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Duras Crises Grandes Sonhos: Seu sucesso depende de como enfrenta os desafios
Duras Crises Grandes Sonhos: Seu sucesso depende de como enfrenta os desafios
Duras Crises Grandes Sonhos: Seu sucesso depende de como enfrenta os desafios
E-book102 páginas2 horas

Duras Crises Grandes Sonhos: Seu sucesso depende de como enfrenta os desafios

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Sobre este e-book

Você já pensou que as crises da sua vida podem ajudar a realizar os seus sonhos? Todos nós temos sonhos e gostaríamos de vê-los realizados. Por outro lado, temos crises e sofremos. Por quê? Os sonhos e as crises fazem parte do nosso dia a dia, mas a questão é o que fazemos com eles. Esse é o grande confronto pelo qual todos nós passamos - o conflito entre a realização dos sonhos e as crises da vida. Certos momentos parecem-nos que quanto mais desejamos realizar nossos sonhos, mais lutas nos sobrevêm, tornando as coisas mais difíceis. Este livro passa uma nova perspectiva a respeito de "sonhos x crises". Não importa se você é daqueles que luta até a última gota de sangue ou se olha para a vida com sentimentos de perda e frustração. Em qualquer uma das duas categorias você pode ter uma nova perspectiva sobre a realização de seus sonhos. As lutas, as dificuldades e as crises da vida são inimigas. Elas contribuem para a realização dos mais profundos sonhos de nosso coração. Isto pode parecer absurdo e até contraditório, mas assim como uma pilha precisa de um polo positivo e de outro negativo para produzir energia, podemos dizer que os sonhos são o nosso polo positivo e as lutas o negativo que produzem a energia da nossa vida. A implicação disso é que nenhuma dificuldade ou luta que vivamos é perdida. Nenhuma crise pela qual você passa deve ser vista como maléfica. Tudo lapida a vida, molda o caráter, firma os valores e faz com que a realização dos sonhos seja muito mais sólida. As lutas e dificuldades dão sabor às vitórias.
IdiomaPortuguês
EditoraEnvisionar
Data de lançamento15 de jul. de 2022
ISBN9788592588137
Duras Crises Grandes Sonhos: Seu sucesso depende de como enfrenta os desafios

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    Duras Crises Grandes Sonhos - Josué Campanhã

    1

    A gente se acostuma

    Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia. Esta é uma crônica de Clarice Lispector, e quero fazer uma paráfrase dela para propor que você pense nos seus sonhos.

    A gente se acostuma a sonhar e não dar nenhum passo para realizar. E, porque não conseguimos sair do lugar, repetimos a rotina a semana inteira, o mês inteiro, o ano inteiro. A gente se acostuma a ir ao trabalho e fazer aquilo de que não gosta. E, porque precisamos trabalhar para ter o nosso sustento, não vemos possibilidade de arriscar e quebrar a rotina. E, porque não quebramos a rotina, usamos a mente para pensar nas coisas que gostaríamos de realizar, mas que não fazem parte da nossa agenda.

    A gente se acostuma a chegar no trabalho e só falar oi para as pessoas conhecidas. E, porque não falamos com as pessoas desconhecidas, nunca estabelecemos novos relacionamentos. E, porque não estabelecemos novos rela­cio­namentos, achamos algumas pessoas muito esquisitas. E, porque achamos alguns muito esquisitos, começamos a falar mal deles. E, porque falamos mal deles, um dia aqueles desconhecidos vão embora, para serem empreendedores e realizarem seus sonhos, enquanto nós continuamos no mesmo trabalho, apenas sonhando.

    A gente se acostuma com as dificuldades da vida. E, porque nos acostumamos com as dificuldades, não pensamos nas possibilidades. E, porque não pensamos nas possibilidades, não saímos para procurá-las. E, porque não saímos para procurá-las, todas as nossas energias são sugadas pelas dificuldades. E, porque não sobra energia para as possibilidades, elas ficam cada vez mais distantes, mesmo que às vezes estejam ao nosso lado.

    A gente se acostuma com o que as pessoas que estão ao nosso lado falam. E, porque aquilo que as pessoas falam é tão forte, isto se transforma numa verdade para nós. E, por se tornar verdade para nós, nunca questionamos se isto está sufocando nossos sonhos ou dirigindo nossa vida. E, por sufocar nossos sonhos, não pensamos, não criamos, não olhamos para novos horizontes.

    A gente se acostuma a ver o que acontece no mundo. E, porque nos acostumamos a simplesmente ver as notícias, isto não nos causa qualquer incômodo. E, porque não causa incômodo, também não esboçamos qualquer reação. E, porque não reagimos, perdemos a possibilidade de transformar os nos­sos sonhos na solução de algum problema do mundo.

