhas narinas.
E meu coração acelera,
o estômago embrulha.
Você é inevitável, mesmo quando ausente.
Você
Você continua vivo em minha memória,
mas eu vou morrendo aos poucos.
Você é passado,
mas mancha meu presente.
Quando descobri as brincadeiras adultas
Você me mostrou, em se celular,
uma cena que eu não poderia entender,
não com meus olhos de criança.
E suas mãos…
nunca estavam onde deveriam.
Como você me deformou
A doença dói.
A deformidade perturba.
Mas ainda respiro.
Nesse corpo que, padecido,
ainda me é querido.
Nesse corpo que, maculado
por mãos ignóbeis,
chora por todos que não podem
Homens
Na minha vida, houve homens
cujos olhos eram similares.
E eles diziam se me amares…
Mas as promessas se dissolveram
Pois os homens distorceram
minha visão e sanidade
para legitimarem a crueldade.
Assim, a minha dignidade arrefeceram.
Porque pensei que gostava
do sangue escorrendo pela pele.
Os gritos para teu prazer! Me flagele.
Fiz assim, mas
meu gozo nunca veio,
porque Adão do erro proveio.
Sobre ser Mulher
Nunca assinei um contrato
para dizer que este corpo é meu.
Talvez seja por isso
que todos se sintam proprietários
do que há entre minhas pernas,
entre os hemisférios do meu cérebro,
entre meus seios.
Sempre estou no meio do caminho.