    A gente se acostuma com o medo. E, porque nos acostumamos com o medo, deixamos de agir. E, porque não agimos, nossos sonhos ficam cada vez mais guardados num baú de ideias dentro de nossa mente. E, porque ficam guardados, deixam de produzir o efeito que poderiam. E, porque não produzem efeito, a vida de muita gente deixa de ser abençoada com uma ideia revolucionária, uma descoberta solucionadora ou um simples ato concreto.

    A gente se acostuma a viver na mesmice. E, porque a gente se acostuma a viver na mesmice, fica mais fácil deixar a vida passar. As pessoas nos veem como sonhadores e isto alimenta nosso ego. Para os outros e para nós mesmos, somos aquele tipo de pessoa que um dia vai dar certo, mas este dia nunca chega. A gente se acostuma com a posição de eternos sonhadores, mas esquece que sonhadores que não realizam também não deixam marcas no mundo.

    A gente se acostuma a comemorar o aniversário todos os anos. Tem festa, presentes ou churrasco. E, porque nos acostumamos a comemorar o aniversário, nunca pensamos em por que e para que viemos ao mundo. E, porque a gente se acostuma com isto, também nunca pensa em transformar o sonho em projeto ou as ideias em ação. De feto passamos a ser criança, de criança a adolescente, de adolescente a jovem, de jovem a adulto, de adulto a idoso. Em cada etapa acalentamos sonhos que envelhecem junto conosco e morrem sem nunca terem existido.

    A gente se acostuma a ser sonhador. E, porque a gente se acostuma a ser sonhador, isto cria em nós a paralisia dos sonhos. E, porque ficamos paralisados com os nossos sonhos, esquecemos até mesmo de dar o primeiro passo para realizá-los. E, porque não damos nem o primeiro passo, cultivamos apenas um olhar perdido na janela para um horizonte que nunca vai chegar.

    Nós temos costumes e nos acostumamos com eles. No entanto, não podemos apenas nos acostumar com os sonhos sem lutar por eles. Os sonhos requerem projetos, e quando permitimos que não apenas os sonhos, mas os projetos nos envolvam e nos levem à ação para concretizá-los, dá para ter esperança de que nossa vida sairá da mesmice, movida pela concretização dos nossos sonhos.

    Nós temos costumes e nos acostumamos com eles. Os sonhos pedem por ações, e quando tomamos a iniciativa de lutar pelos nossos sonhos, que nos levam a novas ações a cada dia, não dá para se acostumar com isto. A nossa vida será diferente a cada dia e fará diferença na vida de muita gente. O nosso passado será apenas uma rotina comparado às emoções que virão pela frente. A realização dos sonhos faz com que não nos acostumemos com a vida do jeito que ela é e lembremos que amanhã tudo pode ser diferente se eu der hoje um primeiro passo para concretizar os meus sonhos.

    Este é o meu convite a você. Quero lhe apresentar José, um personagem da história de Israel e do Egito, que teve um sonho aos 17 anos, passou por muitas lutas para realizá--lo, mas não ficou paralisado. A realização do seu sonho fez diferença da vida de milhões de pessoas. O mesmo pode acontecer com você. Dê o primeiro passo.

    2

    O sonhador e as crises da vida

    Por que temos crises na vida e sofremos? Esta é uma pergunta que muitas pessoas me fazem, e eu poderia oferecer uma lista de respostas para isto. Todos nós temos lutas na vida. Não existe uma só pessoa que viva sem dificuldades. Você pode ter muito dinheiro ou estudos, mas isto não o livra dos problemas. Você pode ter uma religião e uma família estruturada, mas isto também não elimina as lutas da sua vida. Você pode até evitar as crises, mas elas vêm como ondas e abatem a sua vida.

    De outro lado, todos nós temos sonhos na vida. Não importa que profissão você exerce, se é casado ou solteiro, se é jovem ou se já chegou à meia-idade, se mora numa cidade pequena ou numa capital. Os sonhos fazem parte do nosso dia a dia, mas a questão é o que fazemos com eles.

    Com isto, um grande confronto pelo qual todos nós passamos é o conflito realização dos sonhos versus crises da vida. Há momentos em que parece que quanto mais desejamos realizar nossos sonhos, mais lutas nos sobrevêm, tornando as coisas ainda mais difíceis. Você sonhou tanto em ter um filho, mas ele nasceu com alguma deficiência. Você sonhou tanto com uma determinada profissão, mas ainda não conseguiu uma chance para se tornar um profissional de sucesso. Você sonhou tanto em se casar, mas não contava com aquele câncer do seu cônjuge

